Casei com uma moça de Xinguara, município do sul do Pará, onde a moda sertaneja impera devido ao grande número de pessoas oriundas de Minas Gerais, Goáis e outros Estados, onde o ritmo sertanejo e o estilo country são predominantes.
Não vou entrar em detalhes como foi que minha esposa me convenceu em levá-la ao show da dupla Bruno e Marrone, ontem no Hangar. O objetivo desta postagem é socializar o que vi no Centro de Convenções da Amazônia.
Vamos lá!
O engarrafamento na Av. Dr Freitas já demostrava o quanto seria sufocante adentrar e ficar assistindo o "show" que os organizadores vendiam como um sucesso. Emissoras de rádio, televisão, anúncios em jornais, shoppings...enfim, a mídia para este tipo de evento é sempre massificada ao extremo e gente de outros municípios chegam à vim em Belém só para verem seus ídolos.
O show começa e a distância entre o palco e a "pista" era tanta que eu já percebia que só mesmo no Telão seria possível ver a dupla que não saudou ninguém e foi logo tocando um dos seus hits que se me perguntarem qual eu irei falar a verdade: não conheço.
As cervejas que fui tomando me levaram ao banheiro e foi lá que comecei a perceber como está sendo administrado este patrimônio público, que custou 122 milhões aos cofres do Estado e mensalmente recebe recursos da Secretaria de Cultura para manter-se e é malinado quando torna-se palco de eventos como o de ontem.
Sempre cercado de polêmicas, o Hangar ontem foi maltradado e é isso que as imagens abaixo mostram:
A fila do banheiro era indescritível e o esfrega-esfrega insuportável.
Os quiosques de venda de bebidas davam a impressão de estarem em uma feira agropecuária.
Ambulantes comercializavam livrimente seus produtos, nos corredores de acesso aos banheiros, transformados em fumódromo.
No meio da multidão, havia comercialização de alimentos, cheguei a ver um casal equilibrando um prato com filé e farrofa, talheres e uma latinha de cerveja. Não fotografei, mas a foto acima mostra um funcionário com o crachá do Hangar administrando a venda.
Até carrinho de pipoca havia no interior do Hangar.
Os hidrantes contra incêndios, serviam de lixo para latas e garrafas de cervejas, sem que ninguém incomodasse os mau-educados.
Pelo Chão, o lixo jogado livremente pelos consumidores.
Mijões não esperavam a chegada aos banheiros e enlamearam os corredores de acesso aos mesmo. Cheguei a presenciar mas o perigo de sofrer retaliações impediu o flagante.
No vídeo, os mijões utilizam as paredes e pias do banheiro para urinar, sem ninguém para incomodar.
A pergunta que fica é se ninguém liga para o uso e abuso do patrimônio público que gera lucro para os contrantes e é paulatinamente destruído pela falta de responsabilidade dos que deveríam cuidar da proteção e zelo do mesmo?
eu esta nesta festa, como o puty fala q eu estou em todos, eu estava em boa parte das festas do hangar na gestão do governo popular, vi nesta festa q a qualidade muidou pra pior, sem nem um velo ou cuido pela coisa poblica, la virou mas um tipo de cidade filia dos maioranas
ResponderExcluiratt
erinaldo ramos
Acho que "rangar" (pegar o rango, fazer uma boquinha; literalmente ou em sentido figurado) no Hangar não é legal!
ResponderExcluirUm equipamento turístico estratégico deste porte e com o símbolo da modernidade como este deve, necessariamente, ser tratado fora do ring de vale tudo das disputas pessoais e partidárias. Cadê o trade que não opina sobre a propalada e desejável sustentabilidade financeira do setor?
Como eu sou apenas um quixote crente da utopia da sociedade sem classes numa província minero-madereiro-extrativista cercada de homens e mulheres espertos e pragmáticos por todos os lados; para prevenir o retumbante retorno da encrenca entre partidários rixentos do intendente "Antônio Lemos" e do republicano do barulho "Lauro Sodré"; antes que quebre o pau irremediavelmente; dou por manifestado, juramentado e fundado...
o PCdoT (partido da Cultura e do Turismo, está claro)...
A missão quase impossível:
congregar gregos e troianos de boa vontade para apartar a brigalhada infrapartidária e a perigosa escalada da FUNALIZAÇÃO em torno de qualquer pessoa, seja ela Paulo ou Sancho, antes da governabilidade ir parar no brejo e o tal "desenvolvimento sustentável" ficar insustentável demais no avançar da hora rumo às eleições municipais de 2012, ensaio geral para eleição de 2014 ao governo estadual e presidência da república.
