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segunda-feira, março 29, 2021

Conversas entre coronel da PM e facção criminosa CV vazam e agitam segurança do Pará. Ouça-as

Áudios de negociações entre o tenente-coronel Vicente Neto e líderes da facção Comando Vermelho, dentro de um presídio paraense gera indignação e medo. O militar alega que essas conversas são "técnicas de negociação, todos sabemos que não existe acordo".


No Ver-O-Fato

Conversas que circulam entre as autoridades da área de segurança pública, apontam suposta negociação entre o tenente-coronel Vicente Neto, da Polícia Militar e dirigentes do Comando de Operações Penitenciárias (COPE) com líderes da organização criminosa Comando Vermelho, presos no Complexo de Americano, em Santa Isabel e em Marituba.  

Nos diálogos, eles tratam sobre facilidades dentro das penitenciárias, como visitas íntimas, quatro refeições diárias, troca de colchões e monitoramento de tornozeleiras eletrônicas. E vêm à tona casos de supostas torturas que redundaram no afastamento de um diretor envolvido, exonerado pelo secretário de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos.  

Em um trecho de outro diálogo, um preso liga para a “inteligência” do CV, e fala com um certo “Tio”, dizendo estar reunido com lideranças “aqui no shopping, o CRP-P2, onde estão nove integrantes. Outros foram transferidos de cadeia em razão de operação prevista. Eles tratam sobre um tal de “salve” e pergunta ao outro criminoso, por celular, se tem como “segurar essa parada aí”.  

Resposta do “Tio” é de que a “luta foi constante e já vai entrar no segundo ano. Todo mundo sabe, inclusive o Núcleo de Inteligência, que o nosso intuito era esperar a intervenção federal ir embora e a gente ganhar o nosso espaço de visitas, alimentação, aguentando mais um pouco. Então, as nossas, estruturas se tornaram mais agressivas, onde nunca colocamos o nosso poder de organização nas ruas por respeito aos amigos que pediram pra nós segurar”.  

Durante a conversa no terceiro áudio, a voz que aparece é do homem conhecido por Ringo Alex, falando com o coronel Vicente. Um detento ligado ao CV passa o telefone ao militar e eles conversam. As gravações foram interceptadas pela área de inteligência da segurança, mas analistas ouvidos pelo Ver-o-Fato dizem que é preciso saber e investigar se as conversas do coronel Vicente Neto violariam os protocolos de crise estabelecidos pelo Sistema Penitenciário Nacional em parceira com o Ministério Público.  

Explicações do coronel  

Quando o Ver-o-Fato elaborava esta matéria, chegaram declarações atribuídas ao coronel Vicente, afirmando o seguinte, sobre a conversas dele com o CV: “senhores, com relação a esses áudios, isso são técnicas de negociação, todos sabemos que não existe acordo… o crime perdeu o poder e os privilégios que tinha e estão revidando pro estado ceder, assim como tem técnicas e táticas no gerenciamento de crises.  

Eu não afrouxei ou foi permitido tais regalias, os presos foram todos para presídios federais. Agora usar um áudio de maneira equivocada e querer deturpar é fácil, minha postura sempre foi e será seria. Foi determinado fim do procedimento? Foi autorizado visita íntima? Colchões, alimentação e banho de sol é regalias ou previsão na LEP (Lei de Execução Penal, não é para cumprir a lei? Apurar tais atos de abuso ou torturas, não é para fazer? Mandar o preso monitorado na CIME, para verificar o dispositivo não pode?”  

O Ver-o-Fato entrou em contato com o procurador-geral de Justiça e chefe do Ministério Público do Pará, Gilberto Valente Martins. Ele informou que irá remeter as gravações para distribuição entre promotorias militares, também para o Grupo de Combate à Corrupção e Crime Organizado (Gaeco), além do Controle Externo do MP, áreas com a competência de apuração.  

