Por Diógenes Brandão
Antes de fugir para os EUA, onde diz que pretende estudar, o juiz responsável pela quebradeira das principais empresas brasileiras, que julgou e condenou boa parte dos seus proprietários em busca de provas contra Lula e ainda não as teve, Sérgio Moro segue sua saga para ridicularizar a política nacional e para tal não faz o mínimo esforço para disfarçar.
A Folha assim noticiou:
Diante uma plateia de políticos tucanos e do presidente Michel Temer, o juiz Sergio Moro recebeu o prêmio "Brasileiro do Ano na Justiça" na noite desta terça (6) e homenageou colegas magistrados.
Na cerimônia, promovida pela revista "IstoÉ", no Citibank Hall, na zona sul de São Paulo, Moro permaneceu no palco em um assento ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com quem cochichou ao longo da cerimônia. Os três ministros do PSDB participaram do evento, no qual houve entrega de premiações à atriz Grazi Massafera e à cantora Ludmilla.
Moro foi o mais aplaudido e foi lembrado em discursos dos homenageados, como o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB).
Temer, que fez um breve discurso, não mencionou o juiz. Em discurso de apenas três minutos, Moro cumprimentou o presidente e disse que o ano foi muito cansativo.
Disse dedicar o prêmio a magistrados "de todas as instâncias", especialmente os do Supremo Tribunal Federal.
"[A Justiça] tem assumido um papel cada vez mais importante na vida brasileira."
Moro se opõe ao projeto de abuso de autoridade, em tramitação no Congresso, que prevê punições a juízes e a integrantes do Ministério Público e é muito criticado por procuradores da Lava Jato.
O jornalista Leandro Forte foi mais fundo ao ponto e disparou:
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