Por Diógenes Brandão
O número de mortes e de enfermos pela COVID-19 ainda não foram suficientes para fazer com o governador Helder Barbalho e seus militantes partidários usem a desgraça alheia pensando nas eleições, que nem sequer sabem se ainda será realizada esse ano.
Em Belém, orientados pelo super-herói, o fã clube da família Barbalho aproveita para detonar o prefeito, responsabilizando-o pelo contágio de profissionais da área da saúde, os quais estão na linha de frente do combate ao Coronavirus e acabam sendo contaminados.
O mesmo acontece com profissionais da saúde da área privada e de outros municípios, obviamente, pois são as UPAs e hospitais municipais, assim como os hospitais privados, os únicos que estão de portas abertas e por isso, a entrada para os pacientes que buscam atendimento, com suspeitas ou sintomas de terem o Coronavírus.
Talvez por desonestidade, esses militantes escondem o fato de que os hospitais estaduais não recebem ninguém que não tenha passado pelo atendimento feito pelas prefeituras, e o setor da regulação estadual tem feito corpo-mole e demorado a avaliar os casos e receber os pacientes que agonizam sem o devido atendimento, já que os hospitais de referência para a COVID-19 são os hospitais estaduais.
Por isso o caos impera nas UPAs, enquanto no hospital de campanha instalado no Hangar, há mais de 10 dias depois de inaugurado é mantido com cerca de 360 leitos vazios.
O mesmo acontece com profissionais da saúde da área privada e de outros municípios, obviamente, pois são as UPAs e hospitais municipais, assim como os hospitais privados, os únicos que estão de portas abertas e por isso, a entrada para os pacientes que buscam atendimento, com suspeitas ou sintomas de terem o Coronavírus.
Talvez por desonestidade, esses militantes escondem o fato de que os hospitais estaduais não recebem ninguém que não tenha passado pelo atendimento feito pelas prefeituras, e o setor da regulação estadual tem feito corpo-mole e demorado a avaliar os casos e receber os pacientes que agonizam sem o devido atendimento, já que os hospitais de referência para a COVID-19 são os hospitais estaduais.
Por isso o caos impera nas UPAs, enquanto no hospital de campanha instalado no Hangar, há mais de 10 dias depois de inaugurado é mantido com cerca de 360 leitos vazios.
A quem interessa manter essa situação do jeito que está?
É ou não é criminosa essa política rasteira e desumana que vivenciamos no Pará?
Tá mais do que na hora de sabermos quantos pacientes estão sendo encaminhados pelas prefeituras aos hospitais estaduais e o governo do Pará se recusa a interná-los, ou por não querer admitir que não tem os leitos preparados, ou por única e exclusiva maldade, visando o uso eleitoral contra seus adversários.
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também estou achando que o Estado leva todos os doentes para si enquanto centenas de leitos de uti da rede municipal estão vazias
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