segunda-feira, janeiro 18, 2021

Lote de vacinas enviado ao Pará só dá pra vacinar 0,73% da população

Em mais uma grande campanha midiática, o governador Helder Barbalho viajou para São Paulo outra vez para se mostrar como o responsável pela busca da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês SINOVAC, após o investimento feito pelo governo de São Paulo, que disponibilizou e a Anvisa deu aval para o uso emergencial de 6 milhões de doses – que foram distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal nesta segunda-feira, 18.


Por Diógenes Brandão 

Além de receber menos da metade do que foi prometido pelo Ministério da Saúde, as vacinas enviadas ao Pará só darão para vacinar 0,73% da população. 

Enviada pelo Ministério da Saúde, a tão esperada vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan (SP), chega ao Pará nesta segunda-feira, 18. 

O estado do Pará tem 8,5 milhão de habitantes, mas só chegarão 124 mil doses, ao invés das 320 mil, que o governador Helder Barbalho disse que chegaria. É menos da metade prevista. 

Sem explicar o motivo de recebermos tão poucas doses, o governador anunciou que nesta 1ª fase as doses serão aplicadas em profissionais da saúde, quilombolas, indígenas e idosos. Não se sabe se todos estes serão vacinados e nem quando a população em geral terá acesso à vacina.

A aplicação da CoronaVac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira. 

Sendo assim, as 124 mil doses destinadas ao Pará darão para vacinar menos de 1% da população, que segundo o IBGE real é de 8.578.051 habitantes.

Para se ter ideia da gravidade deste número irrisório das doses da vacinas enviadas ao Pará, veja o gráfico abaixo com a cota de cada município prevista no Plano Estadual de Imunização, anunciado pelo governador Helder Barbalho. 

Municípios como Belém, por exemplo, receberão cerca de 20 mil doses, o que praticamente só dá pra vacinar 40,84% dos 48.970 profissionais da saúde existentes na capital. Sendo que 172 doses serão reservadas para pessoas com idade acima dos 60 anos, que estejam em instituições como asilos e abrigos.  

No dia 7 deste mês, o governador Helder Barbalho esteve em dois laboratórios fabricantes de vacinas contra a COVID-19: A Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan, onde disse que a compra de vacinas diretamente de fornecedores nacionais ou mesmo internacionais, pelo governo do Pará, como “plano B”, caso o “plano A”, que é o Plano Nacional de Imunização do governo federal, não avance.

Em visita à Fundação Oswaldo Cruz e ao Instituto Butantan, Helder deslanchou uma campanha midiática dando a entender que compraria a vacina diretamente dos fabricantes.  

Enquanto o governador do Pará se conforma com a quantidade de vacina enviada ao Pará, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse, nesta 2ª feira (18), que solicitou a autorização de uso emergencial de um novo lote de 4,8 milhões de doses da CoronaVac. 

Ontem, Dória garantiu 1,3 milhão de doses para a população de São Paulo.

Diante das 124.560 doses de vacinas que o Pará recebeu, fica a pergunta: Cadê o plano B, governador Helder Barbalho?

Veja com exclusividade como as doses das vacinas serão distribuídas em cada um dos 144 municípios do estado do Pará:

 










Perdeu, Bolsonaro

Doria fez barba, cabelo e bigode em Bolsonaro, como se dizia antigamente, quando um jogo terminava 7 a 1, como o da Alemanha contra o Brasil.
 

Por Ricardo Kotscho, no UOL

Bolsonaro se acha muito esperto. Pensa que pode enganar a todos durante todo o tempo, com suas crendices e mentiras.  Posa de machão, mas tomou uma surra de fazer bico nesse domingo, de onde menos podia esperar: da Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), cujos diretores escolheu a dedo para boicotar a "vacina chinesa do Doria", a única que o Brasil tem até o momento para vacinar a população.

A Anvisa não só aprovou a Coronavac, por unanimidade, como enterrou as "alternativas terapêuticas" do presidente com o "tratamento precoce" da cloroquina, decidindo que a vacina é a única forma eficaz de prevenção contra o coronavírus.

Covarde, até o momento em que escrevo, o capitão não apareceu para comentar o julgamento da Anvisa, e mandou seu general da Saúde, coitado, passar o vexame de entrar ao vivo na televisão, depois de João Doria celebrar a primeira aplicação de vacina em solo brasileiro na Mônica Calazans, uma enfermeira negra de 54 anos, que mora em Itaquera e trabalha na UTI do hospital Emílio Ribas. Bolsonaro não apareceu na foto que ele tanto queria.

Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina CoronavacImagem: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

"Nós poderíamos iniciar por marketing a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os brasileiros o Ministério da Saúde não fará isso", balbuciou Pazuello.

