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segunda-feira, novembro 03, 2014

NÃO ESTÁ NA HORA DO PT REAGIR?


Algo notável é que todos estes movimentos ocorreram, até o momento, sem maior contraposição do governo ou do PT. A esquerda parece estar na manhã da quarta-feira de cinzas, enquanto o conservadorismo pegou no batente como se a semana santa tivesse ficado para trás.
Por Breno Altman, diretor editorial do site Opera Mundi.

Há apenas oito dias a presidente Dilma Rousseff foi reeleita. Mas a sensação é que semanas ou meses se passaram.

A oposição de direita resolveu não dar um segundo de trégua. Passou a semana dedicando-se – no Parlamento, nas ruas e através dos meios de comunicação – a manter ofensiva sobre o governo, apesar da derrota eleitoral.

São fortes os indícios de ser essa a estratégia já definida pelo bloco conservador: ataque permanente para emparedar e sabotar o quarto mandato petista. Se possível, encurtando seu tempo constitucional. No mínimo, minando a estrada que poderá, em 2018, levar Lula de volta ao Planalto.

Setores majoritários da imprensa, cavalgando a tese da divisão nacional, pressionam a presidente para que componentes do programa liberal sejam mantidos ou incorporados à política econômica. Também fabricam candidatos a ministro da Fazenda organicamente vinculados ao capital financeiro.

A chantagem é clara. Ou Dilma baila a música dos derrotados ou dança. Ou o ajuste fiscal é produzido com juros em alta e gastos públicos em baixa ou será o caos. Ou o petismo constrói pontes que o leve à margem do rio onde residem os interesses do mercado ou seu caminho será bloqueado.

A intenção nada oculta: solapar o resultado das eleições presidenciais e seu sentido político. A presidente está sendo constrangida para acatar, total ou parcialmente, a agenda que foi rechaçada pelas urnas.

Ledo engano, no entanto, o de quem interpretar, nesse movimento, possibilidade de acordo. Qualquer concessão expressiva será aproveitada para confundir e dividir a base eleitoral da vitória, fragilizando o governo e desmoralizando o PT.

A primeira semana posterior ao pleito foi marcada por fatos que evidenciam tanto a orientação seguida pelas forças de direita quanto seu fôlego e apetite para reverter a situação defensiva provocada pelo insucesso eleitoral.

O deslizamento de parte robusta do PMDB para a frente antigoverno, em caráter provisório ou definitivo, estocou por quatro vezes o coração valente.

A derrubada do decreto da participação social nas instituições governamentais, o pronunciamento contra o plebiscito da reforma política e a chancela para a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara são sintomas do perigo real e imediato de que venha a se conformar uma maioria de centro-direita no parlamento.

A quarta facada foi o andamento da PEC 352, que aprofunda as piores características do sistema eleitoral e violenta a principal mensagem da presidente em seu discurso de triunfo. O bloco conservador, em poucos dias, revelou condição de ir além da resistência, impondo itens de sua própria agenda.

O próximo passo desta coalizão está anunciado: a elevação de 70 para 75 anos da idade limite para aposentadoria nos tribunais. Aprovada pelo Senado em 2005, a qualquer momento pode ser pautada na Câmara. Apelidada de PEC da Bengala, surrupiaria de Dilma a possibilidade de indicar cinco novos membros do STF em seu segundo mandato.

A entrevista do ministro Gilmar Mendes, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira, escancara articulação entre a direita parlamentar e setores do poder judiciário, da qual a modificação etária é comprovatória. Seus violentos ataques a Lula e ao PT, apresentando-se como porta-voz da luta contra o “bolivarianismo”, simbolizam com esmero a simbiose entre judicialização da política e politização da justiça.

Os momentos mais radicalizados desta ofensiva, no entanto, foram protagonizados pelo PSDB, ao demandar auditoria das eleições presidenciais. Apesar de atitude desastrada, rapidamente questionada por juízes do Tribunal Superior Eleitoral, cultiva narrativa golpista que anima pedaços de sua base eleitoral.

As manifestações pelo impeachment da presidente, realizadas no último sábado, se inscrevem neste roteiro de deslegitimação do governo, apesar de seu resultado pífio. Os tucanos tentam se desvincular da criatura canhestra que geraram, mas esses atos constituem capítulo importante no enredo para ocupação de espaços e mobilização contra o petismo.

Algo notável é que todos estes movimentos ocorreram, até o momento, sem maior contraposição do governo ou do PT. A esquerda parece estar na manhã da quarta-feira de cinzas, enquanto o conservadorismo pegou no batente como se a semana santa tivesse ficado para trás.

Talvez ainda não tenha sido processado integralmente que a atual situação pós-eleitoral difere das vitórias anteriores.

Naqueles momentos estabeleceu-se, encerrada a apuração, um certo cessar-fogo, com a oposição preferindo acumular forças para batalhas eleitorais futuras. Havia mais espaço, portanto, para composições institucionais que garantissem a governabilidade, além de tempo para arrumar a casa com alguma tranquilidade política.

Ainda que possa ser criticada por danos de médio e longo prazo, tinha amparo na realidade a distensão politico-ideológica adotada pelo PT no início de seus três primeiros governos. A mesma opção, nos dias que correm, poderia ser gravemente ineficaz, pois o inimigo está em outra.

No passado, fez-se a paz porque a guerra poderia ser evitada ou adiada. Mas não parece ser factível, hoje, que se possa pacificar o país sem vencer a guerra estabelecida pela direita ou sem demonstrar inquestionável capacidade de fazê-lo.

A boa notícia é que o PT tem forças suficientes para mudar de tática e romper a paralisia.

Além da legitimidade eleitoral, que a direita tenta borrar do imaginário popular, a presidente e seu partido possuem uma enorme reserva de contingentes que pode ser imediatamente mobilizada.

O discurso da direita, de caráter fortemente antidemocrático, aguça e amplia a disposição de resposta à onda conservadora. Mas cabe ao PT tomar a dianteira.

O elemento novo seria recombinar a atuação dentro das instituições com a pressão das ruas sobre o Parlamento e em apoio à agenda vitoriosa nas urnas, a começar pelo plebiscito constituinte da reforma política.

Somada à reorganização das alianças e a retificação profunda da política de comunicação do governo, a mobilização social tem potencial para ser a principal alavanca de retomada da ofensiva.

A má notícia é que não há tempo a perder. Cada dia de avanço conservador sobre o Estado e a sociedade fortalece a ameaça às reformas e à democracia.

***Que tal me seguir no twitter?

@JimmyNight

quarta-feira, junho 25, 2014

Os erros e rumos do Estado brasileiro

Lula e Dilma fizeram muita coisa, mas é necessário fazer ainda muito mais.
Prestes a completar 12 anos à frente do governo federal, o PT precisa pensar e agir rapidamente sobre seu legado e os desafios para o futuro, mas principalmente compreender o que está em jogo e o que é o mais importante a ser feito daqui em diante.

O governo do PT errou, tem erros?

Ora, claro. Errou assim como acertou e continua tendo erros e não são poucos, são vários! 

Talvez o erro mais grave entre os demais, seja o fato de que ambos pecaram ao assistirem semi-inertes, a oposição e a imprensa neste 12 anos de governo executarem uma sistêmica e permanente onda de ataques e críticas, que acabou introjectando na mente de muita gente, o sentimento de que o governo não presta, o PT é corrupto e ponto final.

Qualquer argumento contrário a essa 'verdade absoluta' - que foi martelada por revistas, jornais e o noticiário catastrófico da TV e dos rádios, por anos a fio - é considerada por muita gente, como mera conversa de 'petralhas' e pessoas que estão recebendo alguma coisa do governo para defender 'mensaleiros'. Isso tornou-se muito frequente e um fenômeno presente em todas as classes sociais e níveis de escolaridade, identificados de norte a sul do país, por um monitoramento das redes sociais que já faço há alguns meses. 

Tal como uma 'lavagem cerebral', esse discurso produzido por quadros destacados pela mídia monopolista - que ainda reina soberana no aspecto do direito a opinar livremente para milhões de brasileiros, usando para tal as concessões públicas das rádios e TVs - hoje em dia, ao contrário do que muitos intelectuais e esquerdistas imaginam, tem repercussão não só nas elites e setores com interesses escusos e ligados à oposição. 

A modernização do Estado brasileiro e a maior emancipação e liberdade de atuação de órgãos de controle e fiscalização, tais como o Ministério Público, a polícia federal e a Controladoria Geral da União, fez como que houvesse um explosivo aumento no número de investigações e punições dos chamados crimes do colarinho branco, que antes nem imaginávamos poderem ser apurados, já que quem controlava estas instituições, tinham ordens de mantê-las inertes e num pacto corporativista que blindava o sistema de corrupção e desvio de condutas dos agentes públicos.

Essa mudança radical, somada à uma forte crítica de setores majoritários da grande imprensa ligada à interesses corporativos, faz com que haja uma seletividade sobre quais são os casos que viram escândalos e os que seguem engavetados pela dita formação da opinião pública.

Simultaneamente, o povão foi contaminado e padece de uma crise de identidade ao constatar que seu poder de consumo aumentou, negros e pobres agora podem ingressar em faculdades outrora elitistas e que há novas oportunidades surgindo com políticas públicas que lhe atingem diretamente, mas mesmo assim, sua qualidade de vida tem sido atrapalhada pelo aumento do tempo de chegada e saída do trabalho, que com crescimento acelerado das grandes e médias cidades que não foram preparadas para o desenvolvimento econômico da última década, agora faz com que tenhamos muito mais veículos nas mãos de quem antes só andava de ônibus, trem e metrô. Mas é claro que não é só isso que perturba e incomoda essa nova classe social.

Há ainda uma alta taxa de juros e uma contante indução do mercado para que estes setores que hoje se compreendem como sendo a nova classe média, cada dia tornem-se mais ávidos em consumir cada vez mais. Todos querem os melhores equipamentos eletrônicos (TVs, celulares, computadores, etc.) e serviços que antes só os mais afortunados poderiam ter, tais como: assinatura de Tv à cabo, viagens interestaduais, internacionais e até levar o animal de estimação para tomar banho fora, porque não? A moça da novela não faz o mesmo?

Com essa onda de consumo, o brasileiro economiza pouco e ainda é incentivado a comprar a prazo praticamente tudo que deseja, causando um endividamento constante, onde tudo que se ganha, se gasta.

Com a crise econômica mundial cada dia mais impactante sob nossas reservas, o país desacelerou e aquele ritmo de crescimento que vinhamos tendo durante o governo Lula, agora já não está mais o mesmo com a presidenta Dilma, que precisa muito mais do que medidas de alto impacto na economia e de uma boa proposta para cumprir em seu segundo mandato. 

O status quo exige também que as grandes reformas que estão em debate no Congresso Nacional e na Sociedade, ganhem mais celeridade em sua concretização, tais como: A Reforma Política, a Regulamentação e aprofundamento da Democracia Participativa e do Controle Social, a Reforma do Judiciário, tema da mais alta complexidade e melindres tal como e necessária e combatida Democratização dos Meios de Comunicação no Brasil, garantindo assim, maior espaço de participação dos demais atores políticos no pensar o país com mais equilíbrio entre as forças sociais, dividindo assim em fatias justas o espaço midiático que debate, propõe e critica os desafios que a sociedade brasileira tem pela frente.


A sociedade cobra participar mais e não é apenas o governo federal que precisa ceder mais. 

São temas difíceis e polêmicos e não se sabe até que ponto os partidos tradicionais, inclusive o PMDB, principal aliado do PT e do governo Dilma, topa romper com as regalias e comodidade em que se habituaram a viver, deste emaranhado e complexo sistema político brasileiro.

Essas sim, são as preocupações que Dilma deve ter para muito mais do que reeleger-se, dignificar e fazer valer mais um voto de confiança dos setores progressistas e da sociedade como um todo.

De nossa parte, cabe-nos a responsabilidade de sermos mais pró-ativos ao invés de apenas reclamarmos da política, do sistema e de quem nos governa. A sociedade precisar participar mais do dia-a-dia político de sua cidade, pois é nela que chegam os recursos públicos federais e assim cobrar dos vereadores, dos prefeitos, agentes do Ministério Público e da Justiça para que façam valer os salários pagos a eles e cumpram seu papel constitucional de zelar pelos bens e recursos públicos e oferecer a qualidade de vida plena em todas as áreas sociais existentes, conforme prega o Estatuto das Cidades e o pacto federativo que a legislação brasileira firmou e muitos ainda desconhecem ou fingem não querer conhecer.

Qualquer coisa, estou no Twitter: @JimmyNight 


sexta-feira, junho 20, 2014

Xingar o espelho, e os rastros de ódio


Por Bob Fernandes, no Portal Terra.

Inevitável a política no debate futebolístico, já que o debate político no Brasil está futebolizado há muito tempo. 

A tática é medíocre: só marcação duríssima sobre os adversários e ausência quase absoluta de ideias novas. Semelhanças, até aqui, com o meio campo da seleção. E não é de hoje.

A eleição de 1989 foi aquele esgoto no final… e pancada foi a primeira reação do PT ao Plano Real. Uma bola nas costas, e duas derrotas seguidas.

Em 2002, contra a ascensão de Lula, a estratégia do medo. Resultado: risco- país acima dos 4 mil pontos, dólar bem acima dos R$ 3 … e três derrotas em 12 anos.

Acirrou-se a disputa. Com a expansão das redes sociais, opinião publicada não é mais sinônimo de opinião pública. Já não existem donos da verdade.

Também por isso a futebolização de tudo: bolsa família, cotas, Enem, gás da Bolívia, cães Beagle, Supremo Tribunal…tudo.

Sempre a negação do Outro. Ninguém quer ouvir ninguém. 

Frustrações e ressentimentos pessoais se travestem de razão política. Ao invés do divã a agressão, a ofensa nos debates.

À exceção dos sábios, seríamos uma nação de fracassados. Daí o bordão “Imagina na Copa”.

Teve obra superfaturada? Sim. Em governos da situação e da oposição.

As prioridades poderiam ser outras? Sim. E isso as lideranças, oposição incluída, deveriam ter pregado há 7 anos, há 4 anos. 

Deveriam, mas optaram por ficar bem na foto nos tempos em que a Copa era desejo amplo. 

Uma grande Copa, a melhor das últimas décadas. Longe dos gramados, o habitual.

Entre os que têm privilégios, que podem estar na Copa se quiserem, os que ofendem, xingam….e nem percebem que estão diante do espelho.

Entre perplexos e admirados, jornalistas, seleções e torcedores de todo o mundo estão vivendo o Brasil e suas brutais contradições.

De um lado privilégios, do outro a miséria, a reação, e protestos. 

Festa e alegria, mesmo de quem nada ou quase nada tem…e os discursos odientos, que negam mas não resistem à história do Brasil.

sábado, abril 19, 2014

A Santa Ceia


Entre aliados, assessores e opositores, Dilma busca os responsáveis por sua queda nas pesquisas. Faltou incluir os barões da mídia, que mesmo lucrando à beça protagonizam o Judas brasileiro.

A charge é de Renato Aroeira, publicada no jornal O dia.

quarta-feira, julho 24, 2013

Em clima de 'fora Dilma', Força Sindical abre congresso

Manoel Dias afirmou que a pauta de interesse dos trabalhadores está sendo negociada no governo Força Sindical.

Praia Grande (SP) – A Força Sindical abriu na tarde de hoje (24) seu sétimo congresso nacional em ambiente hostil ao governo. Ao lembrar que representava a presidenta Dilma Rousseff, a quem chamou de "companheira", o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, teve de ouvir dois minutos de vaias, apenas interrompidas a pedido do presidente da central, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP). "Que bom que vocês estão protestando, companheiros. Quando era jovem, eu não podia protestar", reagiu o ministro, defendendo um "pacto" em defesa da democracia. "Nós tivemos avanços, mas essas conquistas precisam aumentar. Temos de resgatar os que estão à margem do desenvolvimento."

