Para o presidente da Câmara dos Deputados e desafeto do Planalto, Dilma Rousseff foi eleita legitimamente e tem um mandato a cumprir. |
Por Abnor Gondim no DCI.
Mesmo em rota de colisão com o Planalto por ter seu nome citado entre os políticos suspeitos de participar do esquema de corrupção na Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestou ontem (9), na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), seu posicionamento contrário a um processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. "Acho que isso é golpe", declarou para uma plateia que esperava colocar na lenha na fogueira em que o governo arde
De acordo com Cunha, Dilma Rousseff foi eleita legitimamente, tem um mandato a cumprir. "Aqueles que votaram nela e porventura se arrependeram deveriam ter esse juízo de valor antes de votar, e terão a oportunidade de rever na próxima eleição", defendeu.
O presidente da Câmara argumenta que não dá para aceitar essa forma ilegal de se arrancar do Poder quem foi eleito pelo povo, de maneira legítima. "Esta não é a forma de atacar o problema, na minha opinião".
Após a crise política derivada da Operação Lava Jato, o presidente da Câmara disse que a relação com a presidenta da República e com os ministros que fazem a articulação política fica "institucional, como tem que ser. Os poderes são independentes e harmônicos". Ele destacou que não há confiabilidade, mas a harmonia tem que estar presente.
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