Nem poderia, já que até a decisão da Anvisa, o Ministério da Saúde não contava com uma única a vacina para aplicar, depois que fracassou a "Operação Índia", para trazer às pressas de Mumbai 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, a esperança de Bolsonaro de aparecer como salvador da pátria no evento marcado para o Palácio do Planalto, às 10 horas de quarta-feira.

Perdeu, Bolsonaro.

Teu inimigo João Doria, que você tanto teme em 2022, é acusado de ser um marqueteiro, com toda razão, mas ele é bom nisso. Só consegue vender quem tem um bom produto para oferecer, e ele tinha a vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, por uma competente equipe liderada pelo grande médico e cientista Dimas Covas, um brasileiro que merece nossa admiração.

Doria fez barba, cabelo e bigode em Bolsonaro, como se dizia antigamente, quando um jogo terminava 7 a 1, como o da Alemanha contra o Brasil.

Ninguém melhor do que Mônica Calazans poderia representar os profissionais de saúde e a mulher brasileira, uma batalhadora que só se formou em enfermagem com mais de 50 anos e foi voluntária quando o governo de São Paulo convocou profissionais da área no começo da pandemia.

Até o último momento, o governo federal, por meio da Advocacia Geral da União, tentou impedir que isso acontecesse, ao solicitar à Anvisa para só permitir a aplicação da vacina após a publicação de um termo de compromisso do Instituto Butantan no Diário Oficial da União, atendendo a um detalhe burocrático.

Suprema humilhação para Bolsonaro e Pazuello é que só poderão dar início ao Programa Nacional de Imunização, na quarta-feira, com vacinas do Butantan, daquele comunista do João Doria, tão vilipendiadas pelo governo federal. As vacinas vindas da Índia ninguém sabe ainda quando vão chegar.

Detalhe: as duas vacinas dependem de insumos fornecidos pela China, que ofereceu ajuda financeira ao Amazonas, o Estado mais castigado pela pandemia, onde o general Pazuello esteve por três dias na semana passada, oferecendo cloroquina para todos.

Figura patética, o ajudante de ordens de Bolsonaro pelo menos dá a cara para bater.

Mais perdido do que cachorro em dia de mudança, o general de divisão três estrelas da ativa do Exército, faz qualquer coisa para não perder o cargo e o soldo dobrado. Acha que está cumprindo uma "missão".

Não importa. O que vale é termos agora uma vacina aprovada para voltarmos a ter esperança de sobreviver à pandemia.

Hoje vou dormir mais tranquilo, sabendo que, no dia 15 de fevereiro, vou poder receber a vacina, de acordo com o cronograma para idosos de 70 a 74 anos.

Vocês ainda vão ter que me aguentar por mais algum tempo...

Vida que segue.

Juiz e humorista "Epaminondas Gustavo" falece por complicações da COVID-19

 

Por Diógenes Brandão 

É com grande tristeza que venho informar o falecimento de Claúdio Henrique Lopes Rendeiro, o Epaminondas Gustavo. 

A informação foi trazida através de uma mensagem de Manoel Rendeiro Júnior, irmão do juiz e humorista.

Segundo Manoel, Epaminondas morreu hoje, às 6h10, vítima do Corona vírus. O irmãos também agradeceu, em nome da família, as milhares de demonstrações de carinho e apoio dos fãs, amigos, imprensa e autoridades. 

Epaminondas estava internado desde o dia 09 de Janeiro, no Hospital Geral da Unimed (HGU), em Belém, onde se tratava da covid-19.

Caminhoneiro denuncia descaso com rodovia estadual e cobra Helder, o deputado Alex Santiago e empreiteiro

O deputado estadual Alex Santiago e o governador Helder Barbalho são cobrados pela falta de manutenção da rodovia PA 449, que está repleta de buracos.  


Por Diógenes Brandão 

O vídeo gravado pelo próprio motorista de caminhão mostra a indignação de mais um paraense que cansou de esperar por obras que não ultrapassam a propaganda oficial do governo, fartamente distribuida por emissoras de rádio, TV, jornais, sites e blogs, pagos com os 71 milhões de reais que o governo torra para dizer que há trabalho em todo o Pará.

Além de sugerir a exoneração do Secretário Estadual de Transporte, Adler Silveira, o motorista também cobrou de Helder Barbalho e do deputado Alex Santiago (PL), o asfaltamento da rodovia estadual PA 449, que acumula verdadeiras crateras em seu percurso, as quais ilustram o vídeo.

Majorri Cerqueira Santiago, prefeita do município de Floresta do Araguaia também é citada, tanto por ser prefeita, quanto por ser esposa do deputado estadual Alex Santiago, que por ser da base do governador, também recebe a sugestão de abandoná-la.

