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quarta-feira, junho 12, 2019

Turismo despenca em 2018 e Pará se torna um dos menos visitados do Brasil

De 13º estado mais visitado do país em 2017, agora o Pará passou para 15º, sendo ultrapassado por Amapá e Acre.

Que o Pará é um estado com serviços de saúde e educação ruins, sem saneamento básico, com alto índice de violência, com desemprego bombando, sem atratividade para negócios e com qualidade de vida precária, isso todo mundo está careca de saber. E agora, o que já não era muito bom acaba de ganhar reforço: o estado despencou na lista das Unidades da Federação mais visitadas, com queda no número absoluto de turistas. 

As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu, que teve acesso ao Anuário Estatístico do Turismo 2019, uma produção do Ministério do Turismo (MTur) que compila indicadores das visitas realizadas por estrangeiros ao estado. Em 2017, exatos 30.524 “gringos” passearam pelo Pará, volume que baixou para 28.720 em 2018. 

De 13º estado mais visitado do país em 2017, agora o Pará passou para 15º, sendo ultrapassado por Amapá e Acre, estados com menos infraestrutura hoteleira e que, ainda assim, recepcionaram 33.383 e 31.537 visitantes internacionais, respectivamente. O maior impacto ao Pará foi no mês de fevereiro, quando as chegadas de turistas caíram de 3.323 em 2017 para 1.926 em 2018. 

Continue lendo no blog do Zé Dudu.

segunda-feira, março 20, 2017

Governo trabalha para inserir o Tapajós em mapa turístico nacional

Praia de Alter do Chão é uma das rotas preferidas do turismo no Tapajós, mas tem potencial para crescer muito mais.


A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) promove em Santarém, no oeste paraense, programação com o objetivo de inserir no Mapa do Turismo Brasileiro os municípios do Polo Turístico do Tapajós. Diretores da Setur e técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam o “Balanço econômico do turismo de Santarém 2016”, quando a cidade atraiu 219.641 turistas, que movimentaram R$ 132,5 milhões. Os técnicos finalizam os trabalhos nesta sexta-feira (17).

Nesta quinta (16), ocorreram mesa redonda e oficina de regionalização do turismo. À noite, o Balanço econômico do turismo de Santarém será apresentado aos membros da Associação Comercial e Empresarial. O Mapa do Turismo Brasileiro, do Ministério do Turismo, orienta o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. Ele define a área – o recorte territorial – que deve ser trabalhada prioritariamente pelo ministério.

O mapa é atualizado periodicamente. A última versão conta com 2.175 municípios, divididos em 291 regiões turísticas. O diretor de Políticas da Setur, Ivaldo Silva, explica que a secretaria vai trabalhar a questão da regionalização do turismo e inserir as cidades do Polo Tapajós no Mapa Nacional, para importante para a captação de recursos.

“O Polo Tapajós tem 19 municípios. Todos foram convidados. Esse remapeamento nasceu da determinação do Tribunal de Contas da União, que recomendou ao Ministério do Turismo que criasse regras para destinar recursos aos municípios. Só quem está dentro pode obter recursos e todas as políticas federais voltadas para o turismo. Fizemos a primeira oficina em Belém e agora aqui. O Pará tem seis polos turísticos. Tapajós tem duas sub-regiões, Baixo Amazonas e Tapajós. Estamos fazendo esse trabalho em todo Estado”, explicou Ivaldo Silva.

O objetivo da Setur é inserir o maior número possível de municípios paraenses no mapa do ministério. “O Ministério do Turismo divulga em setembro a lista. Esperamos que todos os municípios estejam dentro. Não precisa ter um atrativo turístico de grandiosidade ou bastante conhecido. Entre os requisitos está a criação de um órgão de gestão de turismo, que não precisa ser uma secretaria. A cidade deve ainda ter direcionamento de recursos no orçamento anual para o turismo, não importa o montante. Por fim, o prefeito deve assinar um termo de adesão”, explica o diretor da Setur.

