Desde a década de 1960 os fazendeiros da ilha do Marajó sonham com o Território Federal do Marajó... Quando se pensa que esqueceram lá vem a coisa, de novo. Caboco, desconfiado, pergunta: será bom pra quem? O exemplo do Amapá não deixa engano. Se território federal prestasse não tinha, com a Constituição-Cidadã (1988), passado a estado.
então, se a coisa fosse para resolver o IDH com a participação do povo o melhor era criar logo o Estado do Marajó no rasto de Carajás e Tapajós...
mas, espera! Por que tanta pressa com a divisão do Pará? O que é, na verdade, que está por trás deste movimento? Há algo de podre no reino da Dinamarca... Querem liquidar o outrora Grão Pará no Pará mirim. Imaginem o tamanho da encrenca! Os velhos caciques afiando os dentes para os cargos políticos, palácios, novas capitais aguçam o apetite de empreiteiras - tudo em nome do progresso e o bem-estar do povo, naturalmente -, mas o Sul e Sudeste devem estar preocupados com a possibilidade de uma bancada “amazônica” com mais 9 senadores e, mais ou menos, 30 deputados. Não é brincadeira!
Cedo ou tarde a Amazônia dará lugar a novos estados. A questão é esta: por que o Pará tem que ser o primeiro a ser loteado? No fundo parece castigo à elite belenense tão com a cabeça nas nuvens e descuidada do interior. Caboco das ilhas, então, poderia dizer "bem feito". Mas, o diabo é que a corda arrebenta do lado mais fraco...
por que o superpovoado São Paulo e Minas Gerais ou a Bahia não criam primeiro os estados de Araçatuba, Triângulo Mineiro e do Recôncavo, respectivamente? Não! Nem por brincadeira, não é mesmo? Quanto ao Marajó velho de guerra a gente não é besta: melhor sermos a "Costa Rica" do Pará, república cultural Marajoara, com influência nas capitais do grande Pará e do verdejante Amapá.
Que sejam nossos netos a decidir a vez e a hora de proclamar o autônomo e próspero Estado do Marajó (território "federal" é a sesmaria do vovozinho).
Por Zé Varela no Blog Acadêmia do Peixe Frito.
então, se a coisa fosse para resolver o IDH com a participação do povo o melhor era criar logo o Estado do Marajó no rasto de Carajás e Tapajós...
mas, espera! Por que tanta pressa com a divisão do Pará? O que é, na verdade, que está por trás deste movimento? Há algo de podre no reino da Dinamarca... Querem liquidar o outrora Grão Pará no Pará mirim. Imaginem o tamanho da encrenca! Os velhos caciques afiando os dentes para os cargos políticos, palácios, novas capitais aguçam o apetite de empreiteiras - tudo em nome do progresso e o bem-estar do povo, naturalmente -, mas o Sul e Sudeste devem estar preocupados com a possibilidade de uma bancada “amazônica” com mais 9 senadores e, mais ou menos, 30 deputados. Não é brincadeira!
Cedo ou tarde a Amazônia dará lugar a novos estados. A questão é esta: por que o Pará tem que ser o primeiro a ser loteado? No fundo parece castigo à elite belenense tão com a cabeça nas nuvens e descuidada do interior. Caboco das ilhas, então, poderia dizer "bem feito". Mas, o diabo é que a corda arrebenta do lado mais fraco...
por que o superpovoado São Paulo e Minas Gerais ou a Bahia não criam primeiro os estados de Araçatuba, Triângulo Mineiro e do Recôncavo, respectivamente? Não! Nem por brincadeira, não é mesmo? Quanto ao Marajó velho de guerra a gente não é besta: melhor sermos a "Costa Rica" do Pará, república cultural Marajoara, com influência nas capitais do grande Pará e do verdejante Amapá.
Que sejam nossos netos a decidir a vez e a hora de proclamar o autônomo e próspero Estado do Marajó (território "federal" é a sesmaria do vovozinho).
Por Zé Varela no Blog Acadêmia do Peixe Frito.
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