E mais, o motorista também cobrou de Lauro, a obra de manutenção da rodovia. "São mais de 20 milhões para dar manutenção. Vai esperar até 2022 pra ficar assim. A gente transportando, quebrando caminhão, tendo acidentes na PA 449?", indagou o motorista ao lado do seu caminhão.

Lauro de Andrade Aquino é o sócio-proprietário da C.F.A CONSTRUÇÕES TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LTDA, que  como o motorista sugere, teria "mais de 20 milhões" para realizar obras de manutenção da rodovia.

A empresa foi alvo de investigações por irregularidades no Programa “Asfalto na cidade”. 

Assista:





sábado, janeiro 16, 2021

Bolsonaro insiste em tratamento precoce, autoridades médicas o desmentem e Twitter o sinaliza por notícia falta

 

Por Diógenes Brandão 

Recomendada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, a Sociedade Brasileira de Infectocontagia não recomenda tratamento precoce para COVID-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais. Ou seja, não existe comprovação científica de que esses medicamentos sejam eficazes contra a COVID-19.

Rede Social mais utilizada pelo presidente, o Twitter sinaliza que postagem de Bolsonaro sobre Covid-19 tem "informações enganosas".

Diversas autoridades médicas do mundo inteiro, sobretudo dos EUA, confirmam que não há comprovação científica de tratamento precoce para a COVID-19, que não seja a vacina.


O Amazonas fica longe demais

 

Por Lúcio Flávio Pinto, em seu blog

É impossível não chorar acompanhando as cenas de morte de pessoas internadas por causa da covid-19 nos hospitais de Manaus. Elas morrem asfixiadas, em grande sofrimento. É como se estivessem sendo mortas em um dos campos de extermínio montados pelos nazistas na Alemanha para acabar com o povo judeu e eliminar seus inimigos.  

Por serem vítimas dos casos agudos do vírus terrível, as pessoas ficaram com seus pulmões inativos. Precisavam de respiração artificial. Mas nem do trivial (em ambientes hospitalares) cilindro de oxigênio dispunham. Seus leitos se transformaram em celas da morte, com médicos, enfermeiras e todos os técnicos de saúde ao seu lado, abalados, chocados, revoltados e impotentes.  

Manaus tem 2,1 milhões de habitantes. É a 7ª cidade mais populosa do Brasil, concentrando metade da população de todo Estado amazonense. Com 1,5 milhão de quilômetros quadradoss, quase 20% da extensão do Brasil, o Amazonas seria o 19º maior país do mundo, à frente do Peru, o maior país da América do Sul, abaixo apenas do Brasil.  

Mas sua população é só a 13ª entre os Estados brasileiros, com 2% do total. O Amazonas é o Estado mais ocidental do Brasil, o de mais difícil acesso entre todos, por sua dimensão e distribuição da população. Mas também porque, ao lado e ao longe, costumam considerá-lo o fim do mundo.  

A pandemia confirmou essa condição do Amazonas com crueza, maldade e selvageria. Território livre para investidores estrangeiros, em uma zona franca, e agora aberto aos destruidores de floresta e estupradores da natureza, que avançam como predadores pelas fronteiras amazônicas, seus moradores morrem em condições primitivas. Os que estão mais doentes dependem de respiradores mecânicos, acionados por mão humana, para se manterem vivos, embora sujeitos a sequelas definitivas.  

Diz-se que essa situação ignominiosa se deve à dificuldade que o Amazonas impõe à logística; que os próprios amazonenses reagiram às medidas de segurança sanitária coletiva; lockdown, nem pensar mais. Todos os fatores que podem ser arrolados retrospectivamente para explicar o quadro de horror se somam à péssima elite empresarial e política, aos aventureiros do capital e à indiferença nacional.  

Era muito difícil preparar Manaus para a maré lançante do coronavírus, dizem os responsáveis pelas providências não adotadas. Mas o avião da FAB, que agora apareceu para levar as ainda vítimas – por enquanto, não fatais – da tragédia e tentar trazer oxigênio da combalida Venezuela foi acionado na emergência desesperada e pouco frutífera. 

Na verdade, o Amazonas fica muito longe do Brasil. A Amazônia é, vista de Brasília, São Paulo ou Rio de Janeiro, um país distante. Mesmo quando os ecos da sua voz falam ao coração nacional, a Amazônia é o resíduo enorme de um país paquidérmico, agora comandado por brontossauros truculentos, burros e insensíveis. Artífices dessa tragédia diante de nós.

sexta-feira, janeiro 15, 2021

Ônibus de graça para o Enem: Em 2019 teve e esse ano?

Será que haverá aumento da frota de ônibus em Belém? Terá gratuidade, como no ENEM passado na capital paraense? O que a Belém de Novas Ideais planejou para os estudantes de famílias pobres?


