sábado, junho 29, 2019

SOME: SINTEPP emite nota de repúdio, indignação e desapontamento com o governador Helder Barbalho

Carta Compromisso assinada por Helder Barbalho durante a campanha eleitoral, levou milhares de professores a votarem nele, acreditando que seriam beneficiados pelas propostas apresentadas pelo SINTEPP, sindicato dirigido pelo PSOL, partido que se reivindica como oposição ao governo do MDB.

Por Diógenes Brandão

A nota que circula em grupos do Whatsapp não se encontra no site e nas redes sociais do SINTEPP, o que pode demostrar descaso com o caso dos professores do SOME, ou uma mera falta de atualização da assessoria de comunicação do sindicato. Independente disso, o certo é que a mensagem traz informações até então omitidas, sobre o tratamento oferecido pelo governo de Helder Barbalho para os trabalhadores da educação pública do Estado, que tiveram promessas de terem melhorias nas condições de trabalho, Eleições Diretas para a direção das escolas estaduais e o tão esperado e prometido pagamento do Piso Nacional da Educação que até hoje não foram cumpridas e o sindicato parece ter desistido de lutar. 


Leia a nota do SINTEPP que circula pelas mídias sociais:

NOTA DE REPÚDIO DOS PROFESSORES DO SOME  

A Coordenação do SINTEPP (Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) e a COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME vêm a público manifestar seu REPÚDIO,  INDIGNAÇÃO E DESAPONTAMENTO pela postura da forma que vêm sendo tratados pela Secretária Estadual de Educação professora LEILA FREIRE, no que tange a quarta tentativa FRUSTRADA de reunião com a titular sa SEDUC ( Secretaria Estadual de Educação)  para tratarmos de pauta referente aos diversos problemas enfrentados pelo SOME (Sistema de Organização Modular de Ensino), política pública de educação que há 39 anos tem levado educação a 95 municípios paraenses em 435 localidades rurais, atendendo um público que gira em torno de trinta mil alunos com um quadro de 1.200 profissionais das diversas áreas do conhecimento científico.   

No entanto,  por se tratar de uma política pública que atende comunidades campesinas - assentamentos,  quilombolas, ribeirinhas e aldeias indígenas inclusive; neste sentido há problemas de ordem estrutural/burocráticas que são regulamentados por um.convenio que é acordado entre Estado e municípios no que se refere: alimentação escolar,  moradia de professores,  material didático, transporte escolar,  entre outros, todos elencados na CARTA COMPROMISSO assumida pelo então candidato e hoje governador do Estado Hélder Barbalho com este sindicado e com esta categoria profissional; e no entanto até o momento não cumprido e que é tratado com tamanho DESCASO pela titular da pasta da educação  o que configura total desrespeito aos princípios da gestão democrática que deve nortear a gestão pública ; em especial a educação por se tratar de um direito fundamental em Tratados Internacionais, na Constituição Federal e por consequência na Constituição Estadual signatária das leis acima supracitadas.   

Como se não bastasse isso,  SEDUC e seu STAFF TÉCNICO de forma ARBITRÁRIA, AUTORITÁRIA E NEGLIGENTE,  faz a migração de professores e alunos  de suas Escolas Sedes para outras escolas sem o devido e necessário diálogo com a comunidade escolar como recomenda a última Conferência Estadual de Educação, numa atitude de desrespeito à população e às instituições políticas e judiciais deste Estado. 

Assim sendo, EXIGIMOS e conclamamos que a SEDUC SUSPENDA E REVOGUE tal processo, e que faça um.amplo debate desta pauta com a presença das comunidades,  profissionais e governo,  no sentido de dirimir tais equívocos e buscar soluções democráticas para sanar estes problemas. 

COORDENAÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL E COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME

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