Há um contraditório grave entre a análise social, política, cultural e econômica e a proposta de política de comunicação do governo Ana Júlia, destaca-se:
1. Propõe democracia na comunicação, mas mantém distância do conjunto de recomendações e diretrizes apontadas pelo plano de governo, PTP e demais fóruns que discutem a Comunicação Social em nosso Estado.
2. Centraliza na coordenadoria de comunicação (futura secretaria de estado) com a justificativa de unidade, contigüidade e coerência, a política e o sistema de comunicação sem a devida participação popular e o controle social.
4. Prevê relacionar-se com a iniciativa privada (agências de publicidade, empresas de comunicação e produtoras) com mais controle estatal, mas sem o fomento às rádios e Tv´s comunitárias, produtores independentes, nem tão pouco aponta para absorver membros da sociedade civil organizada e/ou estudantes para discutem a comunicação no sistema integrado de comunicação do Pará.
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quarta-feira, setembro 19, 2007
Chupa essa Manga e Comunica !
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Diógenes, vc está sendo muito generoso. "Prevê relacionar-se com a iniciativa privada (agências de publicidade, empresas de comunicação e produtoras) com mais controle estatal, mas sem o fomento às rádios e Tv´s comunitárias, produtores independentes, nem tão pouco aponta para absorver membros da sociedade civil organizada e/ou estudantes para discutem a comunicação no sistema integrado de comunicação do Pará" é uma crítica absurdamente elegante diante das diatribes da turba de comunicação do governo. A relação com o mercado não poderia ser pior, porque ao não ter estratégia alguma de comunicação (aquelas bobagens do manual de procedimento foram copiadas, literalmente, do Manual de Procedimentos Internos da Secom, do Gushiken), submete-se à lógica do mercado. É o mercado quem manda na comunicação, e não o contrário. Basta ver a comunicação indigente que é levada ao ar. Estímulo às rádios livres? Como? Você já olhou a composição da CCS? Ali tem mais tucano que na mata nativa do Cumbu. Espaço para estudantes? Há, mas desde que eles tenham estudado com o Professor Dr Fábio Castro, que, ao que parece, é só um bobo alegre, mandado e desmandado pelo assessor mór Paulo Rainek, que passeia em Belém e deita ordens nos índios, digo, nos nativos. É a velha síndrome do bom selvagem. Essa comunicação já foi onde poderia ir: ao fundo do poço. Agora, está cavando.
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