Via Ver-o-Fato, sob o título: As denúncias, Dom Alberto e o lobbygay.
Conheci a verdade e a verdade me libertou da mentira: a de que o arcebispo dom Alberto Taveira tinha culpa no cartório das denúncias de assédio sofrido por ex-seminaristas e padres do seu próprio rebanho. Cheguei a pedir, aqui, a renúncia do prelado, pelo que, envergonhado, peço-lhe sinceras desculpas.
Mudei de opinião porque racionalizei sobre as acusações. Ouvi pessoas, áudios e acessei documentos. Refleti e pesei informações e contrainformações. Na condição passada de repórter de O Liberal, produtor de pautas especiais sobre o Círio de Nazaré, tive experiências desconfortáveis com dom Alberto Taveira. Ele é chato para entrevistas. E como católico militante da Pastoral da Comunicação, vejo pouco carisma do pastor em sua relação de amorosidade com o seu rebanho.
Dom Alberto Taveira, na verdade, não é unanimidade na Arquidiocese de Belém. É amado mais pelo respeito e autoridade que o báculo arquiepiscopal nos impõe. Talvez porque seu antecessor, dom Vicente Zico, tenha nos viciado no amor.
Os contrapesos, no entanto, não fazem de dom Alberto Taveira um criminoso. Estava levando pro lado pessoal. Aliás, recebi as denúncias com sabor de vingança. Depois, aquiesci.
Dom Alberto Taveira tem razão. O Papa Francisco tem razão. É hora de se puxar o freio da pretensão do movimento homossexual nas fileiras do clero. Nada contra a homossexualidade, como podem evidenciar as aparências, mas tudo contra a vulgaridade da opção sexual dos padres, a sodomia e outras imoralidades bancadas pelos já sofridos recursos financeiros das paróquias.
O bispo precisa impor limites, ordem na casa. A Igreja precisa disso. E alguns padres, de vergonha na cara. Podem até ser o que são e fazer o que fazem, mas já é demais sustentar suas farras e orgias baconianas com o exercício do sacerdócio ministerial. É hora de resistirmos a esse vício crescente em nossa Igreja.
A roupa suja era pra ser lavada em casa, mas não quiseram. Pior pra eles. Os fiéis, diante da fragilidade dos argumentos acusatórios e da exposição da vida íntima dos denunciadores, decerto vão segurar a mão do bispo. O tiro, então, vai sair pela culatra. Os efeitos já apontam para esse lado.
E por conta das resistências e enfrentamento dessa realidade em seu rebanho clerical, o arcebispo tem sido vítima de calúnias, injúrias e difamações. Os acusadores, rasos nos seus lamentos tão cênicos quanto cínicos, sabem dos revezes que poderão sofrer em juízo, mas parecem não se importar. Querem mesmo, movidos pela cega vingança, macular o nome do prelado. Isso lhes basta.
Lobbygay é a definição do movimento que tenta denegrir a vida de dom Alberto Taveira. São padres, seminaristas e ex-seminaristas gays que reagem infantilmente às medidas de contenção. Resistem ao freio no exercício de suas paixões vulgares.
Isso vai passar. A ordem é não perder ninguém, se possível for. A Igreja fundada por Jesus Cristo seguirá triunfante sua marcha na história. Nem as mentiras, nem os tufões das heresias e nem esses dissentimentos internos haverão de detê-la. Porque é tão divina quanto humana.
- Josué Costa é jornalista profissional, já atuou no jornal O Liberal por vários anos e foi redator-chefe do jornal Voz de Nazaré, além de assessor de Imprensa da Arquidiocese de Belém.
Nota do Ver-o-Fato
Democrático e aberto às opiniões – sem que isso reflita nossa linha editorial, pois respeitamos a pluralidade de ideias e suas manifestações -, o Ver-o-Fato está aberto ao contraditório e se coloca à disposição de quem queira publicar artigo igualmente assinado, com visão diferente da acima manifestada.
Para entender o caso, leia também: Dois padres e 7 ex-seminaristas apontam assédio sexual do arcebispo de Belém
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