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terça-feira, fevereiro 14, 2017

VEJA tenta impedir volta às ruas dos movimentos pró-impeachment


Por Diógenes Brandão

Um dos inimigos mortais do PT e odioso articulador do golpe contra Dilma, Reinaldo Azevedo está devidamente posicionando como atirador de elite da revista VEJA e da rádio Jovem Pan, atirando agora em tudo que se move - contra Temer e os setores da mídia, congresso e judiciário - e que porventura venham reagir contra o escárnio promovido indecentemente no Brasil.

Ao dar um baita puxão de orelha nos "militantes" do "Vem Pra Rua" e "Movimento Brasil Livre", o blogueiro da VEJA e comentarista da Jovem Pan disse em sua coluna na revista mais "vendida" do Brasil, que seus meninos de recado estão deixando se influenciar pela esquerda brasileira, ao planejarem sair às ruas novamente, agora contra a impunidade e o fim da Lava Jato.

O enredo criado pelo blogueiro da direita é - admito - persuasivo e passivo de ser absorvido pela falange verde-amarela, hoje com suas panelas silenciadas. Como argumento, usa uma verborragia de que o Brasil continua sendo atacado por uma fantasiosa teoria da conspiração comunista, que tudo de mal planeja, que tudo domina e que pode a qualquer momento fazer com que conservadores e setores da direita, caiam em suas armadilhas.

Com frases de efeitos, sem ofender e nem elogiar, o astuto sniper midiático alimenta de delírios e nuvens de fumaça, as mentes mais desprovidas de racionalidade ou com cegueira política absoluta, por isso necessitada sempre de condutores da manada.

Se o caro leitor estiver disposto a ler a sórdida manobra, com suas justificativas e orientações para que os jovens que pediram o impeachment de Dilma continuem calados e recolhidos, deixando com que Temer, Gilmar Mendes e o ministro do PCC façam o que tem que fazer, eis o link abaixo.

Nele você poderá perceber que aquele que se acha o orientador mor do exército de marionetes que cantavam hinos "patriotas" e saíram às ruas com suas camisas da CBF e hoje agonizam em seus sofás nas manhãs dominicais, totalmente desorientados sobre o que falar da corrupção, que ao invés de diminuir, tomou conta para muito além do governo: Agora controla o Congresso Nacional e tende a contaminar e dominar todo o poder judiciário.



sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Ódio no Brasil: Estamos nos armando, mas a guerra ainda não começou



Políticos, religiosos e parte da mídia inflamam a população, desumanizando o adversário e transformando o jogo democrático em uma luta do bem contra o mal. Quando um grupo de pessoas passa a desejar e a festejar a morte daqueles que foram desumanizados, os políticos, os religiosos e essa parte da mídia dizem que não têm nada a ver com isso.

Líderes de certos movimentos travam guerras na internet, dizendo que a esquerda é a razão de toda a corrupção e dor que há no mundo. Quando um punhado de ignorantes resolve espancar quem ousa vestir roupas vermelhas ou quando médicos passam a divulgar e ridicularizar, nas redes sociais, prontuários médicos sigilosos de pacientes de esquerda, os líderes desses movimentos dizem que não têm nada a ver com isso.

Articulistas afirmam que a direita merece ser exterminada pelo que prega. Quando um grupo de malucos passa a pedir o assassinato de juízes e políticos conservadores, esses articulistas dizem que não têm nada a ver com isso.

Certos humoristas elegem apenas iletrados, negros, prostitutas, gays, nordestinos, travestis, população de rua como alvos de suas piadas, ignorando brancos, ricos, grandes empresários. Quando a população reproduz essas piadas no dia a dia, humilhando colegas no trabalho e na escola, esses humoristas dizem que não têm nada a ver com isso.

Campanhas publicitárias transformam mulheres em objetos sexuais, instrumentos de limpeza ou vasilhames de cerveja. Quando homens tratam mulheres como coisas descartáveis, os publicitários e profissionais de mídia dizem que não têm nada a ver com isso.

