Por Luiz Carlos Azenha
O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil.
Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública.
300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio.
Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço.
Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa.
Motivo?
O pré-sal.
O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.
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