Por Diógenes Brandão 

Leitor do blog enviou uma pergunta interessante para a redação do blog AS FALAS DA PÓLIS: "Será que esse ano o governador vai fazer um novo acordo com os empresários de ônibus para disponibilizar o transporte para o Enem e assim beneficiar os estudantes que farão a primeira prova do Enem?" 

Em 2019, o governador Helder Barbalho anunciou em suas redes sociais que segundo o exemplo do governador comunista do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), iria negociar com os empresários de ônibus que exploram o transporte urbano na capital para que eles disponibilizassem ônibus para os alunos que prestassem a 2ª prova do Enem.

Assista:


A primeira do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2020 - será realizada no próximo domingo, 17.

Na capital cearense, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), órgão da prefeitura organiza uma programação especial com reforço de 50 veículos extras na Frota de Ônibus. Os usuários poderão usufruir da Tarifa Social, pagando R$ 3,00 (Inteira) e R$ 1,30 (Tarifa Estudantil).

Órgão ligado à prefeitura de Fortaleza disponibilizará 50 ônibus com descontos para estudantes e tarifa social. "E em Belém", indaga leitor do blog.


Na capital paraense, onde o povo elegeu Edmilson Rodrigues (PSOL) que usou o slogan "Belém de Novas Ideias", não temos conhecimento de nenhuma iniciativa dos atuais governantes para ajudar os estudantes de baixa renda, nesse momento tão importante de suas vidas, onde muitas famílias pobres passam por dificuldades e não estão tendo o devido apoio que a classe política tanto promete, sobretudo durante a caça aos votos, na campanha eleitoral.


OLiberal tira sarro da falta de oxigênio em Manaus é criticado e assume que errou


Por Diógenes Brandão 

A charge publicada pelo jornal O Liberal de hoje foi retirada dos canais digitais da empresa da família Maiorana, mas permanece nas páginas do periódico.

Após citações, comentários e críticas, que manifestaram indignação por parte de leitores que acusaram indiferença, ironia e falta de respeito às família de quem morreu por falta de oxigênio no estado vizinho, a charge de JBosco foi censurada pelos proprietários do jornal OLIBERAL.



A farsa midiática e o oportunismo de Helder com a ajuda aos pacientes de Manaus


Por Diógenes Brandão 

Depois das lamentáveis cenas e notícias vindas de Manaus (AM), sobre o caos instalado nos hospitais da capital amazonense, governadores de estados como o Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e até o distante Distrito Federal ofereceram ajuda para hospitalizar pacientes que superlotam a rede hospitalar amazonense. 

Isso sem falar da Venezuela, que também está se mobilizando para ajudar o município brasileiro. 

Enquanto isso, o governador do Pará, no auge de sua indiferença com as vidas dos pacientes que agonizavam sem oxigênio nos leitos dos hospitais do estado vizinho, se manifestou, mas dizendo que fecharia as divisas do Pará com o Amazonas. 

Ao ver a repercussão negativa de sua única medida sobre o problema, resolveu na noite de ontem, 14, dizer que TAMBÉM ajudaria, abrindo 30 leitos (sendo 10 UTIs e 20 enfermarias) para receber pacientes da COVID-19, vindos de Manaus.

E hoje, no jornal Liberal 1ª Edição, da TV Liberal, a repórter escalada para falar sobre o fato, disparou a seguinte desinformação: "A exemplo do governo do Pará, outros estados estão recebendo pacientes de Manaus".

O fato da TV Liberal dizer, que, a exemplo do governo do Pará outros estados receberão pacientes de Manaus é uma manobra sórdida, uma manipulação da opinião pública, ou melhor: Uma Fake News produzida como estratégia política para manter a narrativa de que o 'Rei no Norte' é o 'fodão', que 'sempre pensa em todos' e tá sempre se adiantando aos problemas e criando soluções para cuidar dos paraenses.

MANIPULAÇÃO DAS FAMÍLIAS MAIORANA/BARBALHO 

Depois que assumiu o poder, praticamente toda a imprensa paraense foi comprada através de acordos, onde cada veículo recebe uma parte do bolo orçamentário que com Jatene era de 30 milhões e Helder aumentou 71 milhões, pagos como verba de propaganda e comunicação, incluindo o que é gasto via SECOM, BANPARÁ, DETRAN e pasmem!, o IGEPREV.

Para se ter ideia dessa farra provada entre amigos, com dinheiro público, o governo de Jatene gastava 30 milhões e era detonado, inclusive por este blog. 

