Daqui a dois dias inicia-se a I Conferência Estadual de Cultura.
Vou partir do pressuposto de que você que recebeu esta mensagem, saiba o que se trata em uma conferência e assim, compreenda o momento histórico, o qual o Secretário de Cultura do governo Ana Júlia, Sr. Edilson Moura, sempre tem destacado.
Justo, porém não inovador, pois a gestão tucana não o fez antes por pura birra, descaso com a política pública e orgulho do então secretário Paulo Chaves que era também líder e durante os últimos anos da gestão tucana, presidente estadual do PSDB local. Por aí você compreende porque o mesmo, de frente 12 anos da SECULT, nunca moveu uma palha para entrar em consonância com a política cultural do governo federal.
Isso mesmo, política do governo federal, o qual também fomentou as Conferências das Cidades, Meio Ambiente, Educação, Segurança Alimentar e tantas outras que conferem ao país um novo paradigma na gestão pública e no planejamento estratégico desta nação.
O intuito é claro: Discutir com a sociedade a construção de políticas públicas e não de governo, institucionalizando os planos e sistemas, para a criação permanente dos fundos e conselhos paritários, onde a sociedade pode interferir no planejamento, na escolha do investimento público, na fiscalização e decisão sobre as políticas públicas que os gestores das três esferas devem aplicar.
É o exercício da democracia participativa engatinhando rumo ao seu amadurecimento. Por aqui, a diretriz política que Ana Júlia segue, vai se adequando as proposições do governo Lula. Mas algo preocupa quando nos remontamos ao processo capitalista histórico e nos perguntamos, onde está a força do capital, como está se organizando a burguesia? Estão a par disso? Qual a interferência destes atores nesta cena?
Pois é, essa é a questão que precisa vir a tona no debates dos interesses que permeiam as conferências. Lembro do artigo que fiz sobre o PTP (Rangar no Hangar) onde já lançava a preocupação com as dezenas de ônibus subsidiados pelos prefeitos da região metropolitana na lateral do Centro de Eventos, durante o lançamento do PTP da região metropolitana. Lá dentro centenas de pessoas uniformizada com os emblemas dos municípios, uma demonstração clara de que os interesses dos prefeitos, estariam prevalecendo em detrimento do interesse público dos municípios, sobre as áreas prioritárias para investimento público estadual, previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Só pra lembrar, o PTP terá que está prontinho até o mês de agosto!
Bom, como isso é complexo e chato para leitura em um e-mail, sugiro que possas procurar mais informações nos debates que estão por vir, afinal somos agentes ativos e queremos contribuir ainda mais na gestão popular e democrática do governo Ana Júlia. E outros atores também querem, vide a comitiva do Grito da Produção, que trouxe uma caravana de caminhonetes importadas, dos fazendeiros pecuaristas à Casal Civil, nesta capital, mês passado, no intuito de pressionar a governadora ao atendimento das reintegrações de posses, suspensas no início de sua gestão. Deu certo!
Volto a repetir: Num governo de coalizão como esse, que não chora não mama e quem não tem cão, caça com gado[1]
[1] Referência da estratégia dos pecuaristas em distribuir cheques na quantia de 500 quilos de carne para um punhado de instituições filantrópicas em Belém, numa alusão de que são solidários como os necessitados.
Esse é meu amigo Jimmy!!!
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