Nesta sexta-feira (17), haverá reunião técnica com os servidores das secretarias ou departamento municipais de turismo. Serão fornecidas orientações sobre a produção de dados do turismo de pesquisa de demanda turística, produção de dados da hotelaria e sobre emprego no setor, por exemplo. Também haverá a “Oficina de Regionalização do Turismo”. A região do Tapajós é internacionalmente conhecida pelas praias. As cidades da região têm florestas primárias, trilhas, cachoeiras, lagos e monumentos históricos como Fordlândia, construída por Henry Ford, entre outras atrações turísticas.

Encontro – O empresário da Gekos Receptivo, Marcelo Micucci, esteve reunido nesta quinta-feira (16) com o secretário de Turismo, Adenauer Góes, e apresentou números da capacitação de agentes de viagens do Rio de Janeiro para comercialização do destino Pará. Ao todo, foram 140 agentes treinados e 240 atendimentos feitos para venda de pacotes turísticos no Estado. A operadora também estará presente em feiras nacionais e internacionais, levando os produtos turísticos paraenses. O calendário deste ano contempla participação na World Travel Market Latin América, Hiper Feirão Flytour, Abav Expo, entre outras, em Campinas, Rio de Janeiro e Brasília.

O empresário também apresentou as novas ações da operadora de turismo receptivo, como treinamento de agentes, metodologia de formação de fornecedores, foco no mercado de lazer, investimento em marketing digital, campanhas nos hotéis, além de divisões comerciais em Belém e São Luís. Adenauer Góes, ao tratar de novos produtos desenvolvidos pela Setur e que podem ser trabalhados e aproveitados pelo mercado de turismo receptivo, citou dois novos projetos: a Rota de Gastronomia Ribeirinha, na região insular de Belém, e a Rota da Esquina do Peixe, no Tapajós, cujo nome faz alusão ao “Encontro das Águas” dos rios Amazonas e Tapajós. (Com informações da Ascom Setur).

terça-feira, janeiro 19, 2016

Prefeito de Belém implanta transporte fluvial excludente



Por Francisco Sidou,  no blog do Espaço Aberto, sob o título "A grande e tardia sacada".

Ao elogiar a iniciativa do prefeito Zenaldo Coutinho (e de sua secretária da Semob, doutora em "mobilidade urbana") em promover inauguração festiva de uma linha fluvial urbana Icoaraci/Belém de um barco só (vejam na foto de Adriano Magalhães, da Agência Belém), e ao salgado preço de R$ 10, renomado colunista "por dentro" dos fatos festeja o alcaide dizendo que ele descobriu um verdadeiro "Ovo de Colombo" . Como é que ninguém pensou nisso antes? - deveria também ter perguntado o ilustre jornalista.

Ovo de Colombo é uma expressão popular que significa que algo muito difícil de se realizar, embora pareça muito fácil depois de concretizado. É também uma metáfora usada para se afirmar que qualquer um poderia realizar o feito.

Na verdade, vimos pregando no deserto a ideia do transporte fluvial urbano, como melhor saída para o sufocante tráfego de Belém, há mais de 20 anos. Não reivindicamos qualquer título ou medalha, muito menos o epíteto de "pai da criança". Sempre defendemos ideias de melhorias para Belém , como uma espécie de cronista não oficial da cidade, apontando problemas, mas, também, indicando sugestões e ações prospectivas de gestão.

Na década de 80, como jovem repórter de "A Província do Pará", cobrimos uma coletiva com os então também jovens técnicos japoneses da Consultoria Internacional Jica , quando apresentaram seu Projeto de Desenvolvimento do Tráfego Urbano (PDTU) para Belém, após dois anos de pesquisas e estudos criteriosos, com aquele rigor e seriedade que são marcas características da cultura japonesa.
Com base em premissas técnicas, alertavam então que Belém poderia "travar " por volta do ano (então longínquo) de 2010, caso não fossem adotadas as medidas, obras e serviços listados em seu bem elaborado Plano.

