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Levantamento mostra atrocidades que Israel cometeu no último mês
Um levantamento feito por organizações ligadas à resistência palestina mostra que em apenas um mês --de 1º a 31 de março de 2008-- as forças israelenses assassinaram 119 palestinos, feriram outros 443 e prenderam e seqüestraram mais de 500 pessoas.
Em abril, já são mais 23 civis palestinos, incluindo 1 jornalista e 5 crianças, assassinados pelas forças israelenses.
Diante da nova explosão de violência, a pior desde março, o presidente palestino, Mahmud Abbas, que está em Moscou, pediu que se organize "o mais rápido possível" uma conferência sobre o Oriente Médio na capital russa já que as negociações com Israel não estão avançando o suficiente.
Aproximadamente 413 pessoas morreram desde a conferência de paz de Anápolis, no final de novembro de 2007 nos Estados Unidos, onde as negociações de paz entre Israel e Palestina foram retomadas.
Veja abaixo o resumo das violações israelenses cometidas no último mês de março:
119 mortos: A potência ocupante matou 4 palestinos na Zona Norte da Palestina (Cisjordânia) e a 115 em Gaza, incluindo 15 crianças, entre eles 1 bebê de un ano; 1 estudante universitário assassinado pelos colonos; 1 enfermeiro e 175 militantes da resistência palestina.
4 assassinatos seletivos: Uma unidade israelense da força especial de ocupação, assassinou seletivamente a 4 civis localizados na cidade de Belém.
443 feridos: Na Cisjordânia, 172 palestinos foram feridos e 271 em Gaza, incluindo 66 crianças; 3 mulheres civis; 1 para-médico; 7 jornalistas; 4 ativistas internacionais pela paz; 1 membro do Parlamento Palestino PLC; 2 oficiais militares e 35 palestinos da resistência.
362 ataques : Israel promoveu 213 ataques na Cisjordânia e 149 em Gaza. O exército israelense realizou ainda 132 ataques durante incursões em áreas povoadas palestinas; 89 ataques durante confrontações entre o exército israelense e os palestinos; 69 ataques desde os postos militares do exército israelense até as casas e propriedades civis; 5 ataques desde os pontos de controles (checkpoints); 1 ataque perpetrado pelos colonos. Além disso, os barcos da marinha israelense abriram fogo em 9 ocasiões em Gaza e os helicópteros de combate em 57 ocasiões.
934 incursões: Na Cisjordânia realizaram 904 incursões e 30 em Gaza: Irrupções em Jerusalém capital 65; 102 em Ramallah; 92 em Jenin; 40 em Toubas; 82 em Tulkarem; 75 em Qalqilya; 101 em Nablus; 45 em Salfit; 25 em Jericó; 121 em Belém; 156 em Hebron; 14 no Norte de Gaza; 1 em Gaza; 3 em Gaza central; 7 em Khan Younis e5 incursões em Rafah.
557 detenções e seqüestros: O exército israelense de ocupação seqüestrou na Cisjordânia 498 palestinos e 59 em Gaza. Na capital Jerusalém foram mais 38 palestinos; 59 em Ramallah; 56 em Jenin; 8 em Toubas; 41 em Tulkarem; 22 em Qalqiliya; 105 em Nablus; 26 em Salfit; 17 em Jericó; 56 em Belém; 70 em Hebron; 57 no norte de Gaza norte e 2 em Khan Younis. Entre os civis presos estão 64 crianças; 1 civil ferido; 3 mulheres civis; 1 advogado do gabinete do presidente; 14 estudantes e 18 oficiais militares.
18 demolições de casas: Na Cisjordânia, 10 casas foram demolidas e outras 8 em Gaza. O exército israelense demoliu 2 casas na capital Jerusalém; 1 casa em Tulkarem; 1 prédio em Belém; 6 casas em Hebron; 2 casas em Gaza norte; 2 prédios em Gaza e mais 4 casas em Khan Younis.
29 ocupações de casas: Ainda na Cisjordânia, 20 casas e 9 moradias em Gaza. Nos distritos de Ramallah 1; Tulkarem 1; Qalqilya 4; Nablus 7; Salfit 3; Hebron 4 e em Gaza norte 9 casas.
32 toques de recolher: Foram impostos pelo exército israelense Toques de recolher nas áreas residenciais dos distritos de Tulkarem 2; Nablus 6; Qalqilya 15; Salfit 6; Belém 2 e em Hebron 1.
529 pontos de control (checkpoints): Israel mantém instalados ilegalmente pontos militares de controle (checkpoints) por toda a Palestina. Cisjordânia: Jerusalém Capital 98 pontos; Ramallah 33; Jenin 80; Toubas 5; Tulkarem 33; Qalqiliya 52; Nablus 16; Salfit 39; Jerico 7; Belém 54 e Hebron 112 pontos militares.
Fonte: Cifras PMG-PLO
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