Por Luiz Afonso Alencastre Escosteguy, via Escosteguy
O Ministro Luiz Edson Fachin tem sido duramente criticado por seu recente voto no caso do impeachment.
Pouca atenção, no entanto, tem sido dada ao seguinte trecho do seu voto:
Eis, nas palavras de Fachin, o significado da palavra golpe, tão recusada pelos defensores do impeachment. Alegar, como tem sido feito, que o impeachment é um instituto constitucional é mero subterfúgio para não assumir a clareza dos fatos: o impeachment não prescinde da subsunção ao tipo jurídico do crime de responsabilidade. Ou o crime está tipificado na lei (“previsto em lei específica”) ou não é crime.
E quando se tenta tirar um presidente sem crime tipificado, não há semântica que resista: é, sim, golpe.
E repito o Ministro: “Se assim não fosse, o processamento e o julgamento teriam contornos exclusivamente políticos e, do ponto de vista prático, equivaleria à moção de desconfiança que, embora tenha sua relevância própria no seio ‘parlamentarista’, não se conforma com o modelo presidencialista”.
O resto não passa do exercício do direito constitucional ao mimimi…
é evidente que el nao traria seus principios. Mas o que se alega é que ele iria deixar o golpe correr solto isso nao resta duvida.se ele valida as açoes conspirtorias de Cunha onde estaria o direito. Na verdade sem sombra de duvidas ele vacilou sim. porque jamais ele poderia validar as açoes golpistas de EDUARDO CUNHA, o que cunha fez na camara e na mesa diretor é coisa de bandido,ele passou por cima do regimento interno impôs sua vontade como se a camara fosse seu balcao de negocios.
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