Lembramos claramente que, dentre as obras programadas para desafogar os principais corredores de tráfego da cidade (os mesmos de hoje), constavam dois anéis viários, um no Complexo do Entroncamento e outro no Largo de São Brás, ambos com elevados que permitiam o fluxo contínuo do tráfego, sem sinais de três/quatro tempos, de nenhum tempo. Elevados nos principais cruzamentos da Av. Almirante Barroso - Lomas e Humaitá.

Na Bandeira Branca previa um túnel com duas pistas para facilitar o acesso à Ceasa dos veículos pesados e evitando novos sinais na Almirante Barroso. Outra recomendação: construção de Terminais de Integração, um em São Brás e outro na atual Praça "Waldemar Henrique". Também indicavam a adoção do metrô de superfície então já existente em várias cidades com mais de 1 milhão de habitantes.

Quantos gestores tivemos desde então? Seis ou sete? Nenhum deles procurou dar continuidade ao Plano da Jica, preferindo marcar sua "passagem" com alguma obra que pudesse chamar de sua.

O prolongamento da João Paulo II (outra obra planejada pelo PDTU dos japoneses) também ficou pela metade e não ajuda (ao contrário, até complica) em desafogar o gargalo infernal do Complexo do Caos, que virou o Entroncamento. A única obra positiva foi construída com verba federal pelo governo do Estado, que é a Nova Independência, facilitando o acesso à BR-316, sem passar pelo Entroncamento de cerca de 20 mil veículos, diariamente. As demais iniciativas como pretensas soluções para os problemas de mobilidade urbana, apenas os tem agravado, como intervenções do tipo de inversão de mão em algumas vias, cocadas baianas e tartarugas do asfalto, como balizadores do trânsito, entre outras ações típicas da improvisação e da falta de continuidade no planejamento e na gestão do tráfego da cidade.

Em Belém circulam hoje cerca de 500 mil veículos (na época do PDTU dos japoneses da Jica eram apenas 100 mil ) e a cada mês mais dois mil veículos são liberados para rodar praticamente pelas mesmas e já congestionadas ruas. As vias de uma cidade são como as veias do corpo humano: quando entopem provocam o colapso do organismo. Todos sabem, menos as "autoridades competentes", que a solução para os graves problemas de mobilidade urbana de Belém não virá com o sistema BRT, cuja execução atabalhoada só tem contribuído para ampliar os problemas enfrentados diariamente pela população. Além disso, já foram consumidos mais de R$-200 milhões e a obra continua emperrada, atrapalhando o tráfego ao invés de desafogá-lo.

A solução natural e menos onerosa sempre foi a criação de linhas fluviais urbanas interligando Belém a Mosqueiro/Icoaraci/Outeiro/Combu e ilhas, utilizando-se o enorme potencial das abundantes águas que rodeiam a cidade como vias naturais. Mas isso, os "coronéis do atraso" sempre teimaram em não admitir. Há dois meses foi aberta uma licitação para a primeira linha fluvial Icoaraci/Belém. Sabe-se apenas que os donos de ônibus não gostaram da ideia e fizeram chegar seu descontentamento a quem de direito. Então, a Semob informou apenas que a licitação foi considerada "deserta", por falta de interessados...

Agora, ao 'inaugurar" a linha fluvial de elite Icoaraci/Belém, ao preço de R$-10 a passagem, o prefeito, com assistência técnica de sua assessora doutora em mobilidade urbana, anuncia nova licitação, a ser aberta nesta segunda-feira, 18 de janeiro, para uma linha fluvial urbana com "preços populares"(sic) ...

Perguntar não ofende. Então:

1) - Por que só um dia depois dos festejos dos 400 anos de Belém ocorreu essa descoberta do "Ovo de Colombo" de que o transporte fluvial urbano seria uma "grande sacada"?

