Certamente as candidaturas sofreríam bem mais que os assalariados e o resultado eleitoral não seria o que vivenciamos depois da contagem dos votos do dia 5 de outubro passado, haja visto a saia curta que muitos candidatos enfrentaríam para obterem a grana da "boca de urna" que admito: movimenta a economia local, colocando míseros reais nas mãos de explorados, os quais alegram-se com a mixaria e curtem, como se estivéssem tirando a fóra daqueles que depois cobram alto pelo parco investimento, assaltando os recursos públicos na cara dura, ao invés de garantir tudo que foi balelizado nos programa de rádio, TV, sites e panfletos dos candidatos: Mais saúde, educação, segurança, são clássicos nos discursos messiânicos.
Assim caminha a letra morta que é nossa lei eleitoral.
Coisas assim apimentam o ditado popular: Não te mete em política sem dinheiro!
Mas isso não quer dizer que basta ter que tá eleito.
Vi e conversei com muita gente, antes, durante e depois do último Domingo e só me certifiquei: visual é instrumento que agrega valor, gera fixação mental mas não é tudo, carreata, militante remunerado, bandeiraço nos sinais, aterro, favorecimentos pessoais, compra de voto (boca-de-urna) apenas e tão somente, não resolvem a questão e a decisão fica mesmo é na mão dos eleitores que partem de diversos critérios para a escolha dos dito cujos. Ainda bem ou não, como diria meu amigo e companheiro anarquista, Jorge Costa.
Não tão obstante, saio deste processo eleitoral satisfeito com uma certeza e várias dúvidas.
A certeza: A militância Petista não fará campanha pro Duciomar Costa, o mesmo que ganhou o vulgo de falso médico e que apresentou na TV os 3 CPF´s do nacional, justamente dos petistas na campanha de 2004.
As dúvidas?
Muitas, entre elas:
Jader trama lançar candidato ao governo ao invés de apoiar o PT em 2010 e por isso a sinuca de bico e a busca pelo tapetão, ops!, digo: justiça?
A seguir, cenas dos próximos capítulos do duelo do ano em Belém: Alien x Predador.
Valei-me Nossa Senhora de Nazaré!
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