A derrubada das Palmeiras na BR 316 é feita pelo governo do Estado, sem incomodar quem antes berrava pela derrubada das Acácias na Augusto Montenegro. |
Por Diógenes Brandão
Em Julho de 2017, o jornal Diário do Pará e o DOL do qual o governador Helder Barbalho é sócio, alardeou a "detonação" das árvores que existiam na Augusto Montenegro, durante as obras do BRT Belém.
Leia abaixo um trecho da matéria, ou caso queira clique aqui e leia por completo:
Ao longo da avenida Augusto Montenegro, em Belém, os espaços que antes eram ocupados por canteiros arborizados hoje dão lugar ao concreto. Isso por causa da execução das obras do sistema BRT (Bus Rapid Transit).
Gradativamente, as áreas que ainda abrigam os vegetais vão desaparecendo ao longo daquela avenida. Recentemente, o corte das árvores feito pela Prefeitura de Belém, iniciado a partir da entrada do conjunto Satélite, chamou atenção e revoltou a população.
Quem mora ou precisa trafegar diariamente pela via tem de encarar o calor excessivo, já que o excesso de asfalto e áreas descampadas ocasionam a elevação da sensação térmica, principalmente para quem atravessa a via de ônibus. Com isso, a população questiona se de fato a sustentabilidade foi levada em consideração na elaboração do projeto.
Assinada pela jornalista Pryscila Soares, funcionária do Diário do Pará, a matéria jornalística bem que poderia ser feita novamente, agora no canteiro da BR 316, onde o governo do Estado realiza as obras do BRT Metropolitana e por isso vem detonando as palmeiras que embelezavam o local.
Segundo moradores de Ananindeua, as belas palmeiras cortadas foram plantadas na primeira gestão do prefeito Manoel Pioneiro, portanto, há mais de 20 anos e nem nenhuma manifestação do Ministério Público e órgãos de fiscalização ambiental, pelo menos umas 20 árvores já estão no chão, no perímetro que fica em frente à Prefeitura de Ananindeua.
Tudo isso ocorre sob o olhar silencioso da maioria dos jornalistas, blogueiros e demais veículos de imprensa no Pará. Postura bem diferente do que aconteceu quando a prefeitura de Belém cortou os pés de Acácia que ficavam no canteiro central da Augusto Montenegro, para a construção a pista do BRT.
Tudo isso ocorre sob o olhar silencioso da maioria dos jornalistas, blogueiros e demais veículos de imprensa no Pará. Postura bem diferente do que aconteceu quando a prefeitura de Belém cortou os pés de Acácia que ficavam no canteiro central da Augusto Montenegro, para a construção a pista do BRT.
Teve até deputado se manifestando e ingressando no MP para questionar a derrubadas das árvores. Hoje, o mesmo não falou absolutamente nada sobre as palmeiras.
Será que só a derrubada da espécie Acácia incomoda os políticos aliados do atual governador?
Será que só a derrubada da espécie Acácia incomoda os políticos aliados do atual governador?
Leia abaixo um trecho da matéria do fervoroso deputado da esquerda paraense, ou se preferir, clique aqui e leia na íntegra.
O deputado Federal Edmilson Rodrigues (Psol/PA) entrou com representação junto ao Ministério Público do Estado, na última quinta-feira, 19, para que seja verificado o extenso impacto ambiental que as obras do BRT causarão na rodovia Augusto Montenegro. A retirada de 800 árvores existentes no percurso do projeto vem sendo denunciada pelos movimentos sociais na internet e na imprensa, sem que a Prefeitura de Belém preste qualquer esclarecimento público sobre o assunto.
Veja outras fotos da derrubada das Palmeiras da BR 316, que hoje já não comove e nem mobiliza os que se aliaram aos opositores de outrora, hoje no governo, com seus cargos distribuídos até entre partidos de esquerda.
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