Antológico: Jader Barbalho dá uma banana pros seus adversários políticos e comerciais durante comício com Lula no Pará. |
O evento reuniu cerca de 30 mil pessoas na noite desta quarta-feira (15), em Ananindeua, segundo maior município do Pará, onde Lula não economizou críticas a Aécio Neves. O ex-presidente defendeu Dilma e destacou as contradições do tucano, citando a distância entre o que diz e o que pratica.
"Como é que alguém se recusa a fazer um simples teste do bafômetro pode dizer que vai governar este país com decência e competência? Palavras são muito fáceis de dizer", disparou Lula.
O fato que Lula se refere, aconteceu em 2011, quando o atual candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, se recusou a soprar o bafômetro numa blitz no Rio de Janeiro. Ele estava com a habilitação vencida e foi multado, mas não teve o carro recolhido. Na época, a assessoria do senador informou que ele voltava para casa com sua namorada e não sabia que sua carteira irregular.
Vagabundo
Antes de Lula, Jader Barbalho que é pai de Helder, não dispensou críticas aos seus adversários paraenses, tanto no ramo empresarial, quanto na política. O ponto alto de seu discurso foi quando disparou contra a família Maiorana, chamando-a entre outras coisas de contrabandista, respondendo ao ataque que sofre diariamente pelas páginas do Jornal O Liberal, de propriedade de seus concorrentes no ramo da comunicação local e a uma provocação feita desde o início da campanha de que ele, Jader, estaria sendo escondido por Helder em sua campanha.
"Disseram Helder, que você queria me esconder. Esconder de que porra?
Quem é o político nesse Estado que tem o currículo que eu tenho?
Quem é?
Fui vereador, deputado estadual, deputado federal até hoje mais votado nesse Estado, quatro vezes. Senador da República duas vezes, governador do Estado, duas vezes(...)
Eu pergunto pros funcionários públicos qual foi o melhor governador para os funcionários públicos desse Estado?
Hoje é o dia do professor. Quem foi que deu o Estatuto do Magistério para os professores deste Estado?
Fui eu!
Quem criou o Regime Jurídico Único para os funcionários públicos? Fui eu! Quem deu mais títulos de títulos de terra pra gente na Reforma Urbana, mais de 50 mil famílias?
Fui eu!
Quem desapropriou terra para agricultor nesse Estado, também mais de 50 mil?
Fui eu!
Então compare!
Este preguiçoso que taí, esse governador da preguiça, que aliais eu quero dizer, os primeiros cargos, os primeiros quatro, foram todos dados por mim, todos dados por mim.
Era meu puxa-saco, puxa-saco vagabundo. Eu dei os primeiros quatros empregos, se não até hoje ele tava tocando violão. Era só o que ele sabia fazer.
Esconder o que? Esconder um sujeito como eu que na última eleição, presidente Lula, dizia que votar em mim não seria contado o meu voto.
Olha só! Sabe quantos votos eu tive?
Pessoa dizia que não contava. Um milhão e oitocentos mil votos e esse preguiçoso vagabundo, teve pra governador 700 mil. Eu tive mais do que o dobro dele.
Agora presidente Lula, eu não faço jogo de pilantra, o que eles queriam, sabe o que era? A pilantragem? Que eu botasse a mão sobre o Helder e dissesse: O Helder é o meu candidato a governador.
Mas eu não faço o jogo da burrice, eu não faço o jogo da pilantragem. O Helder não é o meu candidato a governador, o Helder é o candidato a governador do povo do Pará. Tá?
Eles pensavam é que o Jader barbalho tinha ficado bobo, oh, negativo! Disse pro Helder: Percorre o Estado, vá buscar o voto de quem decide que é o voto do povo do Pará e no domingo passado, o Helder deu a primeira lambada.
Ficou por pouco e agora vamos dar uma segunda lambada nele, com o apoio do povo do Pará.
(...) E eu não queria era, Helder, que encerrasse essa campanha dizendo que tu tinha vergonha do teu pai, que tu tava escondendo teu pai. Tá aqui pra eles, (fazendo o gesto de uma banana) pra eles! Escondendo o Jader Barbalho. Eles vão ter que continuar me aguentando, me combatem anos e anos e eu até acho graça desse grupo liberal. Acho graça desses patifes, desses marginais, desses contrabandistas safados que aí estão!”, vociferou Jader barbalho encerrando seu discurso antológico, sob aplausos, gritos de elogios e com seu nome sendo ovacionado pelo público presente.
Sem dúvida, seu discurso entrou para a história da política brasileira.
"Muitos jovens de hoje não sabem, mas Jatene já foi um dos homens de confiança de Jader Barbalho – alguns diziam que era, na verdade, “o homem da mala” do Barbalhão.
Jatene foi secretário de Planejamento do primeiro Governo de Jader, entre 1983 e 1985.
