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sexta-feira, abril 16, 2021

Deputado paulista pede impeachment de Bolsonaro por falta de kit intubação

Deputado estadual Arthur do Val pediu impeachment de Bolsonaro.

Via Congresso em Foco 

O deputado estadual paulista Arthur do Val (Patriotas), conhecido como Mamãe Falei, protocolou nesta sexta-feira (16), na Câmara dos Deputados, um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O pedido se sustenta nos requerimentos do governo de São Paulo solicitando medicamentos do "kit intubação" que não foram atendidos pelo Ministério da Saúde.  

"É inaceitável o que este genocida está fazendo e eu quero ver da bancada paulista quem é quem, quais são os deputados que vão apoiar isso. O Bolsonaro não pode simplesmente confiscar os remédios de quem está intubado aqui em São Paulo. Se ele tem briga política com o Doria, o problema é dele, não das pessoas que estão internadas", afirma o deputado.  

"Desde o começo do ano de 2021, quando começou a faltar medicamentos do kit intubação, o Estado de São Paulo enviou diversos ofícios ao Ministério da Saúde pedindo ajuda. Tais ofícios não foram sequer respondidos. Quando finalmente o Estado de São Paulo estava em vias de conseguir os kits, a União, a mando do presidente da República, age de forma desleal, desafiando a decisão do STF e induzindo o sistema de saúde paulista ao colapso, tudo com o único propósito de satisfazer os delírios do presidente da República", diz trecho do documento apresentado à Câmara.

No documento, o deputado sustenta que e "é crime de responsabilidade 'intervir em negócios peculiares aos Estados ou aos Municípios com desobediência às normas constitucionais'. Evidentemente, houve uma intervenção na administração paulista, cujos esforços e planejamento na área da saúde ficaram totalmente desestruturados".  

Veja a íntegra do pedido

terça-feira, agosto 18, 2020

Eder Mauro é condenado pelo STF por difamação

Deputado federal Éder Mauro teve o seu nome usado em golpe de venda de veículos pela internet — Foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados

Por Arthur Sobral, no G1 Pará

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) por difamação contra Jean Wyllys. A decisão de forma unânime ocorreu em sessão nesta terça-feira (18), em Brasília. Éder Mauro terá que pagar 30 salários mínimos a Wyllys - os valores ainda serão corrigidos. O G1 entrou em contato com a assessoria do deputado federal Éder Mauro e aguarda posicionamento.

De acordo com a ação, em maio de 2015, Éder Mauro publicou em uma rede social um vídeo de reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados editando a fala do então deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). O deputado do PSOL discursava na CPI que investigava a mortes de jovens negros. Wyllys disse, na ocasião:  

“Então, há um imaginário impregnado, sobretudo nos agentes das forças de segurança, de que uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa, é mais perigosa do que uma pessoa branca de classe média”.

Os advogados informaram ainda que, no vídeo editado nas redes sociais de Mauro, a declaração de Wyllys passou a ser: “Uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa”, o que atribuiu ao deputado uma declaração de conotação racista.  No voto, o relator, ministro Luiz Fux afirmou que a edição do discurso de Wyllys foi feita com clara intenção de difamar, guiar o espectador a uma perspectiva equivocada dos fatos ocorridos na reunião parlamentar.

“No caso em hipótese utiliza-se da inteligência digital para cometer delitos que são passíveis de enquadramento no Código Penal. O que eu entendo é que essa comunidade que pratica delitos virtuais imagina uma tipicidade que está por vir, só que, dependendo do contexto e do texto da mensagem, é perfeitamente possível cometer um dos delitos contra a honra. De modo característico é a difamação, porque essa notícias viralizam em segundos, característica própria do delito de difamação, que alcança espectro maior de seres humanos”, disse Fux.  A ministra Rosa Weber pontuou que não é possível levar em conta a alegação da defesa do parlamentar, de que ele desconhecia o conteúdo publicado. “O alegado desconhecimento do querelado sobre o conteúdo veiculado pressupõe admitir acentuada ingenuidade ou inexperiência política do querelado, o que definitivamente não parece ser o caso”.  Assim como o ministro Luiz Fux, o ministro Alexandre de Moraes considerou que o caso não se encaixa na imunidade parlamentar. “Aqui houve uma montagem deliberada para ofender a honra da vítima e causar um prejuízo, eu diria, não só moral como um prejuízo político, um prejuízo eleitoral”.

O ministro Luís Roberto Barroso considerou o fato “incontroverso”. “Houve uma divulgação deliberadamente distorcida de uma manifestação do querelante [Jean Wyllys]. E a justificativa apresentada de não ter sido o querelado o autor da edição evidentemente não imuniza do delito”. 

