segunda-feira, março 23, 2020

Helder Barbalho: Herói ou tirano?

O marketing cria a fantasia de um super-herói para Helder Barbalho, mas a realidade é muito diferente e a população é quem sofre pela brincadeira e arrogância.

Por Diógenes Brandão

A birra, o autoritarismo e o revanchismo político, somado ao apego pelo palanque eleitoral, tem feito o governador Helder Barbalho a manter-se um candidato em época de campanha eleitoral, onde tudo faz para demarcar um campo de agressão e distanciamento dos seus adversários.

Nem mesmo a gravidade do momento em que o mundo enfrenta os riscos mortais da contaminação da população pelo COVID-19, o governador do Pará não abre mão de sua formação maquiavélica, herdada do pai, um escorpião que age sempre com seu instinto traiçoeiro e beligerante, 24h por dia e nos 365 dias do ano.

Aqui, Helder evita e ignora os apelos do prefeito da capital paraense para que dialoguem medidas unificadas de enfrentamento da pandemia do Coronavírus.

Diferente de estados como a Bahia, onde o governador Rui Costa do PT, chamou o prefeito de Salvador, ACM Neto para juntos traçarem as estratégias de combate do COVID-19 na capital, cidade baiana com o maior índice populacional, bem que poderia servir como exemplo para que o governador Helder Barbalho convoque Zenaldo Coutinho, assim como os demais prefeitos da Região Metropolitana, para fazerem o mesmo que foi feito na Bahia, onde a maturidade e a responsabilidade política, ficaram acima dos palanques, do orgulho e da velha política revanchista.

E ao adotarem esse comportamento maduro e responsável, os políticos não estão fazendo nenhum favor ou ajuda pessoal a ninguém. Trata-se de uma união em prol da segurança de milhões de paraenses. 

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