Agora que Helder torra mais do que o dobro, os veículos de comunicação agraciados com a verba, se calam para quase tudo de errado que acontece no governo do Pará

Esses veículo lidam com o governo Helder como se ele fosse um patrão e não um político em cargo temporário. Assim, diversos jornalistas e demais profissionais e empresas de comunicação rasgam os manuais do jornalismo ético e imparcial (se é que acreditam mesmo nisso) e fazem parte do jogo que domina as relações entre o público e o privado.

Com a chegada de um empresário da comunicação no poder, já que Helder herdou e é sócio da TV RBA, jornal Diário do Pará, portal DOL e emissoras de rádio da sua família, diversos portais de notícias surgiram e outros passaram a tão somente replicar o que a Agência Pará, veículo de comunicação do governo, publica.

Assim, as raras exceções que revelam o que os demais escondem, passam a trazer informações e denúncias que não são lidas ou mostradas na maioria dos veículos de imprensa, causando uma espécie de surpresa nos público, seja pelas pautas com informações inéditas e que acabam sendo ignoradas pelo jornalismo capacho praticado por quase 100% dos outros jornalistas.

E haja verba publicitária a família barbalho dividir com os barões da mídia paraense e seus funcionários fiéis.

Depois de críticas por sua indiferença, Helder decide abrir 30 leitos para pacientes de Manaus

Helder assistiu o colapso e as mortes em Manaus nos últimos dias e hoje decretou a proibição da entrada de embarcações do Amazonas no Pará. Foi criticado pelo prefeito de Manaus e por paraenses nas redes sociais e só depois de matéria do jornal Nacional revelar a indiferença de Helder e a ajuda de outros Estados, o governador do Pará decidiu abrir 30 leitos nos hospitais paraenses, para atender pacientes com a COVID-19, os quais chamou de "irmãos amazonenses".


Por Diógenes Brandão 

O governador do estado do Pará usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira, 14, para anunciar o seguinte:

Um governador humano, sensível, estadista? 

Nada disso. 

Se é vem de Helder Barbalho, a frieza e o pragmatismo falam mais alto e se tratando de um político midiático, como Helder é até o último fio de cabelo, a decisão tomada de ajudar os "irmão amazonenses", se deu após diversas críticas que recebeu durante o dia e após uma matéria do Jornal Nacional ter destacado que estados do nordeste e até o Distrito Federal, haviam oferecido vagas nos seus hospitais para atender pacientes com a COVID-19, enquanto o vizinho, o Pará, se fechou e nada ofereceu.

O dia estava para terminar com a indiferença do governador e começarem a pipocar críticas nas redes socais que Helder Barbalho ligou para o governador do Amazonas oferecendo 30 vagas para pacientes amazonenses, a quem chamou de irmãos. 

MUDANÇA REPENTINA

Ainda ontem, Helder anunciou o fechamento das divisas do Pará com o Amazonas, após o colapso que o estado vizinho vivencia, com a retomada das mortes e internações por COVID-19. 

Além disso, falta oxigênio nos hospitais e só hoje foram quase 200 sepultamentos na capital, Manaus.
Ainda assim, Helder cumpriu a promessa e a imprensa aliada do governo se incumbiu de repercutir a decisão do governador paraense em decretar a proibição da entrada no Pará, de navios oriundos do Amazonas.

O prefeito de Manaus reagiu e disse que também fecharia a divisa do Amazonas com o Pará, em retaliação à declaração de menosprezo de Helder Barbalho, tanto pela população, quando pela situação dramática em que ela se encontra.

A IMPRENSA AMIGA ENTROU EM COLAPSO

Veículos de imprensa já não se entendiam diante do vai e vem de decisões e informações desencontradas e contraditórias, sobretudo por parte do governo do Pará. 



Pouco tempo depois do site de OLiberal dizer que a SESPA negou haver a possibilidade do Pará receber pacientes de Manaus, alteraram a matéria dizendo o contrário, agora já em sintonia com a fala do governador, mudada após a matéria do Jornal Nacional e as cobranças e pressão nas redes socais. 






quinta-feira, janeiro 14, 2021

Vivi do PSOL-PA: Que juventude é essa que já nasce agarrada com o velho?

Jornalista de esquerda questiona o voto de Vivi Reis, deputada federal do PSOL, que assumiu a vaga deixada pelo ex-deputado federal e hoje prefeito de Belém.


Por Fabrício Rocha, jornalista de Belém do Pará

Tô passado para a Vivi Reis (PSOL/PA). A primeira participação dela na Câmara Federal está sendo defender um bloco com a direita Neoliberal, desde o primeiro turno,  para composição da mesa diretora. Uma Candidatura arrajanda por Rodrigo Maia (DEM).

Nunca é demais lembrar que existe segundo turno. Estou lendo a nota dela e parece que não existe centrão/direita liberal/Rodrigo Maia/DEM/MDB. 