“O que houve foi a má-fé, absoluta má-fé do parlamentar”, considerou o ministro Marco Aurélio Mello.  Os advogados do deputado Eder Mauro não participaram do julgamento, mas na tramitação do processo apresentou defesa escrita em que nega as acusações e afirma que não há provas do crime.

sexta-feira, junho 26, 2020

Cassado por corrupção, Iran Lima assume Casa Civil no lugar de Parsifal Pontes


Por Diógenes Brandão

A operação da PF que revirou gabinetes do governo do Pará e diversas residências de assessores e até a própria casa do governador Helder Barbalho, tem trazido uma frenética dança das cadeiras, com exonerações e nomeações.


Uma delas, a mais recente e importante foi a que acabamos de encontrar no Diário Oficial do Estado (DOE), onde ficamos sabendo da portaria da exoneração de Parsifal Pontes e sua nomeação para o cargo de Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia. Em seu lugar foi nomeado como chefe da Casa Civil, o ex-deputado Iran Lima (MDB), que teve seu mandato cassado e foi afastado da ALEPA, nesta terça-feira, 23, onde presidia a importante Comissão de Constituição e Justiça.  

Em linhas gerais Parsifal assume a secretaria que já havia sido comandada por Iran Lima, quando saiu da ALEPA, por determinação da justiça e acabou voltando achando que poderia manter-se impune.


Iran Lima perdeu o mandato após uma longa e demorada briga na justiça eleitoral, que condenou o réu por improbidade administrativa. A condenação foi reiterada após 19 anos em que o deputado vinha recorrendo contra a condenação, fruto da investigação feita pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga". 

Com a nomeação de Iran Lima, Helder sinaliza que seus amigos e parceiros acusados de crimes contra os cofres públicos, ao invés de serem afastados, acabam sendo premiados e protegidos em cargos importantes, como é o da chefia da Casa Civil, a mais importante e poderosa no governo do Pará. 

Em 2019, Iran Lima já havia sido nomeado como Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do governo do Estado. Conforme publicado no site do MPF e replicado pelo blog AS FALAS DA PÓLIS e o jornal A Província do Pará, antes das eleições de 2018, baseado na Lei da Ficha Limpa, o Ministério Público Federal pediu o indeferimento da candidatura de Iran Lima, Wladimir Costa, Chico da Pesca e mais outros 19 candidatos paraenses. 

No caso de Iran Lima, o deputado estadual teve suas contas reprovadas e foi acusado pelo crime de Improbidade Administrativa, em relação ao tempo em que foi prefeito de Moju e foi alvo de diversos pedidos de impugnação por conta de uma condenação do Tribunal de Contas da União. Iran conseguiu manter-se candidato e conquistou os votos necessários para ser reeleito, mas não conseguiu mais recursos junto à Justiça Federal e perdeu o mandato, estando também condenado a ficar inelegível por 8 anos. 

Atualização

Em nota enviada ao blog, o deputado estadual Iran Lima afirmou:

"A decisão do TSE não me torna inelegível e estou apto, sim, a disputar as próximas eleições assim como exercer qualquer função pública. Deste modo, esclareço o real motivo da minha saída da ALEPA, na certeza de que será feita justiça pelo STF e retornarei a representar o Povo do Pará na Assembleia Legislativa", disse o ex-deputado estadual e atual chefe da Casa Civil do governo do Pará.  Leia  em: Direito de Resposta: Iran Lima.


Leia também:  




TSE confirma a cassação de Iran Lima, secretário de Helder Barbalho

segunda-feira, junho 22, 2020

Eder Mauro defende o filho e diz que Helder Barbalho tem histórico de corrupção familiar



Por Diógenes Brandão

Foi só desembarcar do governo de Helder Barbalho e reforçar as críticas e denúncias sobre os possíveis desvios e irregularidades existentes nos órgãos do governo do Estado, como na SESPA, SEDUC, Polícia Civil, entre outros, que o deputado federal Delegado Éder Mauro passou a ser retaliado pelo aparato estatal, hoje nas mãos da família Barbalho.

Leia a nota de Eder Mauro sobre a operação comandada pela AGE:

O desespero por trás da operação na Sejudh...  

Em mais uma tentativa de atacar e calar os opositores, o governador do Estado, Helder Barbalho mandou deflagrar uma operação na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), nesta segunda-feira (22), onde o meu filho, Rogério Barra, foi secretário no período de janeiro de 2019 a maio de 2020.  

Diferente do governador Helder Barbalho que tem um histórico de corrupção entranhado no seio familiar, esclareço que a gestão de Rogério Barra foi pautada pela transparência.  

A primeira ação de Rogério enquanto secretário foi protocolar o pedido à Auditoria Geral do Estado (AGE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Ministério Público Federal (MPF), para fazer auditoria sobre contratos, processos e licitações realizados pela Sejudh nos anos de 2015 a 2018 (https://agenciapara.com.br/noticia/5404/).  

