sábado, abril 07, 2012

Professor da UFPA denuncia ameaça à pesquisa científica


Professor da UFPA denuncia ameaça à pesquisa científica no Brasil em , sugestão dos professores Marcos Garcia e Caio Toledo.

A autonomia da pesquisa científica encontra-se ameaçada na universidade brasileira. No dia 10 de fevereiro de 2012,  através do Memo nº35/12FA/PG, assinado pela Sra. Sandra Valeska Martins Leal, Procuradora Federal, foi comunicado  ao Prof. Enéias Barbosa Guedes, aluno egresso do Curso de Mestrado, do Programa de Pós-Graduação em Geografia – Faculdade de Geografia e Cartografia, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará a  existência do Processo Ação Ordinária de Dano Moral 35947-07.2011.4.01.3900, no qual a UFPA e o Prof. Enéias Barbosa Guedes são constituídos Réus.

A Sra. Eva Maria Daher Abufaiad, representada pelos advogados Abraham Assayag e Marcos J. Assayag  do Escritório de  Advocacia Abraham Assayag, introduziu uma ação de indenização por danos morais c/c obrigação de fazer e pedido de   tutela antecipada em 03 de outubro de 2011. O documento encaminhado ao Juiz Federal da Vara da  Seção  Judiciária  do  Estado do Pará expõe como “razões  de  fato  e  de  direito”  -  Dos Fatos que “Ao  navegar  pela  rede  mundial  de  computadores – internet, a autora se deparou com a dissertação de mestrado em Geografia, abordando o tema  “TERRITÓRIO E  TERRITORIALIDADE DE PESCADORES NAS LOCALIDADES CÉU E CAJUÚNA, SOURE, PARÁ”,      publicada nos endereços eletrônicos da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA e do MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO”.   (Processo P. 4)  E continua: “Ao  acessar o  conteúdo da referida tese de  pós-graduação a autora teve mais que um  profundo dissabor, eis que possui excertos com afirmações infundadas, inverídicas e denegritórias da imagem e reputação não apenas da mesma como também de sua família, senão vejamos:

“(…)  Essas  vilas  limitam-se  ao  norte,  com  a  fazenda  Caju-Una (propriedade da família do Sr. Alacid Nunes), ao Sul, com a fazenda Bom Jesus, a leste com a Baia do Marajó: e oeste, com as terras do patrimônio da união  arrendadas  pela  família  Abufaiad,  constituindo  em  grande latifúndio no  município,  terras  que  hoje  essa  família  diz  lhes  pertencer (Grifo nosso).

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