Com toda toda certeza, essa não seria a posição do Edmilson Rodrigues. A colega assumiu falando na luta, no povo LGBTQIA+ , na resistência e parece que não percebe que a turma do Rodrigo Maia, MDB e centrão em.geral foi quem sustentou a política econômica do governo Bolsonaro/Guedes + reforma da previdência/trabalhista.

 Inclusive na última entrevista para a folha deixou claro que Baleia Rossi não é de oposição e que não será um entrave para a política econômica liberal. Por isso a esquerda tem que ter uma candidatura própria. 

Que juventude é essa que já nasce agarrada com o velho? Olhem para Luiza Erundina, com seus mais de 80 anos, e veja o que é coerência. 

Abaixo a nota dos parlamentares federais do PSOL contrários ao bloco com a direita neoliberal desde o primeiro turno. 

A ESQUERDA PRECISA TER VOZ NA ELEIÇÃO PARA A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Está aberto, em nosso partido e na esquerda brasileira, um importante debate sobre a tática para, ao mesmo tempo, derrotar Jair Bolsonaro e fortalecer as propostas da esquerda na disputa para a presidência da Câmara dos Deputados. De antemão, reconhecemos como legítimas as posições em debate. O momento é grave e pede serenidade e respeito entre nós.

A maioria dos partidos de oposição optou pelo apoio ao do bloco liderado por DEM, PSDB e MDB, encabeçado pelo deputado Baleia Rossi, candidato do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Embora legítima, identificamos nessa escolha um enorme risco para o nosso campo: prejudicar o avanço e a presença das propostas da esquerda no debate sobre o papel da Câmara dos Deputados na defesa da democracia e no enfrentamento à crise brasileira.

Por essa razão, consideramos fundamental a apresentação – no primeiro turno – de uma candidatura de esquerda para a presidência da Câmara dos Deputados. Sem isso, propostas como a prorrogação do Auxílio Emergencial, a proteção às empresas públicas sob ameaça de privatização, a necessária revogação da criminosa Emenda Constitucional 95 (Teto de Gastos), a ampliação dos direitos de mulheres, negros e negras, indígenas, LGBTIs, a garantia de imunização de toda a população, a proteção do meio ambiente, o fim da violência de Estado contra a maioria mais pobre e – a mais urgente neste momento – a abertura do processo de impeachment de Jair Bolsonaro, não serão empunhadas por nenhum dos postulantes que até aqui se apresentaram. Todos eles participaram, direta ou indiretamente, do golpe parlamentar que trouxe o Brasil à crise que vivemos e, portanto, não têm condições de assumir esses compromissos por serem adversários da mudança. Embora se portem de maneira distinta em relação ao governo Bolsonaro, todos são artífices do "Centrão" e defensores da agenda ultraliberal de desmonte do Estado e degradação sistêmica das políticas de proteção social.

Derrotar o candidato de Jair Bolsonaro é uma das tarefas indispensáveis desta eleição. Mas isso pode ser feito no segundo turno, optando por apoiar – em melhores condições para afirmar elementos de uma agenda de esquerda – o candidato que contra ele disputar. Arthur Lira não terá nenhum voto da bancada do PSOL, razão pela qual o argumento de que uma candidatura de esquerda ajudaria o candidato de Bolsonaro é falso. O compromisso de nosso partido, como tem sido até aqui, é com a democracia, a ampliação de direitos, a soberania nacional, as lutas dos setores historicamente oprimidos, o meio ambiente e um novo modelo econômico para o Brasil. Também a defesa da unidade da oposição – não obstante existam diferenças táticas, como demonstra esse episódio – é objetivo permanente.

Diante de um momento tão dramático, com a pandemia dando sinais de resiliência graças ao negacionismo criminoso de Bolsonaro, acreditamos que não devemos abrir mão de apresentar bandeiras tão caras à nossa história aderindo a uma frágil promessa de independência em relação ao Palácio do Planalto. Aqueles que sustentam a agenda ultraliberal de Paulo Guedes não merecem esse voto de confiança. É preciso dar voz e fisionomia à esquerda brasileira na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Por essa razão, defendemos a construção de uma candidatura independente, com compromissos nítidos em favor do impeachment e do enfrentamento à crise, combatendo o bolsonarismo e o ultraliberalismo. Certamente, saberemos encontrar aliados nesta tarefa tão importante dentro da Câmara dos Deputados.

Áurea Carolina (PSOL/MG)

Glauber Braga (PSOL/RJ)

Ivan Valente (PSOL/SP)

Luiza Erundina (PSOL/SP)

Talíria Petrone (PSOL/RJ)

Prefeito de Manaus diz que também fecharia divisa do Amazonas com o Pará

David Almeida se indignou com a decisão de Helder Barbalho e disse que se fosse o governador do Amazonas fecharia a divisa do seu estado com o Pará.