Na ocasião, o auditor geral do Estado, Giussepp Mendes acatou o pedido e o publicou em uma redes social, mostrando preocupação com as demandas apresentadas, o próprio auditor classificou como “demandas preocupantes deixadas pela gestão anterior, que ferem o princípio da Moralidade, Legalidade e Eficiência ao qual está vinculado a gestão pública”  (https://www.instagram.com/p/BsbQJjKB_7g/?igshid=1olny093snnns).  

O pedido não foi executado pela AGE naquele ano e, agora, é utilizado como justificativa para realização da operação de hoje no órgão que, desde o dia 15 de junho, é chefiado pelo titular da Casa Civil, Parsifal Pontes

Também foi omitida a informação de que foi Rogério Barra quem cobrou transparência na prestação de contas dos convênios de proteção, que antes sequer existia https://agenciapara.com.br/noticia/11507/

A pirotecnia do governador nada mais é que o desespero de quem tenta ofuscar a verdadeira operação já realizada no estado do Pará, quando a Polícia Federal acabou com a farra dos respiradores de brinquedo e encontrou R$ 750 mil no cooler do secretário adjunto de Saúde em plena pandemia.  

O que está por trás da operação é uma perseguição política de Barbalho, que utiliza o meu filho para perseguir o único político no Pará com coragem para desafiar e denunciar os desmandos do governador. 

Aqui não!

sexta-feira, setembro 21, 2018

DOXA revela os mais citados na pesquisa para Deputado Estadual

Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas     

O Instituto DOXA publica sua mais nova pesquisa para o cargo de deputado estadual no Pará.  

Registrada no T.R.E sob o nº PA-PA-05803/2018, a pesquisa foi realizada entre os dias 12 a 15 de setembro/2018, com 1.939 eleitores entrevistados, tendo como margem de erro 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos do resultado final.   

A pesquisa foi de forma espontânea, isto é, não foi apresentado ao entrevistado nenhum nome de candidato. O pesquisador apenas registrou o que foi dito pelo eleitor que participou da pesquisa.     

A pesquisa mostra que 66,5% dos eleitores paraenses ainda não tem candidato a deputado estadual.   

A Doxa esclarece que a pesquisa é feita pelas seis mesorregiões do Estado (Metropolitana, Nordeste, Sudeste, Sudoeste, Baixo Amazonas e Marajó), contemplando 40 municípios.

Veja os números com os mais citados pelos eleitores entrevistados:



quinta-feira, setembro 20, 2018

Os mais bem posicionados para as vagas de deputado federal

Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas  

A DOXA publica sua segunda pesquisa estadual para o cargo de deputado federal no Pará.  

Veja os números com os mais bem posicionados:



Registrada no T.R.E sob o nº PA-05803/2018 foi realizada entre os dias 12 a 15 de setembro/2018, a pesquisa foi realizada com 1.939 entrevistas, tendo como margem de erro 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos do resultado final.

A pesquisa foi de forma espontânea, isto é, não foi apresentado ao entrevistado nenhum nome de candidato. O pesquisador apenas registrou o que foi dito pelo eleitor que participou da pesquisa.   

A pesquisa mostra que 66,5% dos eleitores paraenses ainda não tem candidato a deputado federal.   

A Doxa esclarece que a pesquisa é feita pelas seis mesorregiões do Estado (Metropolitana, Nordeste, Sudeste, Sudoeste, Baixo Amazonas e Marajó), contemplando 40 municípios.

terça-feira, setembro 11, 2018

Aplicativo que detecta corruptos ganha prêmio e é usado para orientar eleitores

O aplicativo dá o parecer a partir de informações disponíveis na base de dados de tribunais como o Supremo Tribunal Federal (STF).

Por Diógenes Brandão

A quantidade de candidatos que usam a palavra corrupção em suas campanhas eleitorais não está no gibi. 

Como se fossem todos santos, quase todos os dias assistimos diversos candidatos - já com ‘ficha corrida’ , investigados e denunciados em escândalos - falando que são honestos e ficha limpa. 

Mas uma ferramenta tornou simples o ato de identificar os políticos corruptos e os que não tem nada contra eles na esfera judicial: Trata-se do Detector de Corrupção, um aplicativo criado pela Grey para o Reclame Aqui.

É muito fácil de usar: basta apontar o celular para uma fotografia ou para as telas de TV ou computador. Daí o aplicativo mostra a ‘ficha corrida’ do candidato: processos e  improbidades administrativas que ele responde na Justiça. Ao acessar a plataforma, o aplicativo destaca, em qualquer  site, os nomes de políticos  que ocupam ou ocuparam  cargos eletivos, além de  Ministros de Estado, com  pendências na Justiça.

No Pará, o deputado federal Nilson Pinto, fez um vídeo divulgando o aplicativo e em sua campanha pelos quatro cantos do Estado, faz questão de orientar como os eleitores paraenses devem procurar informações sobre os candidatos em que pretendem votar.

Assista:


Com apenas 3 cliques você consegue saber a ficha de um  político condenado, processado  ou investigado. 

