domingo, maio 15, 2011

Tecnobrega: a nova música brasileira tipo exportação

Na Veja.

Gaby Amarantos: versão tecnobrega de 'Águas de Março' faz sucesso em clubes noturnos da Europa

A mistura de ritmos folclóricos do Pará com música eletrônica se tornou a bola da vez em clubes e festas da Europa e dos Estados Unidos, acompanhando uma onda de pesquisas por músicas produzidas em periferias.

Em dezembro de 2009, o DJ inglês Lewis Robinson, de 44 anos, se embrenhou no mercado de Ver o Peso, em Belém do Pará, para descobrir o que era o tecnobrega. “Fiquei espantado ao encontrar uma música brasileira que não é excessivamente polida como a bossa nova”, diz ele. Referir-se ao tecnobrega como "não excessivamente polido" é uma forma muito mais do que polida de descrever essa mistura tóxica de carimbó, brega dos anos 70, calipso e música eletrônica. Mas Lewis queria isso mesmo. Levou para casa, em Londres, dezenas de discos e passou a alimentar com eles a festa BatMacumba, que produz mensalmente em Nothing Hill, na capital inglesa.

Não só as noites londrinas são abaladas pelo tecnobrega. Em Nova York, Paris ou Montreal é possível escutar as suas batidas. O gênero está definitivamente em ascensão entre os DJs. Seus expoentes são artistas como Wanderley Andrade e Banda Calypso, que fazem o tecnobrega "clássico", e Waldo Squash, Maderito e Gaby Amarantos, que praticam uma variação mais recente e ainda mais encorpada da música paraense, batizada de eletromelody.

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3 comentários:

  1. Aquele um continua aprontando em Brasília. Olha só essa, meu.
    Esta notícia saiu no site do Congresso em Foco
    "http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=37061
    Parlamentares são acusados por 350 crimes no STF
    Zé Maria (15/05/2011 - 10h17)
    No Brasil todo mundo grita, faz reportagens ótimas como esta, mas mão acontece nada com os políticos corruptos. Semana passada assisti no Senado Federal uma cena que me revoltou, como cidadão brasileiro que paga metade do salário de impostos. O Senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará que responde 2 processos criminais no STF por corrupçaõ e formação de quadrilha falava abertamente com outros 3 senadores: "eu sou amigo do Sarney e não vai pegar nada comigo. O Chefe já falou com o Gilmar e acertou tudo com ele e eu vou acertar com o nosso chefe. Só os otários vão presos no Brasil". Ninguem me contou eu ouvi. Entrei no site do STF e constatei que o julgamento do Senador Flexa Ribeiro já foi adiado 5 vezes no STF. Será verdade, então. Quando o STF, órgão máximo de deliberação no assunto entre no jogo, vamos apelar para quem? Será que o Ministro Gilmar Mendes e o Senador Sarney sabem o que o parlamentar do Pará anda dizendo? Como informar para eles? Talvez o Congresso em Foco saiba".
    Meu comentário:
    E os paraenses não dizem nada, todo mundo calado? É por isso que o Pará está cada vez pior.

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  2. Você não acha ofensivo ao tecnobrega e ao Pará a expressão "Referir-se ao tecnobrega como "não excessivamente polido" é uma forma muito mais do que polida de descrever essa mistura tóxica de carimbó, brega dos anos 70, calipso e música eletrônica"? Afinal chamar o tecnpbrega de "mistura tóxica" não é elogio.

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