2) - Por que não houve planejamento e estudos de viabilidade econômica a tempo de se inaugurar efetivamente o transporte fluvial urbano interligando Belém a Mosqueiro/Outeiro/Icoaraci/Belém como presente e como parte dos festejos comemorativos aos 400 anos de Belém?

A improvisação e a falta de planejamento adequado podem acabar matando no nascedouro mais uma boa ideia, como é o caso da "saída" pelas águas para os problemas graves de mobilidade urbana de Belém. Passagem a R$10 reais é para turista, não para os trabalhadores, estudantes, aposentados e donas de casa que usam transporte coletivo para se deslocar para o trabalho ou estudo em Belém.

Transporte coletivo fluvial urbano requer no mínimo passagens com valores aproximados dos ônibus, algo em torno de três a quatro reais. E também que seja operado de modo contínuo, com saídas de 30 em 30 minutos, no máximo.

Como anunciado, apenas com um barco operando, a preços para turistas, o "Ovo de Colombo" pode acabar se transformando em "Ovo da Serpente", no sentido da frustração que pode gerar na população, após o "bombardeio" da propaganda e dos elogios da mídia camarada em trombetear a "grande sacada" tardiamente anunciada aos quatro ventos.

FRANCISCO SIDOU é jornalista
chicosidou@hotmail.com.

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Aeroportos recebem mais passageiros no Carnaval do que na Copa do Mundo

Terminais receberam 627 mil pessoas por dia durante o feriado carnavalesco. Na Copa, número foi de 508 mil viajantes por dia.

A média diária de passageiros que passaram pelos aeroportos brasileiros neste Carnaval já supera a média da Copa do Mundo no Brasil. Entre a última sexta-feira (13/02) e hoje (18/02) a estimativa é que tenham passado 627 mil pessoas por dia nos 15 principais terminais brasileiros. Durante o Mundial de futebol, a média foi de 508 mil.

A sexta-feira (13/02), data de saída dos foliões para os destinos carnavalescos, foi o dia de maior movimento. Estima-se que 711 mil viajantes circularam pelos saguões dos terminais aéreos de Viracopos, Brasília, Galeão, Guarulhos, Confins, Natal, Congonhas, Fortaleza, Porto Alegre, Santos Dumont, Recife, Curitiba, Manaus, Salvador e Cuiabá. Na Copa, o dia de maior movimentação foi 14 de julho, ocasião em que 560 mil pessoas passaram pelos 21 aeroportos que atenderam a competição, para voltar para casa após a final.

Mesmo com a alta movimentação, as operações têm ocorrido com tranquilidade durante o feriado prolongado. Ontem, quando 600 mil pessoas iniciaram o retorno para casa após a folia, o índice de atrasos superiores a 30 minutos foi de apenas 2,14% nos sete aeroportos que concentram 72% da movimentação do Carnaval - Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Brasília (DF), Salvador (BA) e Recife (PE). Dos 1261 voos programados, apenas 27 saíram fora do horário.

Esses terminais fazem parte da Operação Folia Feliz, coordenada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e realizada para garantir tranquilidade aos viajantes durante a maior festa popular brasileira. As ações começaram no dia 12 e vão até a próxima segunda-feira, dia 23. Dentre as medidas a serem seguidas pelos operadores aeroportuários, companhias aéreas e órgãos públicos que atuam junto à aviação civil, está o reforço no número de funcionários trabalhando no período para melhor atender o usuário.

Para o período da operação, a SAC estima que 5,3 milhões passarão pelos sete aeroportos da Operação, sendo que até agora a estimativa é que 4,3 milhões de passageiros já tenham passado por esses terminais. A próxima segunda-feira (23/02) também deve ser um dia movimentado nos aeródromos, quando mais de 480 mil pessoas devem voltar para casa após emendar o fim de semana com o feriado.

