Por Diógenes Brandão
Em duas semanas, o governo provisório de Michel Temer vai para o segundo ministro que cai por falta de condições éticas, sendo que 07 são investigados por corrupção na lava Jato. O PMDB sabe que a população está inclinada a rejeitar o governo biônico e por isso tem feito malabarismo para que nenhum instituto de pesquisa apure a impopularidade do presidente em exercício como dizem os que não gostam de assumir o golpe.
Por sua vez, a imprensa internacional decreta que de fato existe um golpe de corruptos contra Dilma para estancar as investigações que só poderiam seguir em frente se o governo que iniciou fosse a diante. Sabedores disso, vários países se manifestam contrários à máfia que tomou o poder em nosso país e a velha mídia brasileira finge que não vê.
No entanto, com a União Europeia ameaçando romper acordos e negociações com o Brasil, os empresários brasileiros deverão se mexer e podem começar a pressionar o senado por uma ação corretiva daquilo que fizeram ao votarem pela admissibilidade do processo de impeachment que a Câmara dos Deputados, liderados pelo réu confesso, Eduardo Cunha comandou.
Basta que apenas dois senadores decidam rever seus votos favoráveis ao pedido de Impeachment e Dilma retorna à presidência melhor do que saiu. No entanto, se Temer conseguir manter as mudanças que fez na economia, nos ministérios e nas relações exteriores, pode ser que esse país fique ingovernável e tenhamos a crise política e econômica se transformando em uma dura e nefasta penalização contra a classe trabalhadora, quem mais paga impostos e o custo por tudo que acontece neste país.
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