quarta-feira, setembro 16, 2020

PM leva tiro e morre. O suspeito também é PM e seu marido. Ele alega suicídio

 A cabo Andreza, da Polícia Rodoviária Estadual era casada com o soldado F. Santos e após ser deixada por ele,  baleada, em um hospital de Ananindeua, veio a óbito. Ele diz que foi suicídio.


Por Diógenes Brandão 

O blog abre espaço para uma notícia de um possível caso de suicídio ou de violência doméstica, na verdade, de mais um provável feminicídio, o qual merece ser debatido para ser extinto de nossa sociedade, junto com o machismo, o séxismo e a misoginia, chagas que tornam o Brasil um campeão no quesito assassinato e violência contra mulheres e pouco se discute a cultura que mantém esse comportamento animalesco de homens que se tornam criminosos sem muitas vezes se perceber que seria capaz de sê-lo.

O ato covarde é ainda mais grave se parte de um policial militar, que deveria zelar pela vida dos cidadãos e usa a arma do Estado, em sua posse, para tirar a vida da própria companheira.

Um policial militar entrou em contato com o blog AS FALAS DA PÓLIS relatando que a cabo Andreza, da Polícia Rodoviária Estadual, casada com o soldado F. Santos, lotado  no 21°BPM, em Marituba, deu entrada na noite desta terça-feira, 15, na emergência do Hospital Santa Maria, em Ananindeua, após a vítima ser atingida com um tiro no tórax. 

O marido a levou ao Hospital e em seguida sumiu do local e compareceu ao seu batalhão e de lá foi encaminhado a uma delegacia, onde fez um Boletim de Ocorrência dizendo que a vítima havia atirado contra si mesma. 

Um policial que conhecia o casal e nos relatou o fato e enviou as fotos desta matéria, disse que a jovem policial não aparentava estar com problemas pessoais, a ponto de querer tirar própria vida e que estava alegre em seu ambiente de trabalho e que o casal também não aparentava ter problemas conjugais.

Informes de outras fontes dão conta que o tiro que ceifou a vida de Andreza foi no peito, outros que foi no abdômen. Pelo que o blog apurou, casos de suicídio com tiros geralmente não são nestas áreas e sim em locais fatais do corpo, na maioria das vezes, na cabeça. 

Não se sabe se o PM suspeito está preso, mas a Corregedoria da Polícia Militar já está ciente do ocorrido, restando agora sabermos que providências serão tomadas, após os exames da perícia no IML, onde o corpo se encontra, assim como da arma e que junto com a balística deverão solucionar mais essa triste perda de uma jovem cidadã e agente da segurança pública do Pará.

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