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terça-feira, novembro 12, 2013

Emoção, revolta e discurso de Jatene marcam o velório de "Cabo Hélio"


O corpo do sargento Antônio Hélio Borges está sendo velado desde a noite de ontem no Comando Geral da Polícia Militar, no bairro do Marco, em Belém. A partir das 9 horas de hoje um cortejo fúnebre levará o caixão com os restos mortais do policial até o Aeroclube, de onde seguirá em um avião do Estado para sepultamento no estado do Maranhão, onde o sargento nasceu. O velório contou com a presença de familiares e dezenas de amigos do sargento, além de colegas de trabalho e autoridades, incluindo o governador Simão Jatene e o secretário de segurança pública do Estado do Pará, Luiz Fernandes Rocha.

Durante o velório, um telão mostrava várias imagens do sargento Hélio e da esposa dele, Feliciana Mota. O PM foi baleado no dia 7, quando estava com a esposa no próprio carro e tentou impedir a fuga de três assaltantes, no centro comercial de Belém. Um dos criminosos atirou no casal. Feliciana morreu na hora e Hélio, baleado no pescoço, foi conduzido para atendimento médico. Após passar por cirurgias, ele não resistiu e teve morte cerebral no último sábado. Ele foi mantido ligado a aparelhos para que seus órgãos fossem doados.

De acordo com o major Leno Carmo, da PM, a morte do sargento Hélio não pode ser em vão. 'O sargento Hélio tombou diante de uma ação de combate à criminalidade. É importante destacar o empenho dele no enfrentamento da violência. Somos policiais sempre, mesmo quando estamos de folga e é este empenho que todos devemos ter. Nada pode nos impedir de lutar contra o crime, porque a lição que o Hélio nos deixou é que não somos PMs em apenas alguns momentos', afirmou.

Familiares do PM preferiram não conversar com a imprensa. O governador Simão Jatene esteve no velório e prestou solidariedade à família. A maioria dos profissionais de imprensa não teve permissão para entrar no local enquanto o governador conversava com familiares do sargento. Simão Jatene informou ainda que não daria declarações às equipes de reportagem ontem. Ele conversou com vários familiares do PM, que pediram maior cuidado das autoridades com relação à segurança no Estado.

Está prevista para as 8h de hoje uma missa de corpo presente no auditório onde o corpo do policial está sendo velado. Às 9h, o caixão sairá do Comando Geral e seguirá em cortejo pela avenida Doutor Freitas até o Aeroclube do Pará, onde embarcará em um avião do governo do Estado para a cidade de Godofredo Viana, no Maranhão, onde o sargento nasceu.

Governador manifesta pesar e elogia ação do policial militar - No programa 'Prestando Contas' de ontem, o governador Simão Jatene manifestou pesar aos familiares do sargento Antônio Hélio e da esposa dele, Feliciana Mota. 'Peço a Deus que lhes deem forças para enfrentar este momento difícil', disse. O governador lembrou que o fato de o policial ter agido, mesmo estando fora da escala de trabalho, é uma demonstração de que o espírito do verdadeiro policial não está apenas em honrar a farda que usa, mas está presente em seu coração. 'O policial não se conteve e expôs a vida para defender o patrimônio e a vida de outra pessoa', frisou Jatene.

Na edição do programa, Jatene reforçou que o Pará não está entre as quatro unidades federativas do Brasil com o maior número de homicídios, em alusão ao Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), encomendado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e divulgado semana passada em todo o País.

O governador citou, ainda, recente pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transportes (CNT), na qual 60% dos brasileiros disseram ter muita preocupação em perder o emprego, mas 92% têm mais preocupação com a violência. 'Ou seja, nove em cada dez brasileiros se preocupam com a violência' afirmou.

Fonte: Jornal Amazônia
Foto: Paulo Akira 

terça-feira, fevereiro 19, 2013

Eu e o Dr. Almir

Por Albertinho Leão*

Foi hoje, pro lugar merecido, o Médico, ex-senador, constituinte, ex-governador e ex-filiado do PSDB no Pará, atualmente estava no PTB - ALMIR GABRIEL.

Conheci o Dr. Almir Gabriel, como era comumente chamado, primeiro de fama, por conta de meu Tio, Dr. Ascindino Pascoal Leão, que também é médico e foi quem albergou em Curiacica/RJ o recém-formado, Almir Gabriel, a pedido do Professor Dr. Guaraciaba Quaresma da Gama, Cachoeirense como meu Tio Pascoal. Quando alunos do colégio Nazaré, Tio Pascoal e Almir Gabriel, de férias em Cachoeira, hospedavam-se no "sóton" do antigo Cartório Leão Jr. da Dr. Lélio Silva . Ainda vi, anotado de Giz, o resultado de um jogo de celotex, no flexal do telhado: Hugo Leão 6 x 5 Gabriel.

Depois, por intermédio da Dra. Elisa Vianna Sá, que era Médica e também cachoeirense, na campanha de 1990, quando o Almir Gabriel foi nosso candidato, com o PT indicando Raul Meireles de vice e a Elisa era candidata a Deputada Federal pelo PSDB. Assim, para discutir a campanha em Cachoeira do Arari, o conheci pessoalmente, após um comício na Marambaia. Ficou muito satisfeito e emocionado, quando disse que estava ali a pedido do Pascoal para apoiá-lo. Fizemos de tudo para elegermos, mas, não deu.

Após isso, veio o distanciamento politico entre PSDB e PT e nunca mais tive contato pessoalmente. Em 1994, quando ele visitou Cachoeira do Arari, em campanha para governador, que o levou a vitória, fez procuração por mim e pela família Leão. Encontrou com meu irmão Gilmar e minha cunhada Lú. Eu, estava de serviço, como operador de usina na Celpa. Cumprimentaram-se respeitosamente, foi informado que estávamos apoiando o Valdir Ganzer, desejou boa sorte e ele foi eleito governador do Pará.

Seu mandato, foi muito marcante negativamente em, minha vida. Primeiro pela privatização da CELPA, depois fui demitido da empresa, juntamente com o companheiro Lélis Barbosa, mesmo tendo passado em primeiro lugar no estado em processo seletivo e tendo curso superior para uma função de nível fundamental. Pela luta dos Urbanitários, a justiça o obrigou a nos reintegrar. O Lélis retornou e ficou até aposentar-se. Consegui emprego como Engenheiro e pedi demissão da Celpa.

Em 1996, salvo engano, houve o Massacre de Eldorado. Meu Tio Pascoal, cobrou do amigo governador providencias, este não aceitou. Romperam relações que nunca mais viria ser retomada.

Perdoei, mesmo sem pedido de perdão o Dr. Almir, mas nunca esqueci.

Peço ao Glorioso São Sebastião que interceda pelo lugar merecido. Vá em paz Dr. Almir.
*Albertinho Leão é engenheiro e já foi Assessor Parlamentar, Secretário de Esporte e Lazer e Secretário-Adjunto de Educação do Estado do Pará e até recentemente esteve no cargo de Superintendente do Ministério da Pesca no Pará e hoje coordena a Irmandade do Glorioso São Sebastião de Cachoeira de Arari.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...