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Helder assistiu o colapso e as mortes em Manaus nos últimos dias e hoje decretou a proibição da entrada de embarcações do Amazonas no Pará. Foi criticado pelo prefeito de Manaus e por paraenses nas redes sociais e só depois de matéria do jornal Nacional revelar a indiferença de Helder e a ajuda de outros Estados, o governador do Pará decidiu abrir 30 leitos nos hospitais paraenses, para atender pacientes com a COVID-19, os quais chamou de "irmãos amazonenses". |
Por Diógenes Brandão
O governador do estado do Pará usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira, 14, para anunciar o seguinte:
Um governador humano, sensível, estadista?
Nada disso.
Se é vem de Helder Barbalho, a frieza e o pragmatismo falam mais alto e se tratando de um político midiático, como Helder é até o último fio de cabelo, a decisão tomada de ajudar os "irmão amazonenses", se deu após diversas críticas que recebeu durante o dia e após uma matéria do Jornal Nacional ter destacado que estados do nordeste e até o Distrito Federal, haviam oferecido vagas nos seus hospitais para atender pacientes com a COVID-19, enquanto o vizinho, o Pará, se fechou e nada ofereceu.
O dia estava para terminar com a indiferença do governador e começarem a pipocar críticas nas redes socais que Helder Barbalho ligou para o governador do Amazonas oferecendo 30 vagas para pacientes amazonenses, a quem chamou de irmãos.
MUDANÇA REPENTINA
Ainda ontem, Helder anunciou o fechamento das divisas do Pará com o Amazonas, após o colapso que o estado vizinho vivencia, com a retomada das mortes e internações por COVID-19.
Além disso, falta oxigênio nos hospitais e só hoje foram quase 200 sepultamentos na capital, Manaus.
Ainda assim, Helder cumpriu a promessa e a imprensa aliada do governo se incumbiu de repercutir a decisão do governador paraense em decretar a proibição da entrada no Pará, de navios oriundos do Amazonas.
O prefeito de Manaus reagiu e disse que também fecharia a divisa do Amazonas com o Pará, em retaliação à declaração de menosprezo de Helder Barbalho, tanto pela população, quando pela situação dramática em que ela se encontra.
A IMPRENSA AMIGA ENTROU EM COLAPSO
Veículos de imprensa já não se entendiam diante do vai e vem de decisões e informações desencontradas e contraditórias, sobretudo por parte do governo do Pará.
Pouco tempo depois do site de OLiberal dizer que a SESPA negou haver a possibilidade do Pará receber pacientes de Manaus, alteraram a matéria dizendo o contrário, agora já em sintonia com a fala do governador, mudada após
a matéria do Jornal Nacional e as cobranças e pressão nas redes socais.
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