Se preferir, você também pode digitar o nome de qualquer candidato e conferir a ficha  judicial dele. Na versão aplicativo, totalmente gratuita, o Detector de Corrupção utiliza um sistema de reconhecimento facial que pinta de roxo o rosto de políticos envolvidos em denúncias de corrupção.  

O app faturou um prêmio inédito no Cannes Lions 2018: o Grand Prix, na categoria Mobile. Em 2016, quando foi lançada, ferramenta era apenas uma extensão para o navegador Google Chrome.  

O aplicativo dá o parecer a partir de informações disponíveis na base de dados de tribunais como o Supremo Tribunal Federal (STF), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais de Justiça (TJs) e Tribunais Regionais Federais (TRFs). Processos em segredo de Justiça não são revelados, já que essas informações não são divulgadas.  

O Detector de Corrupção está disponível nas versões Android e iOs. Clique aqui para baixar.

terça-feira, setembro 04, 2018

DOXA emite nota de esclarecimento



Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA.

O instituto DOXA vem comunicar que não realizou registro de pesquisa proporcional, na qual são realizadas checagens de intenção de votos em candidatos aos cargos de deputado federal e estadual e que foi surpreendido com a divulgação de um arquivo em PDF, o qual mistura o relatório da última pesquisa registrada, com números de uma suposta pesquisa para os referidos cargos proporcionais.

Diante isso, a DOXA comunica que tomará todas as medidas cabíveis contra esse fato e que não autoriza o uso do nome da empresa, em qualquer divulgação de pesquisas não registrada no TRE-PA, pois essa conduta é vedada pela legislação eleitoral e quem a faz, está sujeito à pena de multa e reclusão.

quinta-feira, agosto 30, 2018

MPF pede indeferimento da candidatura de Wlad, Iran Lima, Chico da Pesca e outros 19 candidatos

Wladimir Costa (SD) está inelegível, por ter sido condenado pela lei da ficha limpa após ter cometido crime eleitoral, o famoso caixa 2 de campanha.


O Ministério Público (MP) Eleitoral pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Pará o indeferimento de 22 candidaturas para as eleições deste ano e a não concessão do registro de regularidade de três coligações por descumprimento da cota de gênero. Também foram apresentadas informações que podem levar à declaração de impedimento de outros dois candidatos.  

Uma das ações já foi julgada e levou ao indeferimento de uma candidatura, e dois candidatos renunciaram ao pedido de registro após o ajuizamento das ações pelo MP Eleitoral. Das ações de impugnação de coligações, uma foi julgada improcedente. Caso a Justiça acate as outras duas, sete partidos e todas as suas candidaturas podem ficar de fora das eleições deste ano.  

O balanço das ações com pedidos de rejeição – as chamadas ações de impugnação – e das apresentações de informações sobre irregularidades foi divulgado pelo MP Eleitoral nesta quinta-feira (30) e abrange todos os casos enviados à Justiça Eleitoral desde o início dos ajuizamentos, no último dia 18. O TRE tem até 17 de setembro para julgar todos os pedidos e publicar as decisões.   

Candidaturas impugnadas – No total, foram impugnados 15 candidatos a deputado estadual, quatro a deputado federal, um candidato a senador e dois a 1º suplente de senador.   Dos 22 pedidos de indeferimento de candidaturas, 12 foram feitos com base na Lei da Ficha Limpa, nove foram motivados pela não prestação de contas de campanha, e um foi apresentado por falta de idade mínima para concorrer ao cargo pretendido.   

Dos pedidos com base na Lei da Ficha Limpa, cinco são referentes a casos em que os candidatos tiveram contas rejeitadas devido à existência de irregularidades que configuraram atos dolosos de improbidade administrativa.   

Outros dois pedidos feitos com base nessa lei citam demissões do serviço público em decorrência de processo administrativo, um aponta condenação por ato doloso de improbidade administrativa que lesionou os cofres públicos, outro relata crime contra a administração pública, e três mencionam condenações por órgãos colegiados (uma por crime contra a administração pública, outra por uso de caixa dois e uma terceira por extorsão mediante sequestro, que é crime contra o patrimônio privado).

Coligações impugnadas – As coligações para as quais o MP Eleitoral pediu que não sejam deferidos Demonstrativos de Regularidade de Atos Partidários (Draps) por não terem cumprido a cota de gênero foram a Frente Humanista Progressista – formada pelo Progressistas e pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS) – , a Rede e o PV – formada pelo Rede Sustentabilidade e pelo Partido Verde – , e a Renova Pará – formada por Podemos, Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Social Liberal (PSL), Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e Avante.   

A legislação estabelece percentual mínimo de 30% e máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. No entanto, essa obrigação não foi respeitada. Das 53 candidaturas inicialmente apresentadas pela Frente Humanista Progressista, apenas 14 eram de mulheres, quando deveriam ter sido pelo menos 16.   