Por Diógenes Brandão 

A indignação do prefeito de Manaus, com a decisão de Helder Barbalho pegou todos os paraenses de surpresa. Ao invés de mandar ajuda, o governador paraense emite sinais de indiferença com a situação dramática do estado vizinho.

Apelidado como "Rei do Norte", no auge da pandemia, Helder chegou a dizer que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. A declaração foi feita ano passado, mas hoje parece não ver mais. 

Leia a matéria publicada no Amazonas Atual

O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou que ficou surpreso ao saber que o governador do Pará, Helder Barbalho, proibiu a entrada de embarcações com passageiros do Amazonas no estado vizinho na noite desta quarta-feira, 13. David afirmou que, caso fosse governador do Estado, emitiria um decreto aplicando o princípio da reciprocidade, fechando, assim, a divisa territorial do Amazonas com o Pará.

O prefeito de Manaus lembrou que a atitude é delicada, em virtude de muitos moradores do Pará receberem atendimentos hospitalares em unidades instaladas em municípios do Amazonas, citando como exemplo Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). Além disso, uma parte desses pacientes também é atendida nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e hospitais de Manaus.

“Não sou governador do Amazonas, eu sou o prefeito de Manaus. Porém, se fosse governador, aplicava o princípio da reciprocidade com relação à atitude do governador do Pará, até porque, muitos dos pacientes que atendemos nas nossas unidades de saúde de Manaus e na cidade de Parintins, são pacientes vindos do estado vizinho”, disse.

Ex-servidores de Zenaldo cobram dias trabalhados na gestão de Edmilson

Presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Público do Município de Belém, Dr. Chiquinho (PSOL) não quer pagar servidores que fizeram a transição no órgão da prefeitura e é acusado de só passar duas horas no ambiente de trabalho.


Por Diógenes Brandão 

Servidores e ex-servidores públicos de Belém denunciam a nova gestão do IASB (antigo IPAMB) de não pagar servidores da gestão anterior (Zenaldo Coutinho) que trabalharam nos primeiros dias da nova gestão (Edmilson Rodrigues). Ou seja, os servidores que fizeram a transição governamental.

Segundo informam, estes servidores foram os responsáveis pela manutenção do atendimento no instituto, nos primeiros dias da nova gestão, pois não haviam portarias com novos nomeados para cargos de chefia e operacionais, ou seja, não havia funcionários para assinar os procedimentos de internação, quimioterapia e hemodiálise, feitas pelo órgão.

Ainda segundo estes servidores, o presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Público do Município de Belém (IASB) Francisco Antônio Guimarães de Almeida, mais conhecido como "Doutor Chiquinho", só chega no órgão às 10h e fica até o meio-dia, deixando a responsabilidade da gestão nas mãos do diretor Israel Pereira Corrêa, pois o titular possui uma clínica particular, onde atua como médico e proprietário e ainda leciona em escolas do Estado.

Chiquinho foi vereador pelo PSOL por dois mandatos e não conseguiu se reeleger nas eleições de 2020. Na Câmara Municipal ganhou o apelido de gazeteiro.


Empresa de Alan Bitar é interditada por irregularidades

Por Diógenes Brandão 

A empresa Office Clean Comércio de Material de Higiene LTDA foi interditada pela Diretoria de Vigilância Sanitária, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua. 

A empresa tem como sócio-proprietário, o empresário Alan Bitar, que disputou as eleições de 2020, na condição de candidato a prefeito de Ananindeua, pelo Cidadania.

O auto de infração diz que a empresa de Alan Bitar infringiu a legislação, pela qual a Vigilância Sanitária é obrigada a fiscalizar e por isso foi interditada.




quarta-feira, janeiro 13, 2021

Helder proíbe pobres do Amazonas entrarem no Pará por navios. De avião pode

Por Diógenes Brandão 

Em suas redes sociais, Helder disse:

Boa noite, pessoal. Venho informar que amanhã vamos publicar um decreto proibindo a circulação de embarcações com passageiros entre o Pará e o Amazonas. Esta é uma medida preventiva para conter o contágio do coronavírus no nosso Estado.  #ParáContraoCoronaVírus.





Prefeito de Belém dá medalha à comunista que articula acordos com a família Barbalho

Expulsa do governo de Ana Júlia, de quem é comadre, por Cláudio Puty, Edilza Fontes recebeu uma medalha das mãos do prefeito e seu vice.


Por Diógenes Brandão 

O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e seu vice, Edilson Moura (PT) prestigiaram ex-petista Edilza Fontes, com a entrega da Medalha do Mérito Francisco Caldeira Castelo Branco.

