"Se Belém ganhar será por suas vantagens técnicas e não por merecimento. A campanha que Manaus está fazendo é FANTÁSTICA. O projeto do estádio é algo que nunca vi em nenhum lugar do mundo. É só visitar o site da campanha deles e visitar o nosso. Chega a dar vergonha... para se ter uma idéia, o nosso site está só em PORTUGUÊS!"
terça-feira, maio 26, 2009
Belém x Manaus
segunda-feira, maio 25, 2009
Caçador de Mim - Milton Nascimento
sábado, maio 23, 2009
A Fala do Governo
"O governo Lula faz pouca propaganda. Basta ligar a TV para perceber que o governo federal não é mais o principal anunciante do país - posto que manteve por três décadas. Mas o presidente, atacado pela imprensa todo dia, continua batendo recordes de aprovação e de preferência popular.O que explica isso não é "a comunicação" do governo, mas o próprio governo."
No Blog do Espaço Aberto sobre a possível e comentada substuição do atual secretário de comunicação do governo Ana Júlia. O blog mantido pelo Jornalista Paulo Bermeguy, não tem "refrescado com a cara" da gestão petista e seus descompassos, por ele apontados. Quanto ao PMDB, este é mais evidente que o sol que nos alumia, diria uma amiga.
As cestas básicas fictícias de O Liberal
segunda-feira, maio 11, 2009
Lula Pivô da Despedida do Mino Carta?
O respeitável jornalista Mino Carta, despendido-se do seu Blog e dando um tempo da Carta Capital. Teria sido Lula foi o pivô?
Despedida
Quando escolhi o Brasil como lugar definitivo da minha vida, optei também pelo jornalismo. Existe uma indissolúvel conexão entre as duas atitudes. E explico. Até o golpe de 1964, fui jornalista com séria dedicação profissional. De alguma forma mercenário, no entanto.
Quarenta e cinco anos depois, vivo uma quadra de extremo desalento, em contraposição às grandes esperanças alimentadas durante a ditadura. Logo frustradas pela rejeição da emenda das eleições diretas após uma campanha a favor que honra o povo brasileiro. Fez-se, pelo contrário, a conciliação das elites, nos exatos moldes previamente desenhados pelo general Golbery do Couto e Silva. A aposta do Merlin do Planalto estava certa e vale até hoje.
Fez-se a conciliação para eleger Fernando Collor e para derrubá-lo. E novamente para eleger Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998. A Carta aos Brasileiros assinada por Lula foi uma tentativa de aparar arestas antes do pleito de 2002, aparentemente mal-sucedida, por ter convencido um número bastante diminuto de privilegiados. A conciliação veio depois da posse, a despeito do ódio de classe que até o momento cega a mídia.
A mim, que estou de olhos escancarados, a Carta convenceu por considerá-la sincera. Naquela época, não cansei de definir Lula como um conciliador desde os tempos da liderança sindical. No governo, contudo, ele foi muito além das minhas expectativas. Ou, por outra: deu para me decepcionar progressivamente.
O balanço de seis anos de Lula no poder não é animador, no meu entendimento. A política econômica privilegiou os mais ricos e deu aos mais pobres uma esmola. Há quem diga: já é alguma coisa. Respondo: é pouco, é uma migalha a cair da mesa de um banquete farto além da conta. O desequilíbrio é monstruoso. Na política ambiental abriu a porta aos transgênicos, cuidou mal da Amazônia, dispensou Marina Silva, admirável figura, para entregar o posto a um senhorzinho tão esvoaçante quanto seus coletes.
A política social pela enésima vez sequer esboçou um plano de reforma agrária e enfraqueceu os sindicatos. E quanto ao poder político? O Congresso acaba de eleger para a presidência do Senado José Sarney, senhor feudal do estado mais atrasado da Federação, estrategista da derrubada da emenda das diretas-já e mesmo assim, graças ao humor negro dos fados, presidente da República por cinco anos.
Outro que foi para o trono, no caso da Câmara, é Michel Temer, um ex-progressista capaz de optar vigorosamente pelo fisiologismo. Reconstitui-se o “centrão” velho de guerra, uma das obras-primas da conciliação tradicional. Enquanto isso, o Brasil ainda divide com Serra Leoa e Nigéria a primazia mundial da má distribuição de renda, exporta commodities, 55 mil brasileiros morrem assassinados todo ano, 5% ganham de 800 reais pra cima. E 2009 promete ser bem pior que pretendiam os economistas do governo.
Houve, e há, justificadíssima grita quanto às privatizações processadas no governo FHC. E que dizer do BNDES que empresta aos bilionários para armar a BrOi, a qual (é uma modesta previsão) acabará nas mãos de ouro de Carlos Slim? E que dizer da compra pelo governo de 49% das ações do Banco Votorantim à beira da falência?
Em um ponto houve melhoras sensíveis, na política exterior. E aí vem o caso Battisti. Até este serve ao propósito da conciliação, a despeito das críticas bem fundamentadas da mídia.
