quarta-feira, outubro 31, 2012

Mapa Eleitoral: O dia seguinte das eleições

O PT foi o partido que mais cresceu nas eleições de 2012. PMDB e PSDB encolheram bastante.
 
No blog do Renato Rovai*

Há muitas flancos possíveis para se analisar o resultado das eleições municipais recém-encerradas. Os analistas da mídia tradicional como não podem dizer que a oposição foi a grande derrotada enaltecem o crescimento (real, diga-se) do PSB. É mais ou menos como aquele torcedor que comemora a vitória de um terceiro time sobre o seu principal rival. Porque no pau a pau perde todas.


O fato é que a oposição diminuiu ainda mais de tamanho em 2012. E isso aconteceu mesmo em meio ao julgamento do mensalão e de toda a cobertura midiática tentando vincular aquele acontecimento ao momento eleitoral.

Outro fato é que o PT cresceu muito em São Paulo e passa a governar quase metade da população do Estado. Manteve o domínio da região metropolitana e ainda levou São Paulo e boa parte do Vale do Paraíba, incluindo a cidade de São José dos Campos.

O PSB também sai maior deste processo eleitoral. Conquistou Recife e Fortaleza, além de várias cidades importantes do Nordeste. E ainda reelegeu seu prefeito de BH e ganhou Campinas. Em BH e Campinas, porém, os eleitos são muito mais tucanos que socialistas.

O PSOL elege seu primeiro prefeito de capital, no Macapá, e entra no jogo real da governabilidade. Isso vai levar a muitas reflexões internas no partido e provavelmente vai fazer com que alguns grupos deixem a legenda. Ou vai levar o prefeito eleito a deixar o partido. A tese da governança e as teses de alguns setores do PSOL são incompátiveis.

O fato de o PSDB não ter conseguido eleger um prefeito de capital nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste também é um fato importante. Como também merece registro que nenhum senador eleito em 2010 conseguiu sucesso nas disputas de 2012. O povo parece já ter se cansado dessa história de o político se eleger para um cargo executivo e depois de um ano e meio disputar outro.

Outro ponto que não pode ser desprezado e que talvez seja o mais importante para pensar 2014 é que Dilma tem de cara três possíveis adversários relativamente fortes: Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos. Sem contar a provável candidatura do senador Randolfe, padrinho político do prefeito eleito em Macapá.

Marina e Aécio já tem quase como certas as suas candidaturas. Eduardo Campos ainda vai ter que fazer contas e provar para o próprio partido que um voo solo pode ser melhor do que uma aliança com Dilma. Afinal, se vier a sair candidato sem Lula e Dilma o PSB terá de enfrentar o PT em muitos lugares. Nesta eleição das capitais, venceu. Mas nada garante que isso venha a se repetir em 2014.

De qualquer forma, se todos os citados vierem a disputar a presidência, Dilma poderá ter que enfrentar um segundo turno aberto. Essa é uma péssima notícia para a presidenta, que não pode pensar em mudar a composição de sua chapa, até porque o PMDB foi o partido que elegeu mais prefeitos no Brasil.

Se o PT quiser ajudar Dilma a ficar mais forte para 2014, deveria tratar com carinho duas situações. Os recados das urnas no Rio Grande do Sul e na Bahia. A derrota para ACM Neto em Salvador e a pífia campanha do PT em Porto Alegre, por mais que se queira tapar o sol com a peneira, fragilizam os governos Tarso e Wagner. Ambos precisam repensar politicamente o tipo de gestão que estão fazendo porque senão o partido corre o risco de perder as eleições nestes dois estados.

A oposição na Bahia vai se assanhar com esta vitória de ACMinho e no Rio Grande do Sul nunca um governador foi reeleito. Isso pode vir a acontecer com Tarso se sua administração continuar, por exemplo, brigando com os professores. Aliás, professores que foram fundamentais para a derrota de Pelegrino na Bahia.
* Renato Rovai é jornalista e editor da Revista Fórum.

Belém: Ao invés de preservar, querem destruir.



Por Janio Miglio*
 
Sou morador da Cidade Velha desde 1975 e quando aqui cheguei já encontrei muito sentimento dos moradores em relação ao bairro. A História seja de quem for, nunca deve ser apagada, principalmente quando o enredo é de fazer valer tradições e tradições.
 
Foi na Cidade Velha que Belém começou e aqueles que aqui estiveram nos séculos passados construíram a comunidade de um jeito, que não dá pra disfarçar nossa paixão. Tudo se viu por aqui, desde o primeiro centro nervoso de Belém como as mais variadas atividades econômicas, culturais e religiosas, na forma peculiar de morar, habitar.

Hoje, a AMCV - Associação dos Moradores da Cidade Velha tenta dar continuidade e ajudar a eternizar os costumes de quem aqui mora, revitalizando nossos eventos como é a Seresta do Carmo, junto com aqueles que apoiam e realmente gostam de Belém e construindo ano/ano o carnaval mais bem frenqüentado e animado da cidade, bem como cuidar do meio ambiente é tarefa de nós moradores daqui.

Acontece que com a modernidade, nossos prédios históricos que abrigam residencias, comercio, escolas de ensino, templos religiosos, casas noturnas, praças de lazer e monumentos, tendem a se apagar, não com as ações culturais do bairro e sim pela especulação de alguns que se julgam necessários á nossa comunidade, ás vezes tentando impedir que construamos intercâmbio comunitário/cultural e vezes tentando construir prédios enormes no lugar, descaracterizando nosso patrimônio e impedindo a ventilação que é de fundamental importância para que possamos estar inclusos no meio ambiente, sem prejuízo á saúde de quem aqui habita e trafega.
 
Nós da AMCV - Associação dos Moradores da Cidade Velha, somos totalmente contra de que minem NOSSO TERRITÓRIO de espigões que venham atrapalhar nosso bem estar e que a Câmara dos Vereadores em Belém está tratando de fazê-lo, haja vista está em aprovação uma lei que permite esse genocídio de nossa história.
 
Você que nos apoia, curta ou comente esse pensamento que não é só meu,mas de uma fatia enorme da população, não só da CHARMOSA CIDADE VELHA, mas também de toda a BELÉM.
 
*Janio Miglio é carnavalesco e morador da Cidade Velha.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...