quarta-feira, agosto 23, 2017

Citados por suspeito de assassinato em Paragominas rechaçam insinuações

Citados por acusado de ser mandante de um assassinato, Paulinho Adnan e Sidney emitem nota de repúdio.

Por Diógenes Brandão

Após a publicação "Acusado de ser mandante de assassinato cita prefeito, secretário de estado e deputado", o prefeito de Paragominas Paulo Tocantis, o deputado estadual Sidney Rosa (PSB) e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará,  Adnan Demachki emitiram uma Nota de Repúdio conjunta, rechaçando as insinuações contidas no vídeo gravado com o suspeito de ser um dos mandantes pela morte de uma empresária e servidora pública de Paragominas. 

Leia:

NOTA DE REPÚDIO  

Os cidadãos Paulo Tocantins,  Sidney Rosa e Adnan Demachki, REPUDIAM, de forma veemente e indignada, as declarações caluniosas, injuriosas e difamantes proferidas pelo meliante Maurício da Luz Ramos, popularmente conhecido como “Cabo Maurício”, acusado de ser o mandante do assassinato da servidora pública municipal, Maria Augusta da Silva, ocorrido no dia 15 de julho de 2017, na cidade de Paragominas-PA. 

“Cabo Maurício” teve um vídeo gravado e divulgado nas redes sociais, enquanto encontrava-se algemado e a caminho da penitenciária, logo após seu depoimento em Juízo, fazendo insinuações maliciosas e totalmente falsas que atacam a honra e a imagem dos signatários. Os cidadãos repudiam qualquer ato de violência e solicitam das autoridades competentes a devida investigação e responsabilização do fato, anunciando que adotarão todas as providências cabíveis, no âmbito administrativo e judicial,  contra o autor dos comentários e os responsáveis por sua gravação e divulgação. Infelizmente, nos tempos modernos, as redes sociais se tornaram palco das mais variadas agressões, com objetivos escusos ou, às vezes, por pura diversão, vitimando pessoas de bem, que tem dignidade e família, mas que ficam completamente à mercê das mentiras veiculadas.   

Por tudo isso, pedimos àqueles que conhecem nossa história de vida e nosso caráter que nos ajudem a conter os boatos e a restabelecer um mínimo de serenidade no espaço virtual onde a sociedade cada vez mais se comunica.

Acusado de ser mandante de assassinato cita prefeito, secretário de estado e deputado

Ex-cabo e ex-vereador de Paragominas, Maurício Ramos é acusado de ser um dos responsáveis em planejar o assassinato da servidora e empresária 'Dona Augusta', há pouco mais de um mês. 

Por Diógenes Brandão

O vídeo que circula nas mídias sociais desde a tarde desta terça-feira (22) é do ex-cabo e ex-vereador de Paragominas, Maurício Ramos, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da servidora pública e empresária conhecida como 'Dona Augusta' (62). O blog apurou que o acusado atua com contratos junto à prefeitura, já foi processado pelo crime de tortura e saiu da cadeia recentemente acusado pelo crime de estupro.  

O acusado nega envolvimento no crime e cita o nome do prefeito de Paragominas, Paulo Pombo Tocantins, mais conhecido como 'Paulinho' (PSDB), do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará,  Adnan Demachki e do deputado estadual Sidney Rosa (PSB).

Segundo o acusado, Adnan e Sidney - que são pré-candidatos ao governo do Estado - sabem que podem ser os próximos que serão presos. O vídeo indica que foi gravado por policiais que transportaram o suspeito de Paragominas até Belém, onde aconteceu uma coletiva de imprensa sobre o caso. 

Até o fechamento desta matéria, nenhum dos citados pelo acusado se manifestaram sobre o fato. 

Assista o vídeo: 



Morte encomendada teria custado 40 mil reais, mas a quantia não chegou a ser paga

O assassinato aconteceu na noite do dia 15 de julho deste ano, quando a vítima saia de um supermercado. Segundo as investigações, ela foi atingida por cinco (05) tiros disparados por um homem na carona de uma moto pilotada por um outro homem. Ambos fugiram, enquanto 'Dona Augusta' deu entrada em estado grave no Hospital Regional de Parauapebas, onde ficou internada e faleceu no dia 05 deste mês.

 Gleison e Thiago confessaram que foram contratados por 40 mil reais e entregaram os mandantes do crime. 

Depois de 35 dias de investigações a Polícia Civil prendeu em Goiás, os acusados de serem os executores do crime: Gleison dos Santos Monteiro, identificado como o piloto da moto, e Thiago Santos da Rocha, apontado como o atirador. Maurício gravou o vídeo depois que foi acusado pelos executores como mandante e agenciador do crime. A Polícia Civil informou que além dele, um quarto acusado, apontado também como mandante do crime - Charles Sarmento de Lira - está foragido, mas sua prisão deve acontecer a qualquer momento.

Charles Lira também é acusado de ser mandante do crime. A polícia pede que informações sejam passadas através do Disque Denúncia 181.

"As investigações mostraram que o crime foi planejado por Maurício e Charles, que pretendiam montar um negócio para trabalhar na área de reciclagem do lixão da Prefeitura de Paragominas, mas a vítima, que era detentora com concessão do serviço no município, era considerada um empecilho para os planos dos acusados". As informações foram apresentadas na sede da Delegacia-Geral, em Belém, durante uma coletiva de imprensa concedida pela cúpula da Polícia Civil. 

Ainda segundo a polícia, os mandantes ofereceram R$ 40 mil aos executores para cometerem o crime, mas o dinheiro não chegou a ser pago. Outro ponto levantando durante as investigações era que a empresária não era dona de empresas nos ramos de reciclagem de lixo, arborização e limpeza e sim o seu filho, o que ainda está sendo investigado.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...