Texto: http://www.aviacaocivil.gov.br
Foto: Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.

quarta-feira, abril 23, 2014

Projeto pode acabar com Reserva Biológica da Serra do Cachimbo



Em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, autoridades locais e ambientalistas discutiram o Projeto de Lei do Senado (PLS) 258/2009 que divide e altera a categoria da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, localizada no sul do Pará. Pelo projeto, apresentado por um senador paraense, a reserva será dividida em duas partes, com a criação do Parque Nacional Nascentes da Serra do Cachimbo e da Área de Proteção Ambiental Vale do XV.

Diferentemente da reserva biológica, status atual da região paraense, que deve ter preservação integral, os parques nacionais podem receber visitação e ter destinação turística. No caso das áreas de proteção ambiental, é permitida a ocupação humana, com atividades econômicas ecologicamente sustentáveis e com proteção da diversidade biológica.

Segundo o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, das 12 categorias de unidades de conservação, a reserva biológica é a mais restritiva e se justifica pela preservação da fauna e flora em ambientes frágeis, que é o caso da Serra do Cachimbo. “De 2005 para cá, revertemos aquela situação de desgovernança verificada em um período histórico em que estourou o processo de desmatamento, com violência e ocupação desordenada. Criou-se as unidades, com 8 milhões de hectares de área protegidas no oeste do Para, uma macrorregião de aproximadamente 30 milhões de hectares”.

O ICMBio se posiciona pela manutenção da reserva biológica, entretanto o presidente do instituto acha possível uma negociação. “Ao reconhecermos que houve um processo de cima pra baixo, porque a criação de reserva biológica não exige consulta, e que afetou as pessoas da região, a situação deve ser tratada com critério e base técnica, para não se perder uma das áreas mais importantes de conservação”, disse Vizentin.

A reserva foi criada em 2005, no âmbito de um plano de desenvolvimento sustentável para a área sob influência da BR-163, atualmente em implantação, mas para o presidente da Associação de Produtores do Vale do XV, Fábio Barbosa, a iniciativa serviu de moeda de troca para a regulamentação ambiental da rodovia. “Tínhamos o sonho da pavimentação mas ele virou pesadelo. O asfaltamento vai desenvolver o maior estado produtor de grãos, o Mato Grosso, e quem vai sofrer é a população do Pará”, disse o produtor.

A conclusão da BR-163 até o Porto de Miritituba, distrito de Itaituba, no Pará, vai permitir que o escoamento da produção de grãos da região norte de Mato Grosso seja feito pelas hidrovias da Bacia Amazônica, aliviando o tráfego em direção aos portos do Sul e Sudeste do Brasil.

Para o presidente da associação, a mudança de categoria na área de conservação do Pará vai permitir o trabalho dos produtores da região, que estariam limitados por unidades de conservação, reservas indígenas e uma área militar. “É um projeto de lei que viabiliza, na prática, o que todo mundo quer, que é preservar o que é floresta fechada, e nós produtores vamos produzir seguindo os critérios ambientais. Essa indefinição é que aumenta o desmatamento. É o produtor rural que está presente no dia a dia e que se dispõe a cuidar e coibir desmatamento”, garantiu Barbosa.

Presidida pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do projeto, a audiência contou também com a participação do pesquisador Paulo Barreto, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), e do engenheiro florestal Ederson Zanetti. (Agência Brasil)

segunda-feira, junho 20, 2011

Bye, bye Ver-o-peso



Por José Varella*

Nossa sociedade belenense é bem esquizofrênica, não? O tal "cartão postal" quem é que vai lá e curte de verdade? Além de nunca ter grana para conservar de verdade, quando alguém fala em revitalizar com funções contemporâneas levanta-se uma onda de "defensores" das sagradas tradições do Ver O Peso
que incluem a fedendina da pedra e da doca, o pitiú de peixe "fresco" e os indefectíveis urubus que vão, inclusive, fazer suas "necessidades" sobre os transuentes da praça Pedro II...
 
