terça-feira, julho 30, 2019

Contradições no governo revelam omissão para evitar a maior chacina do Pará

Foto divulgada pelo jornal Folha de São Paulo mostra as cabeças de presidiários decapitados na chacina de Altamira.

Por Diógenes Brandão

O alto comando da segurança pública do Pará está batendo cabeça. 

Afinal, com quem está a verdade?   

Depois do Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, afirmar que nenhum Relatório de Inteligência indicava que um ataque de grandes proporções estava próximo de Altamira, a Folha de São Paulo divulgou que, segundo o Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal do Pará, delegado Carlos André Costa, a alta cúpula da segurança paraense ja monitorava as ações do Comando Vermelho (CV) e sabia que o grupo estava disposto a investir sobre as ações do PCC.  

Ou seja, o Secretário Adjunto de Inteligência do Pará desmentiu o Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários e, pior, expôs a negligência do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, em adotar as providências necessárias para que a matança não ocorresse. 


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