Segundo o próprio prefeito, a medalha é entregue às pessoas que prestaram serviços relevantes ao município no âmbito da educação, cultura e serviço social.  

"Escolhemos alguns homenageados, entre tantos belenenses que contribuem e contribuíram com a nossa história nos mais diversos aspectos", escreveu Edmilson.

Edilza Fontes é uma das responsáveis pela longevidade do acordo político entre a esquerda e a família Barbalho, onde atua como uma espécie de conselheira de Helder Barbalho, a pedido do seu pai, o senador Jader Barbalho, além de ser fundadora do PT, tendo deixado o partido após ser defenestrada do governo Ana Júlia, pelo então Chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que por sua vez também deixou o PT e hoje é Secretário de Planejamento da Prefeitura de Belém.

Na época em que foi Chefe da Casa Civil do governo do PT, Puty foi acusado por militantes e dirigentes do PSOL de ser o responsável pela ordem para que a Tropa de Choque metesse a porrada em professores grevistas, em uma manifestação realizada em frente à governadoria do Estado do Pará.

Hoje Puty está filiado ao PSOL e Edilza Fontes no PCdoB, onde Ana Júlia também milita.

Segundo as redes sociais de Edmilson Rodrigues, também foram entregue medalhas para Maria Cleide Sousa Morais  (In memoriam); Dona Clotilde Melo de Sousa (Dona Coló); Edgar Augusto Camarão Proença; Edilza Joana Oliveira Fonte; Egídio Machado Sales Filho (In memoriam); Emmanuel Zagury Tourinho; Joelma Kláudia; José de Andrade Raiol; Luiz Arnaldo Dias Campos; Maricila do Socorro Brito Gomes; Marco Aurélio Arbage Lobo; Raimundo Alberto Figueiredo Damasceno.

Leia também: Edilza Fontes desfilia-se do PT

segunda-feira, janeiro 11, 2021

URGENTE: Em surto esquizofrênico, homem é morto após golpear PM

 

Por Diógenes Brandão

Segundo informações preliminares, um homem em estado psíquico alterado foi denunciado por populares. Na abordagem, os policiais tentaram controlar o sujeito com balas de borracha e não conseguiram a tempo dele golpear com uma barra de ferro, um dos PMs que participava da operação.

O sinistro ocorreu há poucos minutos no bairro Fé em Deus, no distrito de Icoaraci, em Belém do Pará.

Segundo informações de policiais militares, o homem sofria de transtornos mentais e esquizofrenia e teve um surto. Os moradores acionaram a PM, que acabou utilizando balas de borracha para imobilizá-lo, mas não conseguiram.

Só após alguns tiros de escopeta, o homem foi morto e o policial está internado com ferimentos no rosto.

O blog será atualizado com mais detalhes sobre o caso que deixou muitas pessoas aterrorizadas com a cenas brutais.

Assista, mas esteja ciente que os vídeos gravados por populares contêm cenas fortes.





Remo vence o Paysandu, no Mangueirão, e garante vaga na Série B

Equipe do Remo, que venceu o rival no Mangueirão, conquistou novo patamar no futebol nacional.


Por Paula Portilho, da ASCOM SEEL, via Agência Pará. 

Com o placar de 1 x 0, o Clube do Remo venceu o Paysandu Sport Club neste domingo (10), no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, e está perto da classificação para a Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol. Os azulinos estão há 13 anos fora da segunda divisão, e agora dependem do resultado do jogo entre Londrina e Ypiranga, no Paraná. 

Para os clubes, o apoio do Governo do Pará foi fundamental para que ambos chegassem à reta final da competição em condições de acesso. “O Pará tem o privilégio de ter um governador que incentiva o futebol e o esporte em geral. Sem o apoio do governo do Estado não estaríamos neste momento, brigando pelo acesso. Apesar da situação crítica que o futebol passou, voltamos em agosto e tivemos a oportunidade de sermos o campeão estadual. No início deste ano, nossa atenção está voltada para a inauguração do nosso Centro de Treinamento”, disse Ricardo Gluck Paul, presidente do Paysandu, clube que está fora da série B desde 2019. 

O Remo também reconhece a importância da parceria com o governo estadual. “O clube vem se preparando para que chegássemos hoje em condição de acesso. Tivemos ao longo desse período uma parceria de sucesso com o governo do Estado. Estar na série B representa o aumento do número de jogos, praticamente dobramos, mais oportunidades de patrocínio, mais equipes vindo disputar jogos no estado. A gente movimenta a cadeia produtiva com o acesso à série B. Perdemos 6 milhões de reais com a bilheteria, um impacto muito grande, mas tivemos o apoio fundamental do Estado. Nossa perspectiva é de, em 2022, jogar no novo Mangueirão, que será palco de muitas vitórias do Leