Ao lado de petistas, psolistas e aliados do PDT, Miro Sanova disse que está com sangue nos olhos e que sua turma vai virar pitbull nas eleições para a prefeitura de Ananindeua.
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Por Diógenes Brandão
Em virtude dos esforços para mais um pré-lançamento da candidatura do deputado estadual Miro Sanova à prefeitura de Ananindeua, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, esteve com uma comitiva de políticos aliados visitando o governador Helder Barbalho, na última sexta-feira, 17.
Além de Carlos Lupi, do ex-deputado, hoje sem mandato, Giovanni Queiroz, do deputado estadual Jr. Hage (MDB) e do vice-governador Lúcio Vale, os pedetistas reafirmaram o desejo de manter a candidatura de Miro Sanova, apesar de Helder Barbalho ter Dr. Daniel Santos como potencial candidato a prefeito de Ananindeua.
Recém filiado ao MDB, partido do governador Helder Barbalho, Dr. Daniel até agora não fez nenhuma declaração de que é pré-candidato, mas já acumula apoio, dentro e fora do seu mais novo partido e até no PSDB, partido em que esteve até o fim das eleições de 2018.
Além de ter a preferência de Manoel Pioneiro (PSDB), prefeito que encerra esse ano um ciclo de 16 anos à frente do município, com um intervalo de 8 anos, quando Helder foi prefeito, Dr. Daniel aglutina uma força política impressionante.
Eleito em 2018 como deputado estadual pela primeira vez, Dr. Daniel obteve aproximadamente 113 mil votos, consagrado-se o deputado mais votado da história do Pará. Miro Sanova, seu provável adversário, obteve 52.619 votos
Além de ter a preferência de Manoel Pioneiro (PSDB), prefeito que encerra esse ano um ciclo de 16 anos à frente do município, com um intervalo de 8 anos, quando Helder foi prefeito, Dr. Daniel aglutina uma força política impressionante.
Eleito em 2018 como deputado estadual pela primeira vez, Dr. Daniel obteve aproximadamente 113 mil votos, consagrado-se o deputado mais votado da história do Pará. Miro Sanova, seu provável adversário, obteve 52.619 votos
Na noite da sexta-feira, no evento de inauguração da nova sede do PDT em Ananindeua, com um público de cerca de 250 pessoas e a presença de dois prefeitos e um deputado estadual, além de dois parlamentares de esquerda - o senador Paulo Rocha (PT) e a ex-deputada estadual Araceli Lemos (PSOL) - Miro Sanova disse estar com sangue nos olhos e que incorporou o pai, Nonato Sanova, já falecido e que foi vereador em Ananindeua.
Admitindo uma certa desvantagem na largada da corrida eleitoral pela sucessão de Pioneiro, Miro disse em seu discurso: "Um exército de 10 bons soldados é melhor que um exército de 100 maus soldados" e continuou: "Um dia desses, dr. Giovanni, disseram uma asneira, que falaram assim: 'Olha rapaz, o Miro tá tão desesperado - de besta que falam isso (SIC) - o Miro tá tão desesperado, que tá pegando até cachorro pirento pra ser candidato'. Falaram isso, mas mal eles sabem que o meu pessoal vai tudo virar pitbull nessa eleição. Vai todo mundo virar pitbull e a gente vai botar pra correr quem não quer trabalhar por Ananindeua", disse Miro em tom enfático e sob aplausos de sua plateia.
Presente na capital paraense como convidado especial do evento e já tendo feito o pré-lançamento de Miro Sanova na sede do partido, no Rio de Janeiro, ainda no fim de 2019, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT lançou o livro: "Um golpe contra os trabalhadores", no hotel Soft, na Brás de Aguiar, em Belém, na manhã do sábado.
"NÃO SOU INVESTIGADO POR CORRUPÇÃO"
Em 2018, a revista exame publicou matéria sobre uma acusação sobre o presidente do PDT.
Leia abaixo:
Carlos Lupi foi o foco da entrevista do Jornal Nacional, da Rede Globo, com o candidato à Presidência da República pelo partido, Ciro Gomes. Na entrevista, o apresentador William Bonner citou um processo em que Lupi é réu e Ciro confrontou a afirmação. “Carlos Lupi tem minha confiança cega. Réu com certeza ele não é”, disse Ciro.
A ação civil contra Lupi corre na 6ª Vara de Brasília, no Distrito Federal, sob responsabilidade da juíza Ivani Silva da Luz. A acusação foi oferecida em 2012 e aceita em 2015.
O caso envolve a gestão do político no Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro governo Dilma Rousseff. Lupi e sua equipe teriam usado um avião de uma companhia que tinha contratos com a pasta para compromisso oficial. A ação ainda não foi julgada.
Em nota, Carlos Lupi afirmou que nunca respondeu a processos criminais nem foi investigado por corrupção. Ele esclareceu que foi acusado de ter usado o avião do dono de uma ONG em compromisso oficial e ter concedido benefícios a essa organização em licitações no ministério.
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