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terça-feira, setembro 11, 2018

Aplicativo que detecta corruptos ganha prêmio e é usado para orientar eleitores

O aplicativo dá o parecer a partir de informações disponíveis na base de dados de tribunais como o Supremo Tribunal Federal (STF).

Por Diógenes Brandão

A quantidade de candidatos que usam a palavra corrupção em suas campanhas eleitorais não está no gibi. 

Como se fossem todos santos, quase todos os dias assistimos diversos candidatos - já com ‘ficha corrida’ , investigados e denunciados em escândalos - falando que são honestos e ficha limpa. 

Mas uma ferramenta tornou simples o ato de identificar os políticos corruptos e os que não tem nada contra eles na esfera judicial: Trata-se do Detector de Corrupção, um aplicativo criado pela Grey para o Reclame Aqui.

É muito fácil de usar: basta apontar o celular para uma fotografia ou para as telas de TV ou computador. Daí o aplicativo mostra a ‘ficha corrida’ do candidato: processos e  improbidades administrativas que ele responde na Justiça. Ao acessar a plataforma, o aplicativo destaca, em qualquer  site, os nomes de políticos  que ocupam ou ocuparam  cargos eletivos, além de  Ministros de Estado, com  pendências na Justiça.

No Pará, o deputado federal Nilson Pinto, fez um vídeo divulgando o aplicativo e em sua campanha pelos quatro cantos do Estado, faz questão de orientar como os eleitores paraenses devem procurar informações sobre os candidatos em que pretendem votar.

Assista:


Com apenas 3 cliques você consegue saber a ficha de um  político condenado, processado  ou investigado. 

Se preferir, você também pode digitar o nome de qualquer candidato e conferir a ficha  judicial dele. Na versão aplicativo, totalmente gratuita, o Detector de Corrupção utiliza um sistema de reconhecimento facial que pinta de roxo o rosto de políticos envolvidos em denúncias de corrupção.  

O app faturou um prêmio inédito no Cannes Lions 2018: o Grand Prix, na categoria Mobile. Em 2016, quando foi lançada, ferramenta era apenas uma extensão para o navegador Google Chrome.  

O aplicativo dá o parecer a partir de informações disponíveis na base de dados de tribunais como o Supremo Tribunal Federal (STF), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais de Justiça (TJs) e Tribunais Regionais Federais (TRFs). Processos em segredo de Justiça não são revelados, já que essas informações não são divulgadas.  

O Detector de Corrupção está disponível nas versões Android e iOs. Clique aqui para baixar.

quarta-feira, setembro 27, 2017

Senadores paraenses querem acabar com o Uber?


Por Diógenes Brandão 

O blog percebeu e monitorou o compartilhamento viral de uma informação que disseminou-se rapidamente, principalmente pelo Facebook e Whatsapp, durante esta terça-feira (26), com a seguinte mensagem abaixo: 



Além de grafar de forma errada o nome do senador tucano, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o responsável pela mensagem demostra o quanto é fácil levar diversas pessoas ao erro e como um tema polêmico gerar uma rápida viralização de conteúdos falsos (Hoax). 

"Um hoax é uma mentira elaborada que tem como objetivo enganar pessoas. A internet é um meio onde há a proliferação de vários hoaxes", informa o site significados.com.br. Clique no link para ler mais sobre o assunto e evitar compartilhar esse tipo de mensagens.

O senador Paulo Rocha (PT-PA) foi o único citado que resolveu se manifestar sobre o caso e usou suas redes sociais para emitir a seguinte nota:


Como se pôde ler, mesmo afirmando ser um boato, o senador petista admite que foi um dos 70 senadores que assinou o pedido de urgência para tramitação do PL 28/2017, mas não declara ser contra ou a favor. Diz, tão somente, "que a bancada do PT não tem uma orientação para o voto dos senadores petistas (...)". 

Em uma manifestação realizada nesta segunda-feira (25), diversos motoristas parceiros protestaram contra o projeto de lei na Av. Doca de Souza Franco, em Belém do Pará, afirmando que os senadores buscam burocratizar o uso de um serviço que não é público e sim particular e por isso deve ser mantido do jeito que está. Segundo Alexandre, líder da manifestação, o projeto de lei proposto pelos parlamentares visa criar uma série de obrigações e regras para os motoristas de aplicativos, como Uber e YetGo.

Ainda segundo o entrevistado, só na Região Metropolitana de Belém já existem mais de mil motoristas que usam o aplicativo para o seu ganha-pão e caso a lei seja aprovada e os aplicativos sejam obrigados a deixar o país, os senadores estarão agravando ainda mais o desemprego no país.

Assista a entrevista transmitida ao vivo pelo ativista digital Inácio Leite:


Em Ananindeua, segunda maior cidade paraense, os aplicativos de mobilidade urbana estão proibidos e os carros que são flagrados, recolhidos pelo DEMUTRAN - Departamento de Trânsito de Ananindeua.

Segundo o Portal EBC, após pedido de vista coletiva dos senadores na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, os parlamentares decidiram pedir ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que não apreciasse nesta terça-feira (26), o requerimento de urgência do projeto de lei. A expectativa dos senadores é que o requerimento de urgência seja lido no plenário somente nesta quarta-feira (27). Caso o pedido não seja aceito, o projeto ainda precisará passar por mais quatro comissões: de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE), de Assuntos Sociais (CAS) e de Serviços de Infraestrutura (CI).

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