Por Diógenes Brandão
A morte da subtenente Sílvia Margarida Lima Sousa, mãe de dois filhos, um de 8 e outro de 14 anos, ocorrida na manhã de ontem (14), chocou não só o município de Santarém, localizado na região do baixo Amazonas, mas todo o Estado do Pará. Além dela, seu marido e três irmãos também são policiais.
Silvia cantava no coral de uma igreja católica, onde ocorrerá seu velório, nesta terça-feira (15). Após a sua morte, outras pessoas foram mortas na periferia de Santarém (Leia aqui).
Os crimes que sucederam o assassinato da policial tem muita semelhança com outros praticados em Belém, capital do Estado do Pará, onde toda morte de agentes da policia é retaliada com a matança aleatória de pessoas em bairros pobres, geralmente inocentes que nada tem a ver com a criminalidade, conforme já foi comprovando na maioria destes casos. (Leia Guerra entre milicianos e assaltantes retoma o terror e a violência em Belém)
Não precisamos de muita imaginação para supor que seus colegas de farda mataram alguns "suspeitos", na busca pelos responsáveis pelo crime cometido contra a policial. A vingança, neste tipo de caso, já se tornou comum em nosso Estado.
A CAÇADA
Um homem de 35 anos, foi preso no município de Rurópolis. Railson Bentes de Lira é suspeito de ser o autor do tiro que acertou a cabeça da policial e tirou sua vida. Vários policiais de Belém e cidades próximas se dirigirem para Santarém, onde um forte aparato de segurança está sendo montado para o suspeito prestar seu depoimento na delegacia da cidade. A mega ação do Sistema de Segurança Pública do Estado, lembra o ditado popular: "Depois da casa arrombada.."
Cenas do local próximo ao crime cometido contra a PM foram registrado por uma câmera de vídeo. No entanto, as apurações jornalísticas dos dois maiores veículos de imprensa do Pará, não batem. O jornal Diário do Pará diz que a policial reagiu e quis evitar um assalto a uma farmácia. Já OLiberal afirma que ela foi assaltada e morta com sua própria arma.
O fato concreto é que nas cenas que estão em poder da polícia civil é possível ver dois homens montados em uma moto e conforme relatos coletados, a vítima foi alvejada e faleceu a caminho do hospital. Antes de fugirem, os assassinos levaram sua arma, o que configura a suspeita de latrocínio, o que não descarta outras linhas de investigações que a polícia está levantando.
Os motivos dos outros baleamentos e assassinatos, ocorridos logo após a morte da policial, continuam sendo um mistério e os corpos deverão ser enterrados pelos seus familiares, sem chamar muita atenção da mídia local, pois independente de quem eram, o que faziam e quem os matou, tudo o que importa agora, para a maioria dos órgãos de segurança e da imprensa, é falar da morte, cruel e inaceitável da policial, até que outra aconteça e mais outra e mais outra.
Enquanto isso, internautas usam as redes sociais para fazer entre outras perguntas: Por onde anda o governador Simão Jatene? Ele já teria ele voltado do encontro com FHC, Aécio Neves e a cúpula nacional do PSDB, onde debateram a polêmica tentativa de impeachment contra Dilma?
A morte da subtenente Sílvia Margarida Lima Sousa, mãe de dois filhos, um de 8 e outro de 14 anos, ocorrida na manhã de ontem (14), chocou não só o município de Santarém, localizado na região do baixo Amazonas, mas todo o Estado do Pará. Além dela, seu marido e três irmãos também são policiais.
Silvia cantava no coral de uma igreja católica, onde ocorrerá seu velório, nesta terça-feira (15). Após a sua morte, outras pessoas foram mortas na periferia de Santarém (Leia aqui).
Os crimes que sucederam o assassinato da policial tem muita semelhança com outros praticados em Belém, capital do Estado do Pará, onde toda morte de agentes da policia é retaliada com a matança aleatória de pessoas em bairros pobres, geralmente inocentes que nada tem a ver com a criminalidade, conforme já foi comprovando na maioria destes casos. (Leia Guerra entre milicianos e assaltantes retoma o terror e a violência em Belém)
Não precisamos de muita imaginação para supor que seus colegas de farda mataram alguns "suspeitos", na busca pelos responsáveis pelo crime cometido contra a policial. A vingança, neste tipo de caso, já se tornou comum em nosso Estado.
A CAÇADA
Um homem de 35 anos, foi preso no município de Rurópolis. Railson Bentes de Lira é suspeito de ser o autor do tiro que acertou a cabeça da policial e tirou sua vida. Vários policiais de Belém e cidades próximas se dirigirem para Santarém, onde um forte aparato de segurança está sendo montado para o suspeito prestar seu depoimento na delegacia da cidade. A mega ação do Sistema de Segurança Pública do Estado, lembra o ditado popular: "Depois da casa arrombada.."
Cenas do local próximo ao crime cometido contra a PM foram registrado por uma câmera de vídeo. No entanto, as apurações jornalísticas dos dois maiores veículos de imprensa do Pará, não batem. O jornal Diário do Pará diz que a policial reagiu e quis evitar um assalto a uma farmácia. Já OLiberal afirma que ela foi assaltada e morta com sua própria arma.
O fato concreto é que nas cenas que estão em poder da polícia civil é possível ver dois homens montados em uma moto e conforme relatos coletados, a vítima foi alvejada e faleceu a caminho do hospital. Antes de fugirem, os assassinos levaram sua arma, o que configura a suspeita de latrocínio, o que não descarta outras linhas de investigações que a polícia está levantando.
Os motivos dos outros baleamentos e assassinatos, ocorridos logo após a morte da policial, continuam sendo um mistério e os corpos deverão ser enterrados pelos seus familiares, sem chamar muita atenção da mídia local, pois independente de quem eram, o que faziam e quem os matou, tudo o que importa agora, para a maioria dos órgãos de segurança e da imprensa, é falar da morte, cruel e inaceitável da policial, até que outra aconteça e mais outra e mais outra.
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