quinta-feira, dezembro 16, 2010
Porque nem toda brasileira é bunda
"Quando uma mulher entra na política muda a mulher, quando muitas mulheres entram na política, muda a política".
Michele Bachelet, ex-presidente do Chile.
Mulher, conheça!
http://muitasbocasnotrombone2.blogspot.com/
As guerras dos EUA
"As pessoas afirmaram que sou antiguerra: que fique registrado, eu não sou. Algumas vezes, nações precisam ir à guerra e simplesmente há guerras. Mas não há nada mais errado do que um governo mentir à sua população sobre estas guerras e então pedir a estes mesmos cidadãos que coloquem suas vidas e o dinheiro de seus impostos a serviço dessas mentiras. Se uma guerra é justificável, então diga a verdade e a população dirá se deve apoiá-la ou não."
Julian Assange mentor do WikiLeaks, contrapondo quem acredita ser ele um pacifista nato, totalmente avesso às guerras.
Leia mais sobre a reviravolta na diplomacia americana pós-WikiLeaks no http://muitasbocasnotrombone2.blogspot.com/
Diplomacia Desnuda
No blog do Zé Dirceu.
O  recente episódio do vazamento de comunicações secretas entre  embaixadores dos EUA em diversas nações e o Departamento de Estado  norte-americano é um sinal vigoroso de que as novas tecnologias, quando  instrumento da transparência política, são alicerces de uma revolução  democrática esperando para acontecer.
 
O trabalho dos jovens  funcionários do governo norte-americano, por meio do Wikileaks, ainda  trará ao mundo muitas revelações —a divulgação dos milhares de  documentos começou apenas nesta semana. Por um lado, desnuda parte do  papel do corpo diplomático frequentemente ocultado: a produção de  relatórios qualificados sobre o país em que reside o diplomata. Por  outro lado, exibe ao mundo que os diplomatas norte-americanos  ultrapassaram em vários momentos a linha que separa um agente secreto do  sentido maior de um representante diplomático.
O site revela muito mais. Apresenta, por exemplo, provas incontestáveis do envolvimento dos EUA no golpe de Estado em Honduras. Também aponta tentativas de isolar Venezuela e Bolívia na América do Sul, e traz até desconfianças em relação ao governo brasileiro.
Em seus bilhetes, os embaixadores norte-americanos desfilam ódio, preconceito e relatam episódios graves de espionagem —inclusive recolhendo dados como números de cartão de crédito, mapas de vôo de chefes de Estado e até impressões digitais. Ainda que condenáveis sob qualquer ponto de vista, a prática se estendeu a países com os quais os EUA mantêm boas relações econômicas e diplomáticas.
É, certamente, das mais graves crises diplomáticas que os EUA já enfrentaram. No mínimo, por conta do constrangimento gerado pelo tratamento oferecido a líderes mundiais - o presidente russo, Dimitri Medvedev, por exemplo, foi chamado em uma das correspondências internas de “Robin” do “Batman” Vladimir Putin. A resposta norte-americana às publicações tem de ir além de condenar a divulgação de informações confidenciais: é necessário abandonar práticas que remetem ao período da Guerra Fria e que foram retomadas no sombrio governo de George W. Bush.
Contudo, parece improvável que o conteúdo  revelado até agora seja capaz de impactar profundamente a diplomacia dos  EUA. Mas, graças ao poder da Internet e à livre circulação de  informações, estamos assistindo os EUA finalmente se manifestando de  forma pública sobre as atividades subterrâneas que estimula em sua  política externa.
 
O episódio é revelador também do tipo de cobertura  que temos no Brasil hoje. Basta comparar as análises feitas nos blogs  especializados em política sobre as novas informações do Wikileaks com o  conteúdo de emissoras de rádio e TV e jornais impressos.
 
