quarta-feira, setembro 16, 2020

A operação na torre da RBA é intensa para os barbalho terem o cofre de Belém em suas mãos

Reunidos na torre da RBA e na sede do governo do Pará, operadores da estratégia de minar as candidaturas que oferecem alguma ameaça aos interesses dos barbalho, oferecem até o que sabem que não vão entregar. Tudo para vencer mais uma eleição com algum candidato ligado à família que já controla o governo do Estado e quer a todo o custo as chaves dos cofres da prefeitura de Belém.


Por Diógenes Brandão 

O projeto de poder da família Barbalho avança igual fogo no Pantanal. Há menos de um dia para o encerramento do prazo legal para realização das convenções municipais, o trator dos Barbalho removem os últimos empecilhos para pavimentar a candidatura de Priante (MDB), rumo à prefeitura de Belém. 

Helder teme ter contra si nas disputas de 2022 a máquina da PMB, caso o comando da prefeitura caia nas mãos de seus adversários políticos. Por isso, o governador cuidou de costurar a candidatura de Gustavo Sefer pelo PSD e, assim, inviabilizar a candidatura do Delegado Éder MauroO delegado despontava em segundo lugar nas pesquisas, com 15% das intenções de voto. 

Outro empecilho que os Barbalhos querem remover é o radialista e apresentador Jefferson Lima. Jefferson aparece oscilando entre 10 e 15% das intenções de voto nas pesquisas mais recentes. Por fim, outra candidatura que atrapalha os planos da família Barbalho é a do Deputado Federal Vavá Martins

Vavá começa a disputa com 5% das intenções de voto nas pesquisas mencionadas acima. Além do apoio evangélico, Vavá conta com grande simpatia da base bolsonarista em Belém e, com a retirada de nomes como Eder Mauro e Jefferson Lima, a tendência é que sua candidatura cresça. 

Na matemática da Torre, esses 30% de intenção de voto que essas 3 candidaturas podem receber, poderiam migrar para Priante, turbinado sua passagem ao segundo turno das eleições e aumentando sua chance de vitória, já que até agora a candidatura reúne partidos e tempo de tv, mas votos que é bom, nada. 

Caso a estratégia dos barbalhos se confirme, a família que governa o estado, com o comando do cofre de Belém, asseguraria uma reeleição mais tranquila para Helder em 2022. 

Resta saber se os incentivos que estão sendo oferecidos são suficientes para abortar candidaturas com grande potencial de acúmulo eleitoral e que até aqui se mantêm no páreo.

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