Fenômeno Pará-lizante que se sucede de 2 em 2 anos, até um dia todos terminar na famosa casa da mãe Joana a chorar o leite derramado no tempo do nunca mais, onde o Futuro se enforcou.
pra prevenir o pior (que Zeus não queira), o novel revolucionário PCdoT de todas Amazônias levanta bandeira branca na praça do turismo cultural e proclama: Secretaria de Estado do Turismo já, no grande Estado do Pará-Uaçu!
Por que estou a falar desteassunto cabeludo? Porque o compa Diógenes foi ouvir cantar a dupla sertaneja no Hangar e ficou deveras horrorizado como as coisas que viu por lá, notadamente em matéria de excesso de cerveja e seus resultados urinários e aquela fome crônica que, não sei por que diabos, ataca nas grandes concentrações de massa...Continua..
Zé Varella
(Cont) Se é verdadeiro, como dizem, que ainda carece transferir dinheiro público para subsidiar atividades outras que não tem a ver diretamente com a finalidade do Hangar é sinal de que tem algo errado na gestão deste equipamento projetado sob o signo da sustentabilidade financeira apregoada pelo ditado neoliberal tucano.
ResponderExcluirE se de fato o Hangar é deficitário há que se indagar também da situação econômica e financeira de outros equipamentos públicos de uso turístico na Capital. Pois aí, então, soa alarme na relação custo-benefício do turismo paraense revelando situação periclitante ou, no mínimo, preocupante.
E, assim, não daria para sustententar a tese (perdoem-me os amigos petistas, sou forçado a repetir antigo provérbio latino: amigo de Platão, porém mais amigo da verdade) de que o governo Jatene, em apenas três meses da volta ao poder; tenha desfeito imediatamente uma gestão exitosa do governo anterior, justamente numa obra que apresenta como menina dos olhos da política tucana levada a feito em 12 anos de mando.
então a pergunta que não quer calar: se 100 dias não dá para acabar com alguns acertos deixados pelos adversários, são bastantes para acentuar a "herança maldita"?
Não se pode substimar a infinita capacidade humana de aleijar e piorar coisas feitas pelos inimigos. Resta o triste consolo de que, na politicalha rasteira, "inimigo" de hoje é "amigo" amanhã e vice-versa...
Mas, apesar do riquíssimo Potencial cantado em prosa e verso, por isto falta dinheiro para investimento em cultura e turismo no interior do estado, neste e outros governos de outrora, inclusive do PT?
Nunca entendi direito o por quê de um equipamento para turismo de eventos -- do porte de o "Hangar Centro de Convenções da Amazônia" -- ser apartado do órgão oficial de turismo (no caso, a PARATUR). Se esta anomalia, digamos assim, contrária aos elementares princípios teóricos da disciplina administrativa foi entronizada pelo governo do PT a fim de acomodar apetites partidários; seria de esperar como ato numero 1 do governo que voltou para atender (segundo a propaganda eleitoral) o apelo do povo, a correção da falha antes criticada.
a gente não apita nadica de nada, mas chia dentre as diversas falas da Cidade das mangueiras. Cuidado com temporal e telhado de vidro quando as "mangas" caem de maduras.
Zé Varella.
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Por ai vamos mostrando a diferença entre o Governo da Ana e do Jatente. Justiça seja feita: Tá pra nascer alguem com a competência e dedicação da Joana Pessoa para a administração do Hangar. Mulher de rara inteligência, tino pra negócio, zelo com o patrimônio público, dedicação exarcebada - chegava a dar, muitas vezes, expediente de até 18 horas no Hangar. Era comum em dias de eventos noturnos, como shows, toda a sua equipe triplicar o expediente normal. O interessante é que no outro dia todas estavam lá a postos para mais uma maratona de eventos. Que passem logo estes 4 anos: QUEREMOS JOANA DE VOLTA.
ResponderExcluirO interessante é que essa situação se opõe a todo aquele ideário arrogante dos tucanos e dos setores das elites paraenses que os apóiam, sempre tão zelosos e briosos daquilo que julgam, sempre pobremente, parcamente, ser seu exemplo "civilizado" e "superior".
ResponderExcluirUma tristeza ver estas fotos, participei da montagem de uma feira de minérios no governo Ana Julia e era notório o cuidado com as instalações internas e hoje vendo estas fotos, vejo que Belém e o nosso querido Pará estão em péssimas mãos.Acusaram o governo do PT de roubo, e o que está fazendo o PSDB de Jatene..que antes estava tocando violão e agora nomeia milhares de assessores apenas para retirar "companheiros" pelo simples prazer de exonerar, sem ao menos avaliar sua habilidade profissional.Lamentavel
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