Das cinco candidaturas ao cargo de deputado federal registradas pela coligação Rede e PV, apenas uma é de mulher, e não duas, conforme o percentual obrigatório. Para o cargo de deputado estadual a coligação também registrou uma candidata a menos que o mínimo exigido: das 12 candidaturas registradas, apenas três são de mulheres.   

Das 62 candidaturas da Renova Pará, 18 são de mulheres, mas, pela lei, a coligação deveria ter apresentado 19 candidatas.   Resultados – Das ações de impugnação contra candidaturas, a Justiça Eleitoral já julgou a apresentada contra a candidata Rosemary Macaneiro (PHS) e acatou o pedido do MP Eleitoral, barrando a candidatura por falta de prestação de contas da campanha eleitoral de 2016.   

Após o ajuizamento das ações, dois candidatos renunciaram ao pedido de registro das candidaturas: Odileida Sampaio (PSDB), que havia se candidatado a deputada estadual, e Rai Moraes (PT), que se inscreveu para disputar o cargo de 1º suplente de senador. Contra as candidaturas de ambos o MP Eleitoral havia pedido impugnação também por falta de prestação de contas de campanhas.   

A ação com pedido de não concessão de demonstrativo de regularidade para a Frente Humanista Progressista foi julgada improcedente porque a vez que a coligação corrigiu a correlação de gêneros das candidaturas, aumentando de 14 para 20 o número de candidaturas do sexo feminino.   O MP também informou que encaminhou à Justiça Eleitoral informações que podem levar ao indeferimento de duas outras candidaturas. Nesses casos, as condições que tornaram os candidatos inelegíveis não foram detectadas dentro do prazo de impugnações, mas o TRE pode barrar candidaturas ilegais mesmo sem ter recebido pedidos de impugnação.



Clique aqui e veja a íntegras das ações e apresentações de informações

sábado, agosto 18, 2018

Procurador-Geral do Estado se manifesta favoravelmente a Mandado de Segurança contra Márcio Miranda



Por Edmundo Baía Júnior, por RG 15 / O Impacto

Dr. Gilberto Valente Martins, encaminhou ao TJ-PA, na quinta-feira (16), o posicionamento do Ministério Público Estadual em relação ao Mandado de Segurança com pedido de liminar impetrado pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), contra ato supostamente ilegal praticado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará.  

No documento, o Procurador se manifestou pela concessão parcial da segurança, uma vez que foi constado no Portal de Transparência da ALEPA, que parte do que havia sido solicitado inicialmente já constavam ou foram disponibilizados.  

No entanto, para o chefe do Ministério Público Estadual, informações que estão ausentes ou incompletas devem ser disponibilizadas ao MDB. Dos cinco itens solicitados, segundo o Procurador, três ainda não estão satisfatórios. São eles: a disponibilização da agenda dos últimos três biênios do seu atual presidente e candidato ao governo do estado, deputado Márcio Miranda; que sejam disponibilizados cópia de autos de processos licitatórios, em curso ou findados, para contratação de serviços de publicidade; e planilha contendo o número e os respectivos nomes dos assessores designados, solicitados ou disponibilizados para a presidência da ALEPA, nos últimos 2 (dois) anos.  “Assim comparando as informações solicitadas pelo autor e aquelas disponíveis no Portal da Transparência da ALEPA, impõe concluir, que remanesce informações a serem prestadas pela Casa Legislativa”, expos, acrescentando:  

“Diante do exposto, esta Procuradoria-Geral de Justiça se manifesta pela concessão parcial da segurança, para que sejam prestadas pela autoridade impetrada, as informações que remanescerem incompletas ou ausentes de publicação no Portal da Transparência da ALEPA”  Com a manifestação do Ministério Público Estadual concluída, a decisão sobre o Mandado de Segurança com pedido de liminar, em responsabilidade do desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto deverá sair nos próximos dias.  

NÃO CUMPRE À LEGISLAÇÃO: Segundo o MDB, à ALEPA e seu presidente Márcio Miranda, não cumprem o princípio da publicidade e das disposições da Lei12.527/2012, uma vez que se tentou obter acesso as informações e documentos públicos no Portal da Transparência, mas os dados não constavam, assim requerendo à Presidência da ALEPA, as informações também não foram prestadas.  

terça-feira, julho 31, 2018

Helder convidou Wandenkolk há dois anos atrás

Wandenkolk Gonçalves deixa o PSDB e aceita o antigo convite de Helder para se filiar ao (P)MDB.

Por Diógenes Brandão

Circula desde a manhã desta segunda-feira, o pedido de desfiliação do ex-deputado federal Wandenkolk Gonçalves.

Para o jornalista Marcelo Bacana, o PSDB perde um tucano de altíssima plumagem. 

"O ex prefeito de Curionópolis Chamonzimho foi quem intermediou para que Wandenkolk assinasse nos próximos dias sua nova ficha de filiação partidária, que será o MDB, onde o ex deputado deverá apoiar as pré-candidaturas de Helder ao governo e Chamonzimho a deputado estadual", publicou o Bacana News.