Mais tarde, quando Jader foi ministro da Reforma Agrária e da Previdência Social, Jatene foi o secretário executivo dele, nesses dois ministérios.
Daí que se Jader cometeu ilegalidades nesses cargos, não há como Jatene dizer que ignorava o “bufunfão do malão". Trecho da postagem "Direto do Túnel do Tempo: O Criado e a Criatura" da jornalista e blogueira Ana Célia Pinheiro que recentemente publicou em seu blog, o esclarecedor "Entre o “Barbalhinho” e os “Barbalhões”.
Quem é o político nesse Estado que tem o currículo que eu tenho?
Quem é?
Fui vereador, deputado estadual, deputado federal até hoje mais votado nesse Estado, quatro vezes. Senador da República duas vezes, governador do Estado, duas vezes(...)
Eu pergunto pros funcionários públicos qual foi o melhor governador para os funcionários públicos desse Estado?
Hoje é o dia do professor. Quem foi que deu o Estatuto do Magistério para os professores deste Estado?
Fui eu!
Quem criou o Regime Jurídico Único para os funcionários públicos? Fui eu! Quem deu mais títulos de títulos de terra pra gente na Reforma Urbana, mais de 50 mil famílias?
Fui eu!
Quem desapropriou terra para agricultor nesse Estado, também mais de 50 mil?
Fui eu!
Então compare!
Este preguiçoso que taí, esse governador da preguiça, que aliais eu quero dizer, os primeiros cargos, os primeiros quatro, foram todos dados por mim, todos dados por mim.
Era meu puxa-saco, puxa-saco vagabundo. Eu dei os primeiros quatros empregos, se não até hoje ele tava tocando violão. Era só o que ele sabia fazer.
Esconder o que? Esconder um sujeito como eu que na última eleição, presidente Lula, dizia que votar em mim não seria contado o meu voto.
Olha só! Sabe quantos votos eu tive?
Pessoa dizia que não contava. Um milhão e oitocentos mil votos e esse preguiçoso vagabundo, teve pra governador 700 mil. Eu tive mais do que o dobro dele.
Agora presidente Lula, eu não faço jogo de pilantra, o que eles queriam, sabe o que era? A pilantragem? Que eu botasse a mão sobre o Helder e dissesse: O Helder é o meu candidato a governador.
Mas eu não faço o jogo da burrice, eu não faço o jogo da pilantragem. O Helder não é o meu candidato a governador, o Helder é o candidato a governador do povo do Pará. Tá?
Eles pensavam é que o Jader barbalho tinha ficado bobo, oh, negativo! Disse pro Helder: Percorre o Estado, vá buscar o voto de quem decide que é o voto do povo do Pará e no domingo passado, o Helder deu a primeira lambada.
Ficou por pouco e agora vamos dar uma segunda lambada nele, com o apoio do povo do Pará.
(...) E eu não queria era, Helder, que encerrasse essa campanha dizendo que tu tinha vergonha do teu pai, que tu tava escondendo teu pai. Tá aqui pra eles, (fazendo o gesto de uma banana) pra eles! Escondendo o Jader Barbalho. Eles vão ter que continuar me aguentando, me combatem anos e anos e eu até acho graça desse grupo liberal. Acho graça desses patifes, desses marginais, desses contrabandistas safados que aí estão!”, vociferou Jader barbalho encerrando seu discurso antológico, sob aplausos, gritos de elogios e com seu nome sendo ovacionado pelo público presente.
Sem dúvida, seu discurso entrou para a história da política brasileira.
Ex-assessor de Jader Barbalho, Simão Jatene tenta negar a influência daquele que o colocou e o empoderou na política. |
Jatene foi secretário de Planejamento do primeiro Governo de Jader, entre 1983 e 1985.
Mais tarde, quando Jader foi ministro da Reforma Agrária e da Previdência Social, Jatene foi o secretário executivo dele, nesses dois ministérios.
Daí que se Jader cometeu ilegalidades nesses cargos, não há como Jatene dizer que ignorava o “bufunfão do malão". Trecho da postagem "Direto do Túnel do Tempo: O Criado e a Criatura" da jornalista e blogueira Ana Célia Pinheiro que recentemente publicou em seu blog, o esclarecedor "Entre o “Barbalhinho” e os “Barbalhões”.
Por causa da presença de Lula, vários veículos de imprensa estavam presentes no comício, mas só o portal G1 noticiou o evento e a fala de Lula, mas até a finalização desta postagem, nenhum citou o discurso histórico do Senador Jader Barbalho.
Clique para assistir.
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O que o povo do Pará tem que fazer é a mesma coisa que ele fez, dar uma banana p/essa família de sanguessugas. Que nojo que tenho dessa familia.
ResponderExcluirEu Tenho Nojo Da Liberal e Desse Jatene
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