Apesar do Marco Civil da internet começar a valer só no final de junho, se for comprovada a responsabilidade do administrador de uma página no Facebook, que divulgou o boato que acabou com o espancamento e morte de uma dona de casa em SP, ele poderá ser penalizado. Mas e os outros?

No Brasil, há vários casos onde pessoas são acusadas de forma leviana de serem criminosos, gays, portadores do vírus do HIV, estupradores e em muitos casos, a política suja também utiliza-se desse onda de boataria para enganar milhares de pessoas e assassinar reputações.
É o caso do boato que corre solto na internet que afirma que o filho do ex-presidente Lula seja dono da Friboi, empresa do ramo alimentício. Em outro casos mais graves, adolescentes são acusadas de serem prostitutas e praticarem sexo com vários jovens e já houveram inclusive casos de suicídio, por conta deste tipo de publicação na internet.
A origem desses boatos, geralmente não é revelada facilmente. É preciso haver uma profunda investigação de setores especializados da polícia e nem todos os Estados possuem um aparato tecnológico para esse tipo de apuração.

Sem citar nomes, há vários casos de âncoras de programas de rádio e televisão, jornalistas de impressos como revistas e jornais, além de blogueiros de grandes sites brasileiros que estimulam uma reação coletiva contra às leis e o Estado de Direito. É necessário que haja uma punição exemplar para quem incita o crime e para isso uma lei que regule o que pode e não pode ser propagado nos meios de comunicação de massa deste país.
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