Até que ponto chega a politicagem.
Na sexta, 14, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho tomou medidas preventivas quanto ao coronavírus, entre elas, a proibição de eventos em Belém. Foi o suficiente para o grupo RBA criticar a decisão, inclusive com manchete do Diário do Pará na edição de sábado.
O secretário de saúde do Estado, Alberto Beltrame, deu entrevistas e ainda usou uma manifestação do secretário nacional de saúde, criticando a decisão do Perfeito, chegando a dizer que era exagerada e desnecessária.
Na verdade, a manobra do Estado em relação a tal fato, lamentavelmente, estaria por vir dois dias depois. Era tão somente mais uma manobra pra ganhar o protagonismo.
Na segunda, 16, o governador Helder Barbalho baixou um decreto com as mesmas recomendações, que seu jornal disse no dia anterior, que eram desnecessárias.
Foi o bastante para o grupo da família mudar radicalmente de posição: O que era crítica, virou elogio. E a decisão ganhou o destaque “merecido” no Grupo RBA, com a manchete de hoje do jornal Diário do Pará.
O mesmo critério foi usado pelo governo para um outro decreto de emergência: o de limpeza de canais em Belém. O prefeito não foi sequer convidado ou informado, desconsiderando assim aquele que foi eleito pela população.
Seria o mesmo que o presidente Bolsonaro tomar qualquer decisão em relação ao estado do Pará e ignorar o governador Helder Barbalho.
Com certeza haveria uma grita geral.
E a prova de que a medida do Estado tem a finalidade eleitoreira, já que teremos eleições neste ano, a secretaria de cultura Ursula Vidal, que nada tem a ver com essa ação, estava lá na reunião e ganhou o devido destaque.
É muita politicagem. E desrespeito com o povo.
Até na hora da doença, da dor e do sofrimento da população, querer tirar proveito político eleitoreiro é demais.
Chega!
Vamos parar com essa forma velha de fazer política!
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