Nova área de embarque no aeroporto JK (Brasília), inaugurada em 16-4-14. |
Por José Augusto Valente*, na AgênciaT1..
A imprensa, interessada no sensacionalismo que dá audiência, constrói – ou tenta construir – um cenário catastrófico, de caos generalizado, para o período da Copa 2014, no âmbito da aviação civil. Tenho lido e ouvido, com alguma frequência, a seguinte frase “se está assim agora, imagina na Copa!”.
Do que as pessoas e a imprensa reclamam?
Basicamente, de filas no check-in, atrasos, cancelamentos, demora na esteira das bagagens, pouca informação e preço das passagens.
Se quisermos entender os problemas por que estamos passando e as perspectivas futuras, inclusive na Copa 2014, precisamos definir melhor o contexto da aviação comercial brasileira.
O crescimento da aviação comercial brasileira
Até 2002, a aviação comercial brasileira era destinada à elite e às pessoas que precisavam do avião para exercer suas funções profissionais, seja em empresa privada, seja na administração pública. O baixo crescimento da atividade econômica, até então, criava pouca pressão de demanda no sistema.