Governador Simão Jatene e o Secretário de Educação do Estado do Pará não resolvem os problemas prometidos em campanha e servidores públicos entram em greve. |
Por Cássio Andrade*
O Governador Simão Jatene poderia assumir sua condição de Chefe do Executivo e evitar o envio de recados malcriados por meio de seus meios oficiosos de comunicação.
Chamar professores que recebem aulas suplementares de trapaceiros pela máquina de lavar informação é uma atitude pequena, Governador! O silêncio dos indignados é o que mais envergonha.
Foram às ruas no dia 15 em Belém, utilizando bela retórica de cidadania e agora engolem calados as mazelas tucanas que fazem o nosso povo sofrer diariamente: ponte que partiu há um ano, buracos nas ruas, nepotismo e todos os bandalhos possíveis e impossíveis.
Lamentável é o papel assumido por Helenilson que me pareceu, de início, alguém séria a resolver a herança maldita de seu antecessor na SEDUC. Bandidos e trapaceiros, né? Bom, de Orly, Ronaldo Maiorana, Ronaldo Brasiliense e outros de seus lacaios mequetrefes e "bate-paus" é de se esperar, mas o silêncio obsequioso de Vossa Excelência, Governador, é de espantar, considerando vosso passado de professor.
Vossa Excelência que em 1990, junto com sua ex-esposa, cedeu vosso apartamento e contribuiu com a greve na UFPA com o DCE e a então ASUFPA, na luta contra o sucateamento neoliberal de Collor? Governador, seja tucano, mas não se iguale aos porcos que vos são pares. Não use desses expedientes de latrinas. Não manche mais sua biografia. Não reproduza o ódio de seu prefeito filhote da ditadura e do outro aliado seu de Ananindeua acostumado à canga do latifúndio. Vá trabalhar, Governador! Ainda há tempo...
*Cassio Andrade é professor universitário.
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