quinta-feira, setembro 05, 2019

TSE confirma a cassação de Iran Lima, secretário de Helder Barbalho

Iran Lima foi acusado de cometer crimes de improbidade administrativa, há 18 anos atrás, quando foi prefeito do Moju.

Por Diógenes Brandão

Em Outubro de 2018, o deputado estadual Iran Lima (MDB) foi reeleito deputado estadual pelo MDB, com quase 40 mil votos. Em Março deste ano, 18 anos recorrendo contra a condenação que recebeu após ser investigado pela "Operação Sanguessuga", ele recebeu uma péssima notícia. 

Por 6 votos contra 1, o parlamentar paraense teve o registro de sua candidatura cassado pelo TSE. 

Com isso, além de perder o mandato, conquistado pela coligação "Esperança Renovada", formada pelo MDB, PSD e DC.   

RECORREU E GANHOU PODER NO GOVERNO HELDER

Após ser condenado, como prêmio de consolação, o mdebista ganhou o comando da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, do governo de Helder Barbalho. 



Sua esposa é prefeita de Moju, cidade onde ele também já foi prefeito e de onde foi acusado de cometer crimes de improbidade administrativa, há 18 anos atrás.



Hoje, Iran Lima teve outro revés, pior do que o anterior, pois perdeu por 7x0 na votação entre os ministros que decidiram por manter sua condenação.

Com isso, Iran Lima não terá seu mandato de deputado e nem disputará eleições pelos próximos 8 anos.



Veja o despacho:




Leia também: MPF pede indeferimento da candidatura de Wlad, Iran Lima, Chico da Pesca e outros 19 candidatos

PM investiga quem atirou contra a jovem que pulou do prédio em Belém

Promotoria Militar abriu inquérito para apurar a responsabilidade de policiais envolvidos na morte da estilista Grazielli Martinelli, que pulou da cobertura de um prédio de 12 andares, em Belém, nesta segunda-feira, 2.  

Por Diógenes Brandão

Matéria do jornal O Liberal - um dos veículos de comunicação da família Maiorana - rompe o silêncio de três dias e finalmente aborda o caso da jovem que pulou do alto de um edifício de 12 andares, na última segunda-feira, 2, em Belém.

O caso estava sendo abafado por setores da imprensa paraense, que evitam mostrar as imagens, assim como evitaram comentá-lo, com receio de responsabilizar os culpados por este crime, neste caso, agentes da SEGUP.

"Segundo informações apuradas pelo portal AmazonLive, o PM que disparou o tiro de choque e correu em direção da jovem, faz parte do COE – Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Pará.  Até agora nenhum órgão público explicou o ocorrido, sobretudo os envolvidos na operação de resgate, como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a SESMA/192. 

Uma operação abafa tenta impedir que o caso seja investigado e os fatos sejam revelados e apurados.  Responsável pelo comando da Polícia Militar, o governo do estado se cala, mas se o policial tivesse acertado o tiro de choque e imobilizado a jovem que provavelmente sofria uma crise emocional, a imprensa paraense romperia o silêncio e o caso ganharia as capas dos jornais O Liberal, Diário do Pará e Amazônia Jornal estampariam a fotos do governador Helder Barbalho condecorando e homenageado o mesmo pelo feito heróico. 

Como a operação foi um desastre, só o PM – até agora não identificado – deve responder pela barbeiragem", informou o portal AmazonLive que fez uma cobertura completa sobre o caso e recebeu os vídeos e depoimentos que mostraram que ao invés de suicídio, o que houve foi um homicídio culposo.

Veja também: 

Semi-nua, mulher ameaça se jogar de um prédio em Belém

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Serei eu a próxima? Perguntou Grazielli, após compartilhar notícia de um suicídio 

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A matéria do Jornal O Liberal online está repleta de erros. Tanto de digitação, quanto na narrativa dos fatos. A começar por dizer que foram policiais e não um policial que fez o disparo contra a estilista. 

Mas o mais curioso é a justificativa da SEGUP dizendo que a PM foi acionada "depois que todas as todas as possibilidades de diálogo já haviam sido esgotadas".

E por que ao invés de usar um PM fardado e portando uma pistola, não chamaram um profissional, especialista em dialogar com pessoas aparentemente em surto psicótico ou crise emocional, como a jovem aparentava estar sofrendo?

Leia a matéria e tire suas conclusões:

O promotor Armando Brasil requisitou o inquérito (Elielson Modesto / Arquivo O Liberal)

Promotoria Militar vai investigar conduta de policiais em morte de estilista Vídeos que circulam nas redes sociais mostram policiais militares disparando uma arma de choque antes do suicídio

Por Dilson Pimentel, em O Liberal.

O promotor de Justiça Militar Armando Brasil requisitou que a Corregedoria da Polícia Militar instaure um inquérito para apurar "a dinâmica dos fatos" no suicídio de uma estilista, em Belém, na segunda-feira desta semana. "Eu quero investigar tudo. A dinâmica dos fatos. A gente vai investigar de tudo o que aconteceu: por que ela foi para lá cima (do prédio), por que a Companhia de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar, foi chamada, por que o Corpo de Bombeiros acionou a COE", explicou.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram policiais militares disparando uma arma de choque. E, na sequência, a jovem se joga do alto do prédio - de uma altura de 12 andares. "Vamos investigar porque o militar atirou de uma curta distância e não acertou", afirmou. "É uma arma de choque, que, ao atingir o alvo, neutraliza o alvo", acrescentou Armando Brasil.

As imagens mostram que a jovem não foi neutralizada. Nas imagens, ela aparece com uma bolsa. E vai-se apurar se a arma de choque atingiu essa bolsa, não pegando, portanto, na etilista. Os policiais militares da COE e os militares do Corpo de Bombeiros que participaram da operação serão ouvidos durante o Inquérito Policial Militar, que o promotor mandou instaurar nesta quinta-feira (5).

Uma arma não letal, o taser dispara um forte pulso elétrico, que imobiliza o alvo. O promotor Armando Brasil disse que a investigação dura, no máximo, 40 dias. Mas que, se necessário, o encarregado do IPM pode solicitar a prorrogação da investigação. Segundo o www.estudopratico.com.br, a arma emite um impulso elétrico com 50 mil volts a 35 quilômetros por hora. Essa descarga é emitida por meio de sondas contidas em um cartucho localizado na extremidade da pistola. A emissão é disparada graças ao nitrogênio. Para que o alvo seja atingido pela descarga é necessário que as duas ondas elétricas atinjam o alvo. Depois que isso acontece, a descarga fica sendo transmitida por cinco segundos, que é um tempo seguro e necessário para que o corpo fique paralisado.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informa que, sempre que acionada, as forças de segurança atuam para tentar coibir situações de suicídio. Os agentes de segurança são capacitados em gerenciamento de crise e atendimento ao suicida. As abordagens levam em consideração o perfil de cada pessoa com a execução de protocolo específico, levando em conta, por exemplo, se a pessoa sofre de depressão, se é um caso pontual por questões passionais ou se o paciente é usuário de drogas. No caso em específico, durante a negociação houve a atuação tanto do Corpo de Bombeiros quanto da Policia Militar, esta última quando todas as possibilidades de diálogo já haviam sido esgotadas.

As instituições de segurança já estão em contato com a Promotoria de Justiça Militar repassando todas as informações necessárias para atender os questionamentos e colaborar para a elucidação dos fatos, acrescentou a Segup.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...