A crise entre PT e PMDB tendo como palco o governo do Pará, distante de ser explicada por uma fissura local entre a governadora Ana Júlia e e Deputado Federal Jader Barbalho, merece ampliação até visualizarmos o status quo político, para chegarmos até o perfil de cada um dos partidos, e é claro, uma análise sobre o governo e a sucessão de Lula, além de tudo que isso significa.
Com estes elementos na mesa podemos concluir o seguinte:
1. Logo que a Auditoria do Estado detectou "problemas" no Orphir Loyola e como consequência em diversas diretorias da SESPA, sem falar do DETRAN, o PMDB acionou a deputada Simone Morgado - Presidenta da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALEPA para fazer um levanta ern e o jornal de Jader (Diário do Pará) passou a hostilizar secretários e "detonar" suas secretarias, tais como, Waldir Ganzer, Claúdio Puty e Walmir Ortega.
2. O fisiologismo do aliado e parceiro - considerado imprescindível - à eleição de Ana Júlia, chegou ao governo estadual acumulando secretaria de grande acumúlo financeiro tal como o DETRAN, SEFA, LOTERPA, SESPA, entre outras e agora mira o SETRAN, vislumbrando as obras do PAC.
3. O PMDB e seus caciques - que como se diz - dispensam apresentações, vêm sistematicamente acumulando um perfil de partido que não investe na conquista do topo do governo por assim dizer. Com uma estrutura mais voltada às eleições proporcionais. Os números* demostram a força do partido no parlamento e nas prefeituras pelo país à fora:
06 Ministros
9 Governadores
5 Vice-Governadores
95 Deputados Federais do PMDB
19 Senadores
172 Deputados Estaduais
27 Diretórios Estaduais
172 Diretórios Municipais das Capitais
4.671 Diretórios Municipais/Brasil
1.201 Prefeitos
06 Prefeitos /Capitais
910 Vice-Prefeitos
8.497 Vereadores Eleitos
24 Juventudes Estaduais
15 MilhõesSimpatizantes
2.000.000 Filiados
* Dados do site oficial do PMDB
Nenhum comentário:
Postar um comentário