O secretário da Seap, Jarbas Vasconcelos, foi procurado pelo Ver-o-Fato, mas ainda não retornou a ligação telefônica. O espaço está aberto à manifestação.



domingo, março 07, 2021

Mesmo com toque de recolher e medidas restritivas, concurso da PM está mantido para este domingo

Serão preenchidas 2.405 vagas, sendo 2.310 para Praças e 95 para Oficiais. Hoje, acontecerá a prova para o cargo de Praça da PM para o sexo feminino e, no dia 14 de março, para o masculino.


Por Diógenes Brandão, com informações da SEPLAD e de OLiberal.

A Secretaria de Planejamento e Administração do Pará (Seplad) reforçou que as provas do Concurso da Polícia Militar do Pará (PM-PA) para o cargo de soldado feminino estão confirmadas para este domingo, 7, e ainda divulgou um manual de condutas para as realizações das provas de concursos públicos, dizendo que “está respeitando todas as recomendações de prevenção” necessárias para a realização dos concursos público no estado.  

“A prova prevista para o dia 7 de março está mantida. Reforçamos que os candidatos devem seguir o manual de condutas para prevenção da Covid-19”,  trouxe o texto do governo.

Serão preenchidas 2.405 vagas, sendo 2.310 para Praças e 95 para Oficiais. Hoje, acontecerá a prova para o cargo de Praça da PM para o sexo feminino e, no dia 14 de março, para o masculino.

As provas serão realizadas na UNAMA, FAP, IESAM, UEPA, UNIVERSO e outros mais. Os portões abrem às 12:30h e fecham às 14h. A prova começa 14:15h.

Quanto ao concurso da Polícia Civil do Estado do Pará (PC-PA), no entanto, cujas provas estão marcadas para os dias 21 e 28 deste mês, o governador Helder Barbalho (MDB) afirmou em que a manutenção das datas ainda não está confirmada.

“Estamos avaliando a partir do cenário epidemiológico, se até a data da prova tivermos segurança, será feito. Nós só saberemos sobre esta situação de segurança epidemiológica com uma semana antes da prova”, afirmou o governador. 

A seleção, que terá a aplicação das avaliações em duas datas, contempla 1.088 vagas para os cargos de escrivão, investigador e papiloscopista. As inscrições foram encerradas no início do mês de fevereiro.

Tal como noticiamos aqui, o deputado Eliel Faustino (DEM) protocolou na quarta-feira (3) na Alepa uma moção ao Governo do Estado sugerindo o adiamento do Concurso da Polícia Civil C-207. 

“No cenário que estamos vivendo todas as medidas de contenção são necessárias para evitar a disseminação do vírus e fundamental para nosso sistema de saúde não entrar em colapso”, pontuou o deputado.

Ainda de acordo com a Seplad, estão em fase de licitação seis concursos públicos, para os seguintes órgãos: Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Junta Comercial do Pará (Jucepa), Auditoria-Geral (AGE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria da Fazenda (Sefa). “A realização das provas referente aos concursos previstos segue a orientação da secretaria de saúde do Pará, que permanentemente acompanha o cenário epidemiológico no Estado, e se houver alguma recomendação sobre a não realização das provas, a suspensão será informada com máxima antecedência aos candidatos”, conclui a Seplad.

No último domingo (28), quase 3 mil candidatos realizaram a prova para o cargo de Oficial da Polícia Militar do Pará. Segundo a SEPLAD, as provas foram realizadas nos municípios de Altamira, Belém, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém. 

“Seguimos atentos ao quadro epidemiológico no Estado e executando todos os protocolos de prevenção. Trabalhamos sem medir esforços para a realização de novos concursos, que  além de oportunizar o ingresso de servidores, traz mais melhorias à população”, disse a titular da Secretaria de Planejamento e Administração, Hana Ghassan.

PMs presos por tiros contra batalhão da polícia passarão por Audiência de Custódia

 

Por Diógenes Brandão 

Dois policiais militares de Soure, embriagados e à paisana foram presos na noite deste sábado, 7, e deverão ser expulsos da PM, após terem atirado em frente a um Quartel da Polícia Militar, em Belém. Eles estavam na companhia de outro homem, em um veículo Hyundai Tucson prata e em uma moto, quando atiraram no Batalhão da Polícia Ambiental, que fica na Av. João Paulo II. 