Na saída, Dias afirmou que a pauta trabalhista está sendo negociada.  "O diálogo é uma maneira moderna de avançar no debate. Estamos agora discutindo terceirização. Está se avançando bem nessa discussão", avaliou, referindo-se à comissão quadripartite formada para discutir o Projeto de Lei 4.330, de 2004, criticado pelos sindicalistas. "A terceirização é uma coisa real, mas a realidade não pode subtrair direitos." Ele também citou outro item reivindicado pelas centrais, o fim do fator previdenciário. "Está na mesa de negociação. E vamos avançar, creio." Ele também destacou o fato de o país continuar criando empregos, em meio a uma crise mundial. De volta de reuniões da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do G-20, Dias afirmou que "o único país que pôde dizer que está criando empregos é o Brasil".

Quando desceu do palco, o ministro foi levado para tirar fotos com delegados no plenário. Mas teve de ouvir um coro de "151" vindo de uma representação de servidores, em alusão à Convenção 151 da OIT, sobre negociação coletiva e direito de greve no setor público.

Na primeira fileira do plenário e em alguns pontos das arquibancadas do ginásio que sediará o congresso até sexta-feira, havia vários cartazes com os dizeres "Fora Dilma". O presidente da central confirmou que não apoiará uma possível candidatura à reeleição. "Acho que a situação da Dilma está muito ruim dentro da Força Sindical. Ela não atendeu nenhuma das reivindicações, não há por que continuar apoiando", declarou pouco antes da abertura.
O dirigente disse considerar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade) como alternativas, mas disse que a situação ainda está em aberto. E preferiu não comentar sua ideia de criar um novo partido, que se chamaria Solidariedade. A central chegou a anunciar a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), mas ele não foi à abertura. Também anunciado, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), que estava com o papa em Aparecida, foi representado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido.

Todas as centrais participaram da mesa de abertura, que teve como "mestre de cerimônias" o ex-ministro Antônio Rogério Magri, hoje assessor da Força. E todos os dirigentes cobraram o atendimento da pauta sindical, com alguns falando em greve geral em 30 de agosto.

Aproximadamente 4 mil delegados participam do evento, que deve reconduzir Paulinho à presidência. Desde sua fundação, em 1991, a central teve dois presidentes. O primeiro foi Luiz Antônio de Medeiros, atual superintendente do Emprego e Relações do Trabalho em São Paulo.

sábado, janeiro 26, 2013

PSDB estuda recorrer à Justiça contra discurso de Dilma


Me segurando pra não rir depois dessa!

No A Tarde.
 
O PSDB mudou o discurso nesta sexta-feira e agora estuda recorrer à Justiça contra o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, na última quarta (23), em cadeia nacional de rádio e TV em que anunciou a redução da conta de energia. No pronunciamento, a líder da nação também atacou quem fez previsões de que não seria possível garantir o corte para consumidores residenciais e industriais, setor agricultura e de serviços.
 
Em nota divulgada esta tarde, a assessoria do partido disse ter comprovado "a presença de elementos publicitários no pronunciamento feito, nesta quarta-feira, pela presidente da República e a forte identidade com os filmes exibidos na campanha eleitoral e nos horários reservados à propaganda eleitoral".
 
O partido apresentou quatro comparações para mostrar que Dilma usou irregularmente a cadeia nacional. O primeiro é a semelhança da grafia do nome da presidente durante o programa e os programas realizados na campanha de 2010. Em segundo lugar, a logomarca do governo utilizada no lugar do brasão da República. Em terceiro, o uso no pronunciamento de recursos gráficos semelhantes aos usados na campanha eleitoral. Por último, o uso de roupas vermelhas fazendo alusão à cor do PT.
 

Na quinta-feira o partido, por meio da assessoria de imprensa, disse que não iria questionar judicialmente o pronunciamento. O entendimento inicial era que uma ação teria poucas chances de prosperar diante das remotas chances de sucesso. O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), havia divulgado uma nota em que acusava Dilma de usar a cadeia nacional para fazer um "lançamento prematuro" de sua candidatura à reeleição em 2014.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...