Grupos sociais e parlamentares defendem que há uma doutrinação comunista nas escolas, militando contra a pluralidade de pensamento e chegando, no limite, a propor que alguns livros sejam vetados, jogados no lixo ou queimados. Quando jovens ignoram a História e cometem os mesmos crimes contra minorias de 80 anos atrás, esses grupos sociais e parlamentares dizem que não têm nada a ver com isso.

Lideranças de taxistas inflamam a categoria contra motoristas de Uber. Quando um grupo espanca um motorista, essas lideranças dizem que não têm nada a ver com isso.

Figuras públicas da TV inflamam a população contra o que chamam de degradação da civilização e das famílias de bem. Quando um grupo resolve amarrar alguém em um poste e linchar até a morte ou quando prefeituras mandam arrancar página de livros didáticos que versam sobre o direito de não ser humilhada por ser mulher, essas figuras públicas dizem que não têm nada a ver com isso.

Parlamentares dizem que as torturas e os assassinatos cometidos pela última ditadura civil-militar brasileira foram necessários para que o país não se tornasse uma grande Cuba. Daí quando a tortura segue sendo utilizada como método de investigação policial e o Estado usa métodos que nem a ditadura cubana usaria, esses políticos dizem que não têm nada a ver com isso.

Certas famílias inflamam seus filhos contra jovens negros e pobres da periferia e pessoas em situação de rua, dizendo que são uma ameaça à vida nas grandes cidades e não valem nada. Quando um grupo resolve despejar preconceito ou dar pauladas e por fogo nessas pessoas, as famílias dizem que não têm nada a ver com isso.

Pastores e padres de certas igrejas inflamam seus fieis contra aquilo que consideram um desrespeito às leis de seu deus. Quando um grupo espanca um gay, uma lésbica ou uma travesti, esses pastores e padres dizem que não têm nada a ver com isso.

Alguns jornalistas, progressistas e conservadores, inflamam seus leitores, ouvintes, telespectadores, repassando conteúdo violento, sem checar e de forma acrítica. Quando um grupo passa a assediar, de forma injusta, pessoas ou instituições com base nesse conteúdo, os jornalistas dizem que não têm nada a ver com isso.

Políticos inflamam seus eleitores contra jornalistas, progressistas e conservadores, por eles estarem divulgando fatos reais e não as opiniões que convém a esses políticos. Quando jornalistas passam a apanhar nas ruas porque cismam em não concordar que emoções superam provas, esses políticos dizem que não têm nada a ver com isso.

No Brasil, ninguém reconhece que fomenta ódio contra outros seres humanos.

Porque, no Brasil, muitos não reconhecem como ser humano quem é diferente deles.

Gritar isso para a nossa bolha nas redes sociais não resolve. Ou você respira fundo e conversa com quem pensa de outra forma, promovendo a empatia onde ela não existe e concedendo – nessa conversa – o mesmo tratamento que confere aos seus amigos, ou continuaremos vendo exércitos se armarem de cada lado para uma guerra em que apenas as baratas sobreviverão.

E não se enganem, ela ainda nem começou.

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Tico Santa Cruz: Se a esquerda continuar se isolando e se afastando da massa, será exterminada!


Por Tico Santa Cruz, no Facebook

Ei, posso falar sobre as manifestações de hoje? 

Me permite? 

Vamos lá: 

Vamos realmente ficar chamando as pessoas que foram a manifestação de Burras e analfabetos políticos, porque elas não têm a mesma percepção dos fatos que nós temos? 

É assim que vamos tratar aqueles que lá estão INDIGNADOS com esse sistema corrupto que há décadas mantém políticos de TODAS AS IDEOLOGIAS, levanto vantagens e trabalhando para benefício próprio? 

CARALHO ( desculpem o palavrão ) 

Lá tem gente de todos os tipos, posso afirmar CATEGORICAMENTE que não são de Direita - grande maioria se diz "nem direita, nem esquerda" - ou seja - são o centro, os apolíticos, os apartidários. Eles existem sim. Por que não poderiam existir?

Posso afirmar também que não estão satisfeitos com o Governo Temer! Alguém está?