A Promotoria Militar promete não deixar a irresponsabilidade passar batida. 

Os dois PMs acusados foram presos em flagrante e estão na corregedoria da Polícia Militar, onde hoje deverão responder pelo crime, em Audiência de custódia ainda neste domingo. O outro homem que acompanhava os PMs segue foragido.


“Não sei nem como eles estão vivos. Mataram um policial penal ainda a pouco e eles fazem isso na frente do quartel. Quem estava dentro do BPA entendeu que estavam tentando invadir o local. Os militares envolvidos na abordagem merecem parabéns pelo profissionalismo que demonstraram, com cabeça fria e serenidade. Essa resposta imediata, graças a Deus, evitou uma tragédia”, disse Armando Brasil, promotor de justiça militar se referindo ao pânico após o assassinato de mais um agente penitenciário,  que levou tiros no conjunto Cordeiro de Farias, no bairro do Tapanã. Adryell Gonçalves de Borborema, de 34 anos, que trabalhava no PEM-I  (Presídio Estadual Metropolitano), em Marituba.  

As pistolas dos policiais militares foram apreendidas e eles deverão passar por audiência de custódia e depois expulsos da corporação.

quinta-feira, novembro 21, 2019

SINTEPP dizem que Helder dá com uma mão e tira com a outra

Com sindicalistas do SINTEPP ligados ao PT e o PSOL, o então candidato a governador assinou a Carta Compromisso, entre eles, o pagamento do Piso Salarial Nacional para os trabalhadores da Educação. Passado quase um ano, nada foi cumprido e o sindicato segue aceitando de cabeça baixa, de forma muito educada e pacífica, tal como nunca havia sido, tudo que o governo empurra goela abaixo da categoria.

Por Diógenes Brandão

Mantendo a postura de ignorar as promessas que fez durante a campanha eleitoral de 2018, entre elas, a de pagar o Piso da Educação para os professores e professoras da rede estadual de ensino, assim como de pagar o reajuste do soldo para os policiais militares, o governador Helder Barbalho convocou um grupo de sindicalistas que representam alguns setores dos servidores públicos do Pará, apenas para comunicar o envio à ALEPA do seu mais novo Pacote de Maldades.

Entre as maldades, para os pensionistas da PM, a maldade é grande e inédita: Pela primeira passarão a ter um desconto previdenciário de 14% nos seus contra-cheques, enquanto os demais PMs da ativa, de 11% para 14%.

Os demais servidores públicos da ativa e inativos, pela proposta de Helder Barbalho, enviada à ALEPA, podem ter taxas em seus contra-cheques, que chegarão a 23% de desconto em seus salários e rendimentos.

E O PISO DA EDUCAÇÃO E DEMAIS MELHORIAS QUE O SINTEPP SEMPRE COBROU?

Chegando ao fim do seu primeiro ano no poder, Helder, que prometeu pagar o Piso Nacional da Educação logo que sentasse na cadeira de governador, até agora não marcou uma data certa para iniciar o pagamento do que prometeu. Sem se pressionado como seus antecessores, o governador fala e pouco escuta. 

O motivo?

Submissos por conta de acordos eleitorais, aos quais seus partidos (PT/PSOL/PCdoB mantêm com o governador, os dirigentes sindicais saíram calados da reunião em que souberam do duro golpe, que terão que explicar às suas bases.

Os servidores que ainda acreditam nesses sindicalistas, podem começar a rever seus conceitos. 

Ao dizer que Helder dá com uma mão e tira com a outra é um ensaio do que o sindicato pode vir a fazer, já que está há quase 11 meses em lua de mel com o governo. Mas o que será que quiseram dizer com Helder dá com uma mão? 

Seria a diminuição da taxa nacional de juros e a renegociação dos juros de suas dívidas e estendendo os prazos para sua quitação? Ora, isso não é doação, afinal os empréstimos consignados são pagos com desconto em folha e o servidor não tem nem o direito de pensar em atrasar ou deixar de pagar a dívida que contraiu. 

Então, o que o SINTEPP diz que Helder dá com uma mão e tira com a outra?

