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domingo, fevereiro 21, 2021

Amanhã: Em protesto, motoristas prometem fechar diversas rodovias paraenses

 

Por Diógenes Brandão

Manifestações estão marcadas para esta segunda-feira, 22, prometem parar a circulação de veículos em alguns municípios paraenses. Os atos de protesto estão agendados para logo nas primeiras horas do dia. Em Ananindeua, a concentração será próximo da entrada da Alça Viária, na BR316. Outros pontos de Belém e Ananindeua também estão sendo mobilizados por outras categorias, como motoristas de aplicativos, de transportes alternativos (vans e micro-ônibus), mototaxistas, entre outros. 

O presidente da Associação dos Caminhoneiros do Pará, Sebastião Martins, mais conhecido como Sabá, confirmou a notícia que corre por grupos de Whatsapp e por redes sociais, como o Twitter e Facebook.

Segundo Sabá, a paralização começa às 6h da manhã, fechando a BR316 para forçar um diálogo com o governo do Estado para que o ICMS do óleo diesel seja reduzido, até a definição da política de preço da Petrobrás. 

"A reivindicação da categoria é que o preço do petróleo não esteja atrelado à política internacional, tal como iniciou com o governo de Michel Temer e que está mantido pelo atual governo federal. De imediato, queremos que a nível estadual o ICMS do combustível seja zerado, pois o preço que tá, não tem como ficar. O governo estadual precisa sinalizar a redução de impostos, tal como o governo federal está fazendo", conclui Sabá. 

Além disso, os caminhoneiros reivindicam o fim da restrição para circulação de veículos de carga que trafegam no perímetro sob jurisdição estadual da Rodovia BR-316. Desde fevereiro de 2019 está proibida a entrada e a circulação de veículos de transporte rodoviários de carga de até 5.500 kg (3/4) articulados, pesados dos tipos reboque, semirreboque e múltiplo, conforme classificação apresentada na ABNT NBR 9762:2012, com comprimento total acima de 14m, no perímetro de circunscrição do Estado compreendido do Km 1,7 ao Km 18 da Rodovia BR-316. A restrição é de 7h às 10h e de 17h às 21h, de segunda a sábado, em ambos os sentidos da rodovia BR-316.

Assim como os caminhoneiros, outras categorias também prometem paralisar suas atividades e fechar ruas e avenidas em Belém. Em cards e áudios postados em grupos de Whatsapp, já há diversas manifestações em Belém e outros municípios paraenses. A pauta é mais ampla que a dos caminhoneiros e inclui zera o ICMS tantos dos combustíveis, quanto do gás de cozinha.

Até a entrada do conjunto residencial "Lago Azul", onde reside o governador Helder barbalho, está sendo programada para ser interditada pelos manifestantes.




segunda-feira, fevereiro 10, 2020

Helder ou Bolsonaro: Quem tem razão?



Por Diógenes Brandão

A semana passada começou e terminou com um debate estéril e enviesado de mentiras e propaganda enganosa, daquelas que só os mais tolos acreditam. E olha que o que não falta é gente desinformada, apta a compartilhar desinformação, Fake News, ou simplesmente, potoca, como o 'paraensismo' nos ensina. 


Por Jonilson Souza.

Tudo começou com uma declaração do presidente Jair Bolsonaro, que criticou os estados pelo preço da gasolina, em sua conta no Twitter, no domingo (2). Segundo ele, a queda do preço do combustível nas refinarias não chega ao consumidor porque é compensada pelo valor do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), cobrado nos estados.

Ao ser indagado por jornalistas, na última quarta-feira, 5, em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que aceitaria retirar os impostos federais que incidem no preço da gasolina, se os governadores fizessem o mesmo com os impostos estaduais.

Assista o vídeo com a declaração de Bolsonaro:


Depois disso, a treta veio parar na internet. Claro, nada mais escapa dos comentários nas redes sociais.

Junto deles, peças de marketing digital inundaram grupos de Whatsapp e as demais mídias sociais.

Nelas, as mensagens de apoio a Bolsonaro e de cobrança aos governadores, com chamadas para um desafio.

Veja algumas dessas peças publicitárias lançadas e compartilhadas em massa nas mídias sociais:





Depois foi a vez de 14 os governadores responderem em forma de carta e assim fizeram:

O Posicionamento teve carta assinada por vinte e três governadores em relação ao ICMS sobre combustíveis. Leia a matéria no jornal Folha de São Paulo e no portal Poder 360.

Aí foram ativadas as equipes de marketing digital que dão suporte ao governo do Estado e a Helder Barbalho, que entraram em campo com suas peças publicitárias para tentar devolver o "desafio" a Jair Bolsonaro.

Veja algumas delas:





Como se pôde ver, a guerra travada entre o que podemos chamar de milícias digitais é o que dá o tom do debate político no Brasil de hoje. 

Memes "explicam" as narrativas mais estúpidas para um exército de ignorantes, alguns analfabetos funcionais, outros que mesmo sabendo que alguém produziu aquilo de forma jocosa e maliciosa, compartilha só pelo prazer de atacar o lado oposto ao que acredita ser mais certo, justo ou politicamente identificado com sua opinião ou ideologia. 

No meio desse debate insano, temas como a famigerada Lei Kandir, a Reforma Tributária, o Pacto Federativo e a tentativa de achar um culpado para a alta do custo de vida no país, sobretudo os bens de consumo e produtos que refletem diretamente na vida de centenas de milhões de brasileiros, como o valor dos combustíveis.

Voltando ao debate que ocorre nas redes sociais, protagonizado por manifestações no Pará, trazemos as que se destacaram pelo alcance e viralização.

O primeiro é de Igor Israel, publicado em seu perfil no Facebook e que já recebeu  520 reações (curtidas), 406 comentários e 1202 compartilhamentos. Números que pelos cálculos do meu chutômetro, já deve ter alcançado mais de um milhão de visualizações.

Leia abaixo:



Outro comentário que também se destacou foi do deputado federal Joaquim Passarinho (PSD-PA), que trouxe mais racionalidade ao tema que traz a queda da Lei Kandir.

Leia:






Perdão, mas essa é uma briga estúpida!! Ninguém ganha nada com isso!! Só vamos perder esticando a corda! A Lei Kandir não fala apenas de Minério. A sua exclusão afetaria em muito o Agronegócio, uma de nossas principais riquezas e quem mantém este país andando! Não está na mão do Presidente, nem do Governador a solução, mas no Legislativo! São Leis que devem ser atualizadas, modernizadas, melhoradas, olhando sempre o todo, o macro e não de forma "simplista" e imediata como nessa discussão quem em minha opinião é totalmente fora de foco e propósito!! Vamos nos preocupar em reduzir taxas, trazer qualidade de vida para a população e valorizar medidas que sejam de fato eficazes para alavancar o Brasil e o Pará. Temos sim como diminuir os impostos, reduzir o preço dos combustíveis, aumentando o consumo e equilibrando a arrecadação, mas de maneira lógica, racional e responsável. Precisamos unir forças para fazer nosso Estado crescer ainda mais.
Uma publicação compartilhada por Joaquim Passarinho (@joaquim_passarinho) em

terça-feira, dezembro 26, 2017

Patos calados: Preços de combustíveis foram reajustados mais de 100 vezes no último semestre



Via G1

Nova política implantada pela Petrobras em julho deste ano permite reajustes quase diários nos preços dos combustíveis. Oscilação de preços não agrada ao consumidor.

Os preços do etanol e da gasolina tiveram mais de 100 alterações ao longo do último semestre, tanto para mais quanto para menos. A oscilação nos preços não tem agradado o consumidor.  Os reajustes fazem parte da nova política da Petrobras, implantada em 3 de julho deste ano. Segundo a estatal, a mudança visa buscar maior competitividade e tem o objetivo principal de recuperar receita e participação de mercado.  Desde então, tanto a gasolina quanto o etanol são cotados quase que diariamente, seguindo o mercado internacional.  Na semana de 11 a 15 de dezembro, a gaoslina em Mato Grosso custava, em média, R$ 4,053. Na semana seguinte, porém, subiu para R$ 4,08. Já o etanol subiu de R$ 2,85 para R$ 2,90.


MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...