Ora bolas, tenho minhas interpretações sobre as 10 medidas anti-corrupção. Concordo com alguns pontos, de outros preciso me aprofundar. Acho que a Lava Jato precisa MOSTRAR que não foi criada apenas para tirar o PT do poder e prender aqueles pertecem ao partido. Porque se for isso será uma decepção para os milhares de Brasileiros que se mobilizaram. HOJE a lava jato representa para muitos a revanche contra esse sistema corrupto, o que falta apenas é que ela REALMENTE atinja os demais envolvidos nos esquemas que todos nós sabemos que existe. 

Ou será que o Dinheiro de Campanha do Caixa 2 do PT é sujo e o Dinheiro de Campanha do Caixa 2 do PMDB, PSDB, DEM,PP é demais partidos vieram de outras origens?

Voltando. 

A Pauta contra corrupção é de todos! 

Direita, esquerda, apolíticos, apartidários, anarquistas! Só não é da classe política que insiste em não entender os recados das ruas!

PORÉM, quem chamou os Movimentos foram o MBL e o Vem Pra Rua - que TANTO ESTÃO COMPROMETIDOS com o Governo TEMER, que não permitiram manifestações contra o presidente! 

Mesmo o presidente sendo do partido que tirou uma representante eleita pelo povo para DECLARADAMENTE - estancar a sangria da LAVA JATO. Isso todo mundo já sabe!

Logo, as críticas não podem ser as pessoas que lá estão! Elas estão sendo guiadas por essas lideranças! Suas motivações são positivas, ao contrário dos que ORGANIZARAM AS MANIFESTAÇÕES.

A pauta contra corrupção é da ESQUERDA também! Ou deveria ser! Assim como a PEC 55, a MP do ensino e tantas outras importantes para o povo!

Se a esquerda continuar se isolando e se afastando da massa, será exterminada!

ATOS ORGANIZADOS PELO MBL e Vem Pra Rua, são atos organizados pela DIREITA. FATO! Mas porque eles conseguiram dialogar com a massa. 

O que não significa que a MASSA seja de direita. Significa apenas que eles acertaram a linguagem.

Será que é possível ajustar um ato nacional contra a corrupção e por mais direitos com uma organização SUPRAPARTIDÁRIA?

É preciso pensar! 

Mas se continuarmos interpretando as vozes das ruas de maneira equivocada, certamente não chegaremos a lugar nenhum.

Fica a minha colaboração.

segunda-feira, abril 13, 2015

Quem vai investigar o Impeachment S/A?



Assim como nas manifestações do dia 15 de Março, vimos novamente neste domingo (12), vários outros apetrechos que chamam muita atenção, devido a estrutura que esses eventos, ditos "espontâneos", ostentam. Por de trás de cartazes, com frases chulas e repletas de preconceitos, ofensas baratas e pregação fascista, há um verdadeiro desfile de roupas e assessórios de grifes caras, que vestem pessoas que gritam palavras de ordens vazias, embaladas por potentes trios-elétricos.  

Atento a isso, o jornalista Altamiro Borges, publicou neste domingo (12), em seu blog, um artigo intitulado "O lucrativo negócio dos golpistas", onde cita uma matéria do "Estadão", que segundo ele, sonda de leve, a venda irregular do que chamam de "kits manifestação", onde camisas, bandeiras e outros assessórios são vendidos de forma irregular, sem nenhuma tributação, revelando uma cadeia de sonegação de impostos, que pode estar gerando um bom lucro para os líderes dos movimentos (e seus patrocinadores?) que organizam esses atos de protestos.

A justifica da venda destes produtos é a arrecadação de recursos financeiros para pagarem trio-elétricos, palcos, carro-som, adesivos, banners, faixas, balões, bandeiras, panfletos, cartazes e até guinchos hidráulicos para sustentar bandeiras.

Não é possível, que em um país onde milhares de pessoas estão indo às ruas gritar que querem o fim da corrupção, ninguém sinta falta de transparência, nessa verdadeira indústria do impeachment que movimenta tanto dinheiro, inclusive com vendas online e dessa forma busque-se investigar quem são os doadores, quanto se arrecada, quem paga quem e o quê, nesse negócio cada vez mais lucrativo.

Ou a suspeição e a corrupção de uns é aceitável e a de outros não? 