Tirar sim. Mas será que os servidores da ativa e aposentados devem esperar uma mudança desses seus representantes (sindicalistas) e ou devem cobrar-lhes uma reação diante de um dos piores ataques aos salários e direitos dos servidores públicos do Pará. 

As eleições municipais de 2020 vem aí e diversos sindicalistas, sobretudo do SINTEPP/PSOL/PT se lançarão candidatos a prefeito ou a vereador, dizendo para tal, que defendem a sua categoria. A hora é de colocar isso a prova.

Enquanto é tempo!


Leia a matéria do site do SINTEPP:

A reunião chamada na segunda-feira (18) pelo governador Helder com as entidades sindicais e associações de militares no Palácio de Governo foi para muito além de reafirmar a redução das taxas de juros do Banpará. Com a presença de boa parte do staff do governo, estavam presentes o Procurador Geral do Estado, o secretário da Fazenda, a secretária de Administração e Planejamento, o Presidente do IGEPREV, o Comandante da Polícia Militar, e o representante do Delegado Geral da Polícia Civil. A alegria da notícia da redução da taxa de juros, decisão do governo provicada pela diminuição da taxa nacional de juros, além da perda de correntistas do Banpará para outras instituições financeiras, permitirá um fôlego momentâneo nas finanças de muitos/as trabalhadores/as, renegociando juros de suas dívidas e estendendo os prazos para sua quitação, deu logo lugar à apreensão e indignação dos servidores públicos presentes. 

O próprio Helder, que disse que por respeito informaria primeiramente aos/às servidores/as para depois se comunicar com deputados/as, falou da necessidade de se ajustar o déficit na previdência estadual, sobretaxando os servidores públicos na alíquota que passaria de 11% para 14%, além de outras modificações no auxílio funeral e em relação à não incorporação do risco de vida na aposentadoria. Segundo o Procurador Geral – Ricardo Seffer, o Estado é obrigado a elevar o percentual a partir da Reforma da Previdência, mas que as outras alterações só acontecerão após aprovação da PEC paralela que inclui estados e municípios na reforma, e é dada como certa pelo governo. 

quinta-feira, setembro 05, 2019

PM investiga quem atirou contra a jovem que pulou do prédio em Belém

Promotoria Militar abriu inquérito para apurar a responsabilidade de policiais envolvidos na morte da estilista Grazielli Martinelli, que pulou da cobertura de um prédio de 12 andares, em Belém, nesta segunda-feira, 2.  

Por Diógenes Brandão

Matéria do jornal O Liberal - um dos veículos de comunicação da família Maiorana - rompe o silêncio de três dias e finalmente aborda o caso da jovem que pulou do alto de um edifício de 12 andares, na última segunda-feira, 2, em Belém.

O caso estava sendo abafado por setores da imprensa paraense, que evitam mostrar as imagens, assim como evitaram comentá-lo, com receio de responsabilizar os culpados por este crime, neste caso, agentes da SEGUP.

"Segundo informações apuradas pelo portal AmazonLive, o PM que disparou o tiro de choque e correu em direção da jovem, faz parte do COE – Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Pará.  Até agora nenhum órgão público explicou o ocorrido, sobretudo os envolvidos na operação de resgate, como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a SESMA/192. 

Uma operação abafa tenta impedir que o caso seja investigado e os fatos sejam revelados e apurados.  Responsável pelo comando da Polícia Militar, o governo do estado se cala, mas se o policial tivesse acertado o tiro de choque e imobilizado a jovem que provavelmente sofria uma crise emocional, a imprensa paraense romperia o silêncio e o caso ganharia as capas dos jornais O Liberal, Diário do Pará e Amazônia Jornal estampariam a fotos do governador Helder Barbalho condecorando e homenageado o mesmo pelo feito heróico. 

Como a operação foi um desastre, só o PM – até agora não identificado – deve responder pela barbeiragem", informou o portal AmazonLive que fez uma cobertura completa sobre o caso e recebeu os vídeos e depoimentos que mostraram que ao invés de suicídio, o que houve foi um homicídio culposo.

Veja também: 

Semi-nua, mulher ameaça se jogar de um prédio em Belém

Vídeo: Após 4 horas semi-nua no terraço de um prédio, mulher pula para a morte

Serei eu a próxima? Perguntou Grazielli, após compartilhar notícia de um suicídio 

Novo vídeo: Jovem pulou após tentativa de contenção

 Vídeo: O erro da PM que resultou em tragédia e segue abafado no Pará 


A matéria do Jornal O Liberal online está repleta de erros. Tanto de digitação, quanto na narrativa dos fatos. A começar por dizer que foram policiais e não um policial que fez o disparo contra a estilista. 

Mas o mais curioso é a justificativa da SEGUP dizendo que a PM foi acionada "depois que todas as todas as possibilidades de diálogo já haviam sido esgotadas".

E por que ao invés de usar um PM fardado e portando uma pistola, não chamaram um profissional, especialista em dialogar com pessoas aparentemente em surto psicótico ou crise emocional, como a jovem aparentava estar sofrendo?

Leia a matéria e tire suas conclusões:

O promotor Armando Brasil requisitou o inquérito (Elielson Modesto / Arquivo O Liberal)

Promotoria Militar vai investigar conduta de policiais em morte de estilista Vídeos que circulam nas redes sociais mostram policiais militares disparando uma arma de choque antes do suicídio

Por Dilson Pimentel, em O Liberal.

O promotor de Justiça Militar Armando Brasil requisitou que a Corregedoria da Polícia Militar instaure um inquérito para apurar "a dinâmica dos fatos" no suicídio de uma estilista, em Belém, na segunda-feira desta semana. "Eu quero investigar tudo. A dinâmica dos fatos. A gente vai investigar de tudo o que aconteceu: por que ela foi para lá cima (do prédio), por que a Companhia de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar, foi chamada, por que o Corpo de Bombeiros acionou a COE", explicou.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram policiais militares disparando uma arma de choque. E, na sequência, a jovem se joga do alto do prédio - de uma altura de 12 andares. "Vamos investigar porque o militar atirou de uma curta distância e não acertou", afirmou. "É uma arma de choque, que, ao atingir o alvo, neutraliza o alvo", acrescentou Armando Brasil.

As imagens mostram que a jovem não foi neutralizada. Nas imagens, ela aparece com uma bolsa. E vai-se apurar se a arma de choque atingiu essa bolsa, não pegando, portanto, na etilista. Os policiais militares da COE e os militares do Corpo de Bombeiros que participaram da operação serão ouvidos durante o Inquérito Policial Militar, que o promotor mandou instaurar nesta quinta-feira (5).

Uma arma não letal, o taser dispara um forte pulso elétrico, que imobiliza o alvo. O promotor Armando Brasil disse que a investigação dura, no máximo, 40 dias. Mas que, se necessário, o encarregado do IPM pode solicitar a prorrogação da investigação. Segundo o www.estudopratico.com.br, a arma emite um impulso elétrico com 50 mil volts a 35 quilômetros por hora. Essa descarga é emitida por meio de sondas contidas em um cartucho localizado na extremidade da pistola. A emissão é disparada graças ao nitrogênio. Para que o alvo seja atingido pela descarga é necessário que as duas ondas elétricas atinjam o alvo. Depois que isso acontece, a descarga fica sendo transmitida por cinco segundos, que é um tempo seguro e necessário para que o corpo fique paralisado.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informa que, sempre que acionada, as forças de segurança atuam para tentar coibir situações de suicídio. Os agentes de segurança são capacitados em gerenciamento de crise e atendimento ao suicida. As abordagens levam em consideração o perfil de cada pessoa com a execução de protocolo específico, levando em conta, por exemplo, se a pessoa sofre de depressão, se é um caso pontual por questões passionais ou se o paciente é usuário de drogas. No caso em específico, durante a negociação houve a atuação tanto do Corpo de Bombeiros quanto da Policia Militar, esta última quando todas as possibilidades de diálogo já haviam sido esgotadas.

As instituições de segurança já estão em contato com a Promotoria de Justiça Militar repassando todas as informações necessárias para atender os questionamentos e colaborar para a elucidação dos fatos, acrescentou a Segup.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...