Mas para um leitor do blog em Itupiranga, cidade do ex-deputado federal Wandenkolk Gonçalves, a informação é de que ele sai do PSDB para o PMDB, por ciúmes de duas lideranças locais que o superaram na política.

"É que Benjamin Tasca  e Adécimo Gomes fecharam apoio a Márcio Miranda, pré-candidato ao governo e ungido pela cúpula tucana no Pará. Tanto Bejamin, quanto Adécimo são lideranças de Itupiranga e superaram o ex-deputado federal por aqui e como resolveram anunciar apoio a Márcio Miranda, Wandenkolk resolveu finalmente cedeu ao asseédio de Helder Barbalho (MDB) para se filiar ao seu partido", revela o leitor do blog, que pediu anonimato.

Em um audio enviado pelo Whatsapp, o leitor do blog também afirmou que o convite de Helder ao ex-tucano é feito desde 2016, quando ele já sem mandato ainda tinha alguma relevância e potencial político, mas que hoje, Wandenkolk sai da política pela porta dos fundos, sendo defenestrado pela cúpula tucana, principalmente pela má fama de ser mentiroso.

Em 2013, ao participar de um protesto em Brasília, Wandenkolk acabou levando um soco de um segurança da Câmara dos Deputados, quando ainda era deputado federal pelo PSDB.

Em 2014, a ex-governadora Ana Júlia Carepa chamou Wandenkolk de “leviano”. No mesmo ano, o deputado tentou a reeleição, mas teve uma votação inexpressiva para o intento e desde então está sem mandato político, sendo que foi aconselhado em 2016 a não disputar uma cadeira de vereador em Itupiranga, pois seus poucos apoiadores sabiam que seria difícil.

Ano passado, o Ministério Público Federal denunciou Wandenkolk Gonçalves e mais 71 ex-deputados federais, por desvio de dinheiro (peculato), por uso irregular da cota de passagens aéreas. Ele usou 271 passagens, totalizando um prejuízo aos cofres públicos no valor de R$ 153.594,21. 

Segundo matéria da revista IstoÉ, o caso foi revelado em 2009 e ficou conhecido como “farra das passagens” porque senadores, deputados e ministros de governo usavam cotas de bilhetes aéreos para viajar pelo mundo a passeio ou para cedê-las a eleitores e terceiros, além de revelar um esquema de venda ilegal de créditos em agências de turismo.

quinta-feira, junho 21, 2018

Justiça tatua mais uma proibição a Wladimir Costa. MP acusa compra de votos e uso de dinheiro público

Mais um processo em que a justiça acata pedido do Ministério Público, contra o "federal do povão".

Por Franssinete Florenzano, em seu blog, sob o título Wlad na mira do MPF

O deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA) está em maré baixa. Na semana passada, ele foi absolvido à unanimidade pela Segunda Turma do STF da acusação de peculato, por falta de provas. Mas agora a Justiça Federal atendeu parcialmente os pedidos do Ministério Público Federal em ação judicial por improbidade administrativa contra ele e seu irmão Mário Sérgio Costa, que é o superintendente do Incra em Santarém. A 2ª Vara Federal em Santarém não afastou Mário Sérgio do cargo mas proibiu que faça eventos institucionais com a presença ou mesmo a citação de Wlad. Eles são acusados de transformar a superintendência em palanque eleitoral para a família. Nos autos, depoimentos e documentos demonstram a utilização eleitoral da máquina pública do Incra pelos irmãos Costa.   

A dupla distribuiu dezenas de contratos de concessão para uso individual em áreas de titulação coletiva, o que fere as regras dos Projetos de Desenvolvimento Sustentável (PDS), uma das modalidades de assentamento de reforma agrária. As concessões eram entregues, junto com cestas básicas, por Wlad, o irmão e o filho, dentro dos assentamentos, em veículos do Incra. As visitas eram anunciadas na Rádio Princesa, que Mário Costa mantém na região.   

O MP sustenta que depoimentos de testemunhas na investigação e gravações da programação da emissora confirmam a propaganda eleitoral, uso de dinheiro público dos programas da política de reforma agrária para promoção pessoal e compra de votos. Por isso, as investigações também foram remetidas à Procuradoria Regional Eleitoral, em Belém.   

Além da rádio, Wlad também divulgava em sua página no Facebook vídeos em que aparecia usando veículos e recursos do Incra, sempre ao lado do filho, a quem apresenta como candidato nas próximas eleições, e denominava a ação “esquadrão da terra”. O vídeo ‘Wlad e o Esquadrão da Terra: cruzando os céus do Pará com Jesus Cristo no Comando’, diz o MPF, é um verdadeiro comício, e requer a condenação dos irmãos, com perda de cargos públicos e direitos políticos, devolução de valores e multa de até 100 vezes o valor da remuneração atual.   