Se for isso, AS FALAS DA PÓLIS acabará concluindo que o juiz Sério Moro, só mete a cara em investigações (e deixa que vazem) quando a esposa dele quer.



O jornal Estadão, que não esconde a sua simpatia pelas marchas golpistas contra o governo Dilma, publicou neste domingo (12) uma curiosa reportagem –- assinada pelos jornalistas Ricardo Galhardo, Vamar Hupsel, Ricardo Chapola e Fábio Leite. Ela questiona as fontes de arrecadação dos grupos que organizaram os recentes protestos –- que pedem desde o impeachment da presidenta até o retorno dos militares.

“Embora cobrem transparência e lisura do governo federal, Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Revoltados On Line não fornecem nota fiscal de venda das camisetas que levam suas marcas e serão usadas por muitos manifestantes nos protestos de hoje. A comercialização das peças, bem como as doações recebidas, são as justificativas usadas por eles para financiar suas atividades”.

Quanto arrecadam? Quem doa? Onde é declarado? Veja essa e outras respostas, no próximo capítulo do "Impeachment S/A".

Ainda segundo a minúscula matéria, “Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre vendem seus produtos pela internet e as entregam pelo correio sem o documento fiscal. Ambos argumentam que não são uma empresa formal. O Vem Pra Rua montou um ponto de venda na papelaria Paperchase, no Itaim Bibi, bairro nobre da zona sul de São Paulo. A reportagem comprou uma camiseta e pediu a nota, mas não recebeu. Somente depois de questionar o porta-­voz do movimento, Rogério Chequer, o documento foi fornecido ­ em nome da papelaria… Na segunda-­feira, o Estado enviou questões aos três movimentos sobre fontes de recursos, organização jurídica, nomes de integrantes, ligações externas e processos decisórios. O Vem Pra Rua respondeu parcialmente. Marcello Reis, do Revoltados On Line, alegou falta de tempo. Renan Santos, do MBL, não respondeu”.

A breve reportagem do Estadão indica que não dará para esconder por muito tempo as nebulosas transações – e os suspeitos vínculos – destes grupos fascistoides. Através dos blogs e redes sociais, inúmeras denúncias já circularam pela internet. Aos poucos e em doses discretas, a mídia golpista vai sendo forçada a abordar as fontes de financiamento destas sinistras organizações.

Na semana passada, a própria CBN – a rádio que toca mentira da Rede Globo – deu mais algumas pistas num comentário do radialista Leopoldo Rosa. Vale conferir alguns trechos da reportagem intitulada “Grupos que organizam protestos contra a presidente Dilma Rousseff atingem profissionalização”.

“O maior trio elétrico do Brasil. Equipamentos alugados a diárias de R$ 20 mil. Filiais em 130 cidades. Pelo menos quatro grandes entidades organizadoras. Essa descrição caberia muito bem a qualquer show ou grande evento, mas a estrutura e organização é para o protesto contra a presidente Dilma Rousseff, no dia 12 de abril. Os grupos que convocam os atos estão cada vez mais organizados. Alguns viraram pessoa jurídica, outros estão ganhando administradores em diversos estados, além de páginas na internet e pessoas que ajudam a convocar e divulgar os atos. O fundador do Revoltados Online, Marcello Reis, diz que o grupo, que defende o impeachment da presidente quer se transformar em associação para ampliar a arrecadação por meio de mensalidades”.



“Deve ser deste grupo o maior carro de som na Avenida Paulista, a diária do equipamento custa R$ 20 mil. No Rio de Janeiro, o grupo deve levar cinco carros que já vão começar a rodar nesta semana, anunciando a manifestação. Em outros estados, o número de carros ainda não foi definido. Depende de quanto os grupos vão arrecadar até lá. Além das doações que já recebe, o Revoltados Online também comercializa camisetas. Uma peça chega a custar R$ 175. O Movimento Brasil Livre, um dos maiores organizadores do protesto também investe na venda de itens pela internet. No entanto, Renan Santos, líder do movimento rejeita o que chamou de gourmetização das manifestações”.

A reportagem até tenta aliviar a barra dos grupelhos oportunistas, mas não consegue esconder totalmente a sujeira fascistoide. Pelo jeito, há algo de muito podre nos porões destas marchas!

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...