quinta-feira, setembro 27, 2012

BRT de Belém: o interesse público e os interesses eleitorais.







Sejamos justos: a verdade verdadeira é que o BRT de Duciomar sempre foi enrolado.

Aliás, se o Judiciário paraense funcionasse; se 30% dos desembargadores paraenses tivessem o quilate de um Elder Lisboa, é bem provável que essa obra nem tivesse começado.

A liminar do juiz Elder Lisboa, no último dia 24, mandando parar as obras do BRT na área do Entroncamento, foi a quarta ou a quinta concedida por juízes que realmente cumprem com o seu dever, contra as ilegalidades, as imoralidades que emporcalham esse BRT.

A primeira liminar saiu no final do ano passado, ou no comecinho deste ano, mandando suspender a licitação, envolta em graves denúncias de irregularidades, como o suposto direcionamento para a empresa afinal vencedora, a Andrade Gutierrez.

Outra liminar, em abril, também foi concedida por esse grande juiz chamado Elder Lisboa, mandou parar as obras do BRT na Almirante Barroso e na Augusto Montenegro, para resguardar os interesses da mobilidade urbana da população (lembram do sufoco que tornou mundialmente famoso o boneco do Obama? Pois é...)

A terceira liminar foi de uma juíza federal, que determinou que a União não liberasse dinheiro para as obras.

No entanto, há quem me garanta que houve outra liminar além dessas.

Então, deixemos assim: foram quatro ou cinco determinações de juízes que realmente cumprem com o seu dever, a tentar conter a sanha predatória de Duciomar, em termos da cidade e do erário.

Portanto, não procede essa história de que o Ministério Público e a Justiça não agiram antes.

Agiram, sim. E agiram ainda no comecinho de todo esse rolo, na fase da licitação.

Mas o problema é que Duciomar, um sujeito que tantos males tem causado aos cofres públicos; o prefeito mais processado por improbidade da história de Belém..Continue lendo

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