Ora, ninguém em sã consciência é contra urubus: contanto que eles vivam na natureza, mas urubu no espaço urbano é indicador de que há algo de pobre no reino da prefeitura.
 
Vamos para mais uma rodada de eleições para a prefeitura e a câmara de vereadores e o Ver O Peso é tabu com a máfia do urubu.

Será que não aparece um candidato com projeto de aposentadoria de urubu do cargo de gari do Ver O Peso?

Simples. Tirando a causa de atração dos urubus eles, mais inteligentes dos que certos eleitores e seus eleitos; irão cantar noutra frequesia.
 
Agora que o mercado Bolonha está prestes a ser reinaugurado, precisa que o mercado de ferro passe por reforma em regra para NÃO VOLTAR MAIS A VENDER PEIXE em espécie...

A exemplo do mercado de "ciudad vieja" de Montevideu (Uruguai), o nosso mercado de ferro poderá se tornar um centro comercial de gastronomia popular, notadamente o peixe frito em azeite de patuá tradicional.

Claro que a função de turismo se reforçará. Visto que, na atualidade, a rede de suspermercados e feiras de bairros tirou do Ver O Peso sua antiga função de abastecimento da cidade. Com a reforma do mercado de peixe para venda de pratos a base de peixe e mariscos, o mercado Bolonha mereceria também substituir a venda de "carne verde" por churrasco de búfalo, principalmente.

Cuidando o órgão oficial de turismo de Belém de fechar parceria com a PARATUR e EMBRATUR para promover o turismo gastronômico.

Haja economista da nova economia para demonstrar, na "ponta do lápis", os números possíveis da REVITALIZAÇÃO em comparação ao feijão com arroz na paisagem com urubu.

* José Varella escreve nos:

http://resistenciamarajoara.blogspot.com/

segunda-feira, julho 26, 2010

Boxe Internacional no Marajó

Do Blog Amigos de Colares Neste último sábado, dia 23 de julho, ocorreu no município de Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, um sensacional evento esportivo, com a competição oficial de boxe, onde colocou-se em disputa o cinturão de Campeão Latino-Americano de pesos leves. O vencedor foi o paraense Renato, membro da academia do famoso treinador "Zéze do Boxe". Os marajoaras, exímios na arte da luta marajoara, puderam apreciar o uso de técnica e de esforço competitivo dos boxeadores. A iniciativa da Federação Brasileira e Paraense de Boxe, da Prefeitura Municipal de Cachoeira do Arari, apoiados por vários parceiros do desenvolvimento como PAULO ROCHA, deputado-federal do PT, merecem ser registradas e servir de exemplo para os municípios, que, assim como Colares, carecem de socialização do esporte e do lazer, cabendo aos administradores proporcionar as condições para que ocorram em seus municípios o exercício destes direitos e a realização de eventos como este.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Croa Nova - Salgado Paraense


Um guará não, cerca de 7 mil! Uma casa não, um artesanato! Um não, dois botos!

Um pôr-do-sol não, Uma maravilha!
 
Tudo isso parece um, mas são vários lugares. Vários lugares em um. E isso tudo encontramos em Croa Nova. Recanto de várias espécies como Guarás, Garças, botos, frutos do mar, etc. Um lugar aconhegante, deslumbrante e inesquecível! Prá quem gosta de tranquilidade e contato com a natureza em sua mais explendida forma, não tem igual! E o melhor, bem alí. Onde é? Ilha localizada em frente do município de São João de Pirabas (região do Salgado/Nordeste Paraense), no caminho e bem pertinho de Salinópolis. Veja aqui o mapa!  

Passagem: R$17,00 de busão, Van p/ Salinas (20,00) + R$5,00 da travessia. 

Cabana c/ capacidade de até 4 pessoas: R$20,00. 

 PF: 6,00. Porção de Camarão ao alho e óleo: R$4,00. Carangueijo: 3 unid por R$4,00.  

Hospedagem: Pousada Lu.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...