Cliquem aqui para ler a íntegra da decisão judicial no processo nº 1000148-30.2018.4.01.3902. 

quarta-feira, agosto 23, 2017

Citados por suspeito de assassinato em Paragominas rechaçam insinuações

Citados por acusado de ser mandante de um assassinato, Paulinho Adnan e Sidney emitem nota de repúdio.

Por Diógenes Brandão

Após a publicação "Acusado de ser mandante de assassinato cita prefeito, secretário de estado e deputado", o prefeito de Paragominas Paulo Tocantis, o deputado estadual Sidney Rosa (PSB) e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará,  Adnan Demachki emitiram uma Nota de Repúdio conjunta, rechaçando as insinuações contidas no vídeo gravado com o suspeito de ser um dos mandantes pela morte de uma empresária e servidora pública de Paragominas. 

Leia:

NOTA DE REPÚDIO  

Os cidadãos Paulo Tocantins,  Sidney Rosa e Adnan Demachki, REPUDIAM, de forma veemente e indignada, as declarações caluniosas, injuriosas e difamantes proferidas pelo meliante Maurício da Luz Ramos, popularmente conhecido como “Cabo Maurício”, acusado de ser o mandante do assassinato da servidora pública municipal, Maria Augusta da Silva, ocorrido no dia 15 de julho de 2017, na cidade de Paragominas-PA. 

“Cabo Maurício” teve um vídeo gravado e divulgado nas redes sociais, enquanto encontrava-se algemado e a caminho da penitenciária, logo após seu depoimento em Juízo, fazendo insinuações maliciosas e totalmente falsas que atacam a honra e a imagem dos signatários. Os cidadãos repudiam qualquer ato de violência e solicitam das autoridades competentes a devida investigação e responsabilização do fato, anunciando que adotarão todas as providências cabíveis, no âmbito administrativo e judicial,  contra o autor dos comentários e os responsáveis por sua gravação e divulgação. Infelizmente, nos tempos modernos, as redes sociais se tornaram palco das mais variadas agressões, com objetivos escusos ou, às vezes, por pura diversão, vitimando pessoas de bem, que tem dignidade e família, mas que ficam completamente à mercê das mentiras veiculadas.   

Por tudo isso, pedimos àqueles que conhecem nossa história de vida e nosso caráter que nos ajudem a conter os boatos e a restabelecer um mínimo de serenidade no espaço virtual onde a sociedade cada vez mais se comunica.

Acusado de ser mandante de assassinato cita prefeito, secretário de estado e deputado

Ex-cabo e ex-vereador de Paragominas, Maurício Ramos é acusado de ser um dos responsáveis em planejar o assassinato da servidora e empresária 'Dona Augusta', há pouco mais de um mês. 

Por Diógenes Brandão

O vídeo que circula nas mídias sociais desde a tarde desta terça-feira (22) é do ex-cabo e ex-vereador de Paragominas, Maurício Ramos, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da servidora pública e empresária conhecida como 'Dona Augusta' (62). O blog apurou que o acusado atua com contratos junto à prefeitura, já foi processado pelo crime de tortura e saiu da cadeia recentemente acusado pelo crime de estupro.  

O acusado nega envolvimento no crime e cita o nome do prefeito de Paragominas, Paulo Pombo Tocantins, mais conhecido como 'Paulinho' (PSDB), do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará,  Adnan Demachki e do deputado estadual Sidney Rosa (PSB).

Segundo o acusado, Adnan e Sidney - que são pré-candidatos ao governo do Estado - sabem que podem ser os próximos que serão presos. O vídeo indica que foi gravado por policiais que transportaram o suspeito de Paragominas até Belém, onde aconteceu uma coletiva de imprensa sobre o caso. 

Até o fechamento desta matéria, nenhum dos citados pelo acusado se manifestaram sobre o fato. 

Assista o vídeo: 



Morte encomendada teria custado 40 mil reais, mas a quantia não chegou a ser paga

O assassinato aconteceu na noite do dia 15 de julho deste ano, quando a vítima saia de um supermercado. Segundo as investigações, ela foi atingida por cinco (05) tiros disparados por um homem na carona de uma moto pilotada por um outro homem. Ambos fugiram, enquanto 'Dona Augusta' deu entrada em estado grave no Hospital Regional de Parauapebas, onde ficou internada e faleceu no dia 05 deste mês.

 Gleison e Thiago confessaram que foram contratados por 40 mil reais e entregaram os mandantes do crime. 

Depois de 35 dias de investigações a Polícia Civil prendeu em Goiás, os acusados de serem os executores do crime: Gleison dos Santos Monteiro, identificado como o piloto da moto, e Thiago Santos da Rocha, apontado como o atirador. Maurício gravou o vídeo depois que foi acusado pelos executores como mandante e agenciador do crime. A Polícia Civil informou que além dele, um quarto acusado, apontado também como mandante do crime - Charles Sarmento de Lira - está foragido, mas sua prisão deve acontecer a qualquer momento.