A grande  imprensa corporativa quase não citou, por exemplo, o envolvimento direto  do governo norte-americano no golpe de Honduras. Os jornais agora se  calam diante do relato da embaixada sobre os arranjos para fabricar a  carta de renúncia do presidente deposto, Manuel Zelaya.
Somente na Internet, onde a produção de conteúdo não é monopólio de empresas que têm interesses econômicos e políticos há muito consolidados, todos os aspectos das informações liberadas pelo Wikileaks podem ser discutidos livremente. Isso permite a formação de opiniões diversas e desvinculadas do viés difundido pela grande imprensa.
O episódio de agora aponta para a necessidade de uma reavaliação global sobre a condução diplomática dos interesses dos EUA, mas igualmente reforça a importância de aprovarmos uma nova legislação de mídia que abarque o doravante inescapável ambiente de Internet.
Código Florestal não é um problema, é uma solução

A Via Campesina Brasil reafirma a sua posição pela manutenção do atual Código Florestal Brasileiro.
Rechaçamos a proposta de alteração apresentada pelo deputado Aldo Rebelo [PCdoB/SP], que incorpora as grandes pautas dos ruralistas, como redução da Área de Preservação Permanente e a anistia das multas por desmatamentos.
O Código Florestal é uma legislação inovadora, que está pautada pela utilização sustentável da floresta. Ao contrário do que dizem os ruralistas e seus aliados, o Código Florestal não cria áreas improdutivas, intocadas.
Ele apenas define que, acima dos interesses privados e do lucro, está o interesse de toda a sociedade brasileira para que a floresta seja usada de forma sustentável.
A Via Campesina defende um amplo pacote de políticas públicas e programas que possibilitem a utilização sustentável das áreas de preservação permanente e de reserva legal.
Desde 2009, apresentamos como propostas assistência técnica capacitada para o manejo florestal comunitário; crédito e fomento para desenvolvimento produtivo diversificado; recuperação das áreas degradadas com sistemas agroflorestais; planos de manejo madeireiro e não-madeireiro simplificados; canais de comercialização institucional que viabilizem a produção oriunda das florestas.
Para quem produz alimento, que são os agricultores camponeses, quilombolas e indígenas, o Código Florestal não é um problema, mas sim a ausência do Estado em sua correta implementação.
Para o latifúndio do agronegócio, que se utiliza da monocultura, de quantidades gigantescas de agrotóxicos e de trabalho escravo, o Código Florestal é um empecilho, que deve ser destruído assim como as florestas da Amazônia, da Caatinga e do Cerrado.
É fundamental lembrarmos que a proposta apresentada pelo deputado Aldo Rebelo é apoiada somente pelos ruralistas.
Além da oposição de partidos como PT, PV e PSol, o relatório do deputado foi rechaçado por todos os grandes movimentos sociais do campo brasileiro, pelas principais entidades de pesquisa acadêmica do país e por inúmeras organizações e intelectuais.
Em mais um esforço para a destruição do Código Florestal, deputado Aldo está pressionando os líderes dos partidos a dar caráter de urgência ao seu relatório, colocando-o para votação imediata.
É evidente a manobra do deputado e da bancada ruralista, que visa apenas evitar o debate aprofundado da sociedade. Querem no apagar das luzes de seus mandatos imprimir um golpe fatal contra o meio ambiente e toda a sociedade brasileira, em uma atitude totalmente antidemocrática.
Conclamamos toda a sociedade e, em especial, às organizações aliadas da luta da Via Campesina, a enviarem correios eletrônicos para todos os deputados federais, exigindo que haja mais tempo para o debate desse tema tão importante e tão polêmico.
A mobilização social é fundamental, pois com o encerramento do ano essa votação pode acontecer a qualquer momento, a partir desta terça-feira, dia 14 de dezembro.
Digamos não ao pedido de urgência para o relatório do deputado Aldo Rebelo!
Via Campesina/Brasil Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal - ABEEF Conselho Indigenista Missionário – CIMI Comissão Pastoral da Terra – CPT Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB Movimento das Mulheres Camponesas – MMC Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA Movimentos dos Pescadores e Pescadoras Artesanais Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST Pastoral da Juventude Rural - PJR
Fonte: Diário Gauche
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