Senador paraense, Paulo Rocha (PT) é o que mais gastou recursos públicos da cota parlamentar. A produção do senador é desconhecida até entre petistas. |
Por Diógenes Brandão
Como já foi dito aqui, o Pará está muito mal servido de representantes.
No senado, com Jader Barbalho (MDB), Zequinha Marinho (PSC) e Paulo Rocha (PT), o que não faltam são escândalos envolvendo o nome destes caciques que não param de enriquecer e acumular mais patrimônios e poder.
Não bastasse isso, abusam das cotas parlamentares, privilégios garantidos para além do salário e regalias, usarem como bem entenderem, outros recursos e privilégios que nenhum trabalhador brasileiro tem direito.
Se pelo menos fosse um dinheiro usado para o bem da população, ainda dava para aceitarmos, mas a produção parlamentar de Paulo Rocha é desconhecida até entre petistas, que sempre o ajudaram a eleger-se nestas três décadas que ele saiu de uma gráfica, onde era operário e passou a frequentar a alta roda da elite política e empresarial do país, onde políticos tanto da direita, quanto da esquerda, almoçam e jantam nos hotéis e restaurantes mais luxuosos do país, tendo suas contas pagas por mim e por você que está lendo essa matéria.
Leia abaixo, a reportagem da revista Época, exclusiva para assinantes, que o blog AS FALAS DA PÓLIS disponibiliza aos nossos leitores:
O senador Paulo Rocha, do PT do Pará, bateu recorde de gastos da cota parlamentar no Senado até o momento. Totalizando R$ 451 mil, o senador gastou, principalmente, com contratação de serviços de apoio ao parlamentar e serviços de locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis.
Abaixo de Paulo Rocha, o senador Márcio Bittar, do MDB do Acre, torrou R$ 420 mil em serviços de apoio e divulgação de atividade parlamentar.
Acir Gurgacz, PDT de Roraima, aparece em terceiro lugar com R$ 391 mil. Completam a lista dos cinco mais gastadores Nelsinho Trad, PSD do Mato Grosso do Sul, com R$ 389 mil e em quarto lugar, e Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, com R$ 385 mil.