Charles Lira também é acusado de ser mandante do crime. A polícia pede que informações sejam passadas através do Disque Denúncia 181.

"As investigações mostraram que o crime foi planejado por Maurício e Charles, que pretendiam montar um negócio para trabalhar na área de reciclagem do lixão da Prefeitura de Paragominas, mas a vítima, que era detentora com concessão do serviço no município, era considerada um empecilho para os planos dos acusados". As informações foram apresentadas na sede da Delegacia-Geral, em Belém, durante uma coletiva de imprensa concedida pela cúpula da Polícia Civil. 

Ainda segundo a polícia, os mandantes ofereceram R$ 40 mil aos executores para cometerem o crime, mas o dinheiro não chegou a ser pago. Outro ponto levantando durante as investigações era que a empresária não era dona de empresas nos ramos de reciclagem de lixo, arborização e limpeza e sim o seu filho, o que ainda está sendo investigado.

domingo, agosto 13, 2017

Paulo Rocha recebe críticas por gritar com manifestantes que jogaram ovos com lama em deputado pró-Temer

Senador Paulo Rocha (PT-PA) bate boca e tira satisfação com manifestante logo após a 'chuva' de ovos.

Por Diógenes Brandão

Manifestantes do 'Levante Popular da Juventude de Marabá estão muito chateados com o senador Paulo Rocha (PT-PA). O motivo: O petista foi dar uma bronca nos manifestantes que jogaram ovos com lama no deputado federal Beto Salame (PP) que participava de uma audiência pública sobre desenvolvimento socioeconômico, realizada na Câmara Municipal de Marabá, na tarde desta sexta-feira (11). 

Assista o vídeo do exato instante em que ovos são jogados em direção aos parlamentares:


Segundo Igo Silva, um dos presentes no momento do fato e citado pelo senador, os manifestantes são em sua maioria estudantes de diversos cursos de graduação e mestrado da UNIFESSPA - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - sendo que quatro (04) deles foram presos, mas liberados logo em seguida.

Assista abaixo o discurso de Paulo Rocha logo depois da chuva de ovos:




Líder da juventude do PT na região, Igo conversou com o blog e se disse decepcionado com reação do senador petista. Em um grupo do Whatsapp, o jovem desabafou:

"A juventude da Unidade na Luta (grupo interno do PT, do qual o senador faz parte) deveria conversar melhor com o Paulo Rocha e atualizar ele sobre as atuais formas de resistência da juventude. Desde as ocupações, aos escrachos. Pq sinceramente oq vi ontem foi um político, defendendo seus companheiros políticos, não um companheiro de partido. 

Sou uma das referências da JPT (Juventude do PT) nessa região, mesmo com toda desgraça envolvendo o nome do PT, em todos os espaços que participo, me identifico enquanto militante e secretário da JPT Marabá, ontem mesmo não tendo quaisquer participação na atitude ousada do LPJ (Levante Popular da Juventude), ele veio pra cima da nossa juventude, deferindo palavras de baixo calão e sendo machista, com homossexuais e mulheres que estavam perto dos levantinos. 

O pior não foi as ofensas da hora da confusão, foi o que ocorreu após a nossa saída da Câmara. Pediu a minha expulsão do partido, me chamou de fascista e constrangeu o companheiro Luiz Carlos, que também estava na plenária. 

Cenas lamentáveis, que nem o Salame (deputado federal alvo do protesto) protagonizou. Será que ele faria isso, com jovens homens brancos do MBL?", indaga Igo ao conversar com o blog sobre o fato.

Assista o vídeo do momento em que os manifestantes do Levante Popular da Juventude foram peitados pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), depois de jogarem ovo com lama em deputado pró-Temer, durante audiência pública em Marabá (PA).


A ativista digital e professora de jornalismo da UNAMA e do NAEA/UFPA, Ana Lúcia Prado,  questionou a postura do senador em uma postagem no Facebook e diversos outros formadores de opinião comentaram sua publicação criticando-o.



O blog Ver-o-Fato publicou uma matéria sobre o ocorrido. Leia:

  

Os estudantes atiraram ovos contra os políticos durante a audiência pública.

Um grupo de cerca de 12 estudantes universitários de Marabá protagonizou um fato inusitado que paralisou a audiência pública sobre desenvolvimento socioeconômico na Câmara Municipal de Marabá, ontem. Toda vez que o nome do deputado federal Beto Salame (PP-PA) era anunciado pela presidência da mesa que conduzia os trabalhos, o grupo se manifestava e o acusava de “apoiar um presidente golpista”.  Já quase no final da audiência, quando o próprio Beto foi usar a tribuna, os estudantes se posicionaram no fundo do Plenário e estenderam uma faixa gigante e praticamente se “esconderam” atrás dela. Ainda no início da fala do parlamentar, os jovens começaram a jogar ovos em direção à tribuna, e acabaram acertando diversas pessoas, entre vereadores e outros participantes da audiência, menos o próprio Salame.   

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...