O ministro Tarso Genro disse em Belém que a favor da extradição de Battisti se alinham os defensores da anistia aos torturadores da ditadura, “com exceção de Mino Carta”. Agradeço a referência, observo, porém, que o ministro cai em clamorosa contradição. Não foi ele quem, em rompante que beira a sátira volteriana, sugeriu à Itália baixar uma lei da anistia igual àquela assinada no Brasil pelo ditador de plantão?
Talvez o ministro não saiba que enquanto no Brasil vigorou o Terror de Estado, na Itália houve uma gravíssima e fracassada tentativa terrorista de desestabilizar um Estado democrático de Direito estabelecido desde o fim do fascismo.
Se eu digo que o Festival de Besteira assola o País desde a época de Stanislaw Ponte Preta, e que se o ministro merece o Oscar do Febeapá, ao menos o professor Dalmo Dallari faz jus a uma citação, recebo as mensagens ferozes e as agressivas admoestações de centenas de patriotas. Pois não é bobagem (sou condescendente) dizer que na Itália dos anos 70 estava no poder um governo de extrema-direita, ou que se Battisti for extraditado, de volta ao seu país corre até risco de vida? Ou afirmar que Mestre e Milão, norte da península, são muito distantes, quando entre as duas cidades há menos de 200 quilômetros? Sem contar que, como me levam a observar vários frequentadores do meu blog, Battisti foi o autor do homicídio de Mestre e apenas o idealizador daquele de Milão.
Está claro que o ministro Tarso não erra ao dizer que a mídia nativa está sempre a agredir o governo de Lula, e contra esta forma desvairada de preconceito CartaCapital tem se manifestado com frequência. Ocorre que, ao referir-se à extradição negada a mídia está certa, antes de mais nada em função dos motivos alegados, a exibir ao mundo ignorância, falta de sensibilidade diplomática e irresponsabilidade política, ao afrontar um estado democrático amigo.
De todo modo, Battisti transcende sua personalidade de “assassino em estado puro”, segundo um grande magistrado como o italiano Armando Spataro, para se prestar a uma operação que visa compactar o PT e empolgar um certo gênero de patriotas canarinhos.
Creio que a revista ainda precise de minha longa experiência profissional, completa 60 anos no fim de 2009. Eu confiei muito em Lula, por quem alimento amizade e afeto. Entendo que o Brasil perde com ele uma oportunidade única e insisto em um ponto já levantado neste espaço: o próximo presidente da República não será um ex-metalúrgico com quem o povo identifica-se automaticamente. Conforme demonstra aliás o índice de aprovação do presidente, cada vez mais dilatado.
Vai sobrar-me tempo para escrever um livro sobre o Brasil. Talvez não ache editor, pouco importa, vou escrevê-lo de qualquer forma, quem sabe venha a ser premiado pela publicação póstuma.
Há 121 anos atrás...
Carta dos Direitos do Público
- Toda pessoa tem direito a receber todas as informações e comunicações audiovisuais. Para tanto deve possuir os meios para expressar-se e tornar públicos seus próprios juízos e opiniões. Não pode haver humanização sem uma verdadeira comunicação.
- O direito à arte, ao enriquecimento cultural e à capacidade de comunicação, fontes de toda transformação cultural e social, são direitos inalienáveis. Constituem a garantia de uma verdadeira compreensão entre os povos, a única via para evitar a guerra.
- A formação do público é a condição fundamental, inclusive para os autores, para a criação de obras de qualidade. Só ela permite a expressão do indivíduo e da comunidade social.
- Os direitos do público correspondem às aspirações e possibilidades de um desenvolvimento geral das faculdades criativas. As novas tecnologias devem ser utilizadas com este fim e não para a alienação dos espectadores.
- Os espectadores têm o direito de organizar-se de maneira autônoma para a defesa de seus interesses. Com o fim de alcançar este objetivo, e de sensibilizar o maior número de pessoas para as novas formas de expressão audiovisual, as associações de espectadores devem poder dispor de estruturas e meios postos à sua disposição pelas instituições públicas.
- As associações de espectadores têm direito de estar associadas à gestão e de participar na nomeação de responsáveis pelos organismos públicos de produção e distribuição de espetáculos, assim como dos meios de informação públicos.
- Público, autores e obras não podem ser utilizados, sem seu consentimento, para fins políticos, comerciais ou outros. Em casos de instrumentalização ou abuso, as organizações de espectadores terão direito de exigir retificações públicas e indenizações.
- O público tem direito a uma informação correta. Por isso, repele qualquer tipo de censura ou manipulação, e se organizará para fazer respeitar, em todos os meios de comunicação, a pluralidade de opiniões como expressão do respeito aos interesses do público e a seu enriquecimento cultural.
- Diante da universalização da difusão informativa e do espetáculo, as organizações do público se unirão e trabalharão conjuntamente no plano internacional.
- As associações de espectadores reivindicam a organização de pesquisas sobre as necessidades e evolução cultural do público. No sentido contrário, opõem-se aos estudos com objetivos mercantis, tais como pesquisas de índices de audiência e aceitação.
Que se dane o Norte/ Nordeste!
quinta-feira, maio 07, 2009
Priante: PMDB já rompeu com Ana Júlia
CPI da Saúde tem um Minerva
terça-feira, maio 05, 2009
Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari chega à Belém
Pelo 8º ano consecutivo, a irmandade do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari chega à Belém trazendo a imagem peregrina do santo do Marajó. A programação que se estenderá até o dia 10 de Junho, iniciou-se neste domingo (03/05) e pretende que a comitiva visite mais de 100 famílias, além de diversos órgãos públicos, personalidades empresariais, políticos e populares que aguardam pelo santo para prestarem suas homenagens.
Se depender do empenho da Irmandade que foi formada para dar suporte à programação que mistura religiosidade, devoção, a prática de esportes tradicionais e festa, e que parte do município de Cachoeira do Arari rumo à Belém, a recepção de permanência do santo será repleta de comoção e homenagens. Este ano, está sendo viabilizado através do Secretário de Esporte e Lazer, Albertinho Leão, que é devoto do santo, a recepção do santo pela maior autoridade política do nosso Estado, a governadora Ana Júlia Carepa.
Além das residências familiares, a imagem do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari, visitará diversos órgãos públicos entre eles: SEEL, SECULT, Fundação Cultural Tancredo Neves, IAP e IPHAN, órgão responsável pelo levantamento do inventário cultural que visa alçar a festa do santo como patrimônio Imaterial Brasileiro. Para tal, uma pesquisa realizada desde 2004, registra através de relatos, filmagens e fotografias tudo que envolve a tradicional festividade.
A Festividade do Glorioso São Sebastião em Cachoeira do Arari começa no dia 10 e se estende até o dia 20 de Janeiro, porém, desde o mês de maio do ano anterior a imagem do santo já inicia sua peregrinação visitando as residências dos cachoeirenses que moram em Belém.
A Peregrinação
Em junho a imagem retorna para o município de Cachoeira do Arari através de barco e na chegada banda de música e muitos fogos para ai então iniciar a peregrinação pelas propriedades rurais de Cachoeira.
No dia 15 de novembro saem os carros da cidade, conduzindo os homens e mulheres para cortar os paus na mata que depois servirão como mastros em outro ritual da festividade, sendo um total de três: o dos homens, o das mulheres e o das crianças. Estes mastros são preparados pelos respectivos padrinhos, que mudam de um ano para outro.
Somente no dia 09 de janeiro é que é rezada a última ladainha na fazenda Espírito Santo, para no dia 10 à tarde, ao som da banda de música, a imagem do Santo deixar a propriedade para ir ao encontro dos mastros que, trazidos pela população, após percorrer as ruas da cidade, reiniciam mais uma caminhada, desta vez até a praça da frente da cidade, onde em meio à multidão são hasteados com o auxilio de cordas e escoras. O mastro mais alto, o dos homens, chega a medir até10 metros de comprimento. Eles permanecem hasteados pelos 10 dias da festividade.
Esporte Marajoara é um dos destaques
Várias competições esportivas fazem parte da festa, como a Prova de Resistência de Cavalos, onde se destacam os da raça marajoara. Esta competição é organizada pelo Clube do Cavalo, uma associação de criadores que promove e incentiva esse tipo de esporte na região. A prova que reúne em média 40 animais sai da vila de Retiro Grande num percurso de quase trinta quilômetros até a entrada da cidade de Cachoeira do Arari. Luta marajoara, prova da argolinha e uma corrida de velocidade de cavalos completam as competições e, à noite, acontece a tradicional festa do vaqueiro espalhada por vários pontos da cidade ao som de muita lambada, carimbó, brega melody e merengue.
Diz a tradição que ninguém presente na festa pode ficar limpo e deve, obrigatoriamente, ser lambuzado com a lama sagrada das primeiras chuvas do ano trazidas pelo Glorioso São Sebastião. Os moradores locais praticam a luta marajoara durante todo o percurso, derrubando uns aos outros no chão para serem lambuzados. A bebida típica da festa é o leite-de-onça, um preparado a base de leite de búfala.
Patrimônio Imaterial
A UNESCO define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural."
O Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Os requisitos para obtenção do registro de Patrimônio Cultural Imaterial estão previsto no Decreto n° 3551/2000, regulamentado pela Resolução n°001/2006.
Encontro
Dia 31 de Maio haverá um encontro de confraternização da Colônia Marajoara em Belém, que será realizada na ARCO – Associação recreativa dos Correios, às 12h.
Maiores Informações e convites tratar pelo 3241-8634 com Ademar Feio.
quinta-feira, abril 30, 2009
Aos que não tem História
segunda-feira, abril 27, 2009
Aplicação Liberal
sexta-feira, abril 24, 2009
Lei Rouanet: a cultura como marketing e negócio
MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua
O blog recebeu o processo de número 0810605-68.2024.8.14.0000, que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...
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Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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Samir Chamon é um dos donos da empresa mineradora acusada de ser usada em um esquema criminoso de exploração ilegal de minérios em terras da...
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No Blog do Bordalo Hoje, às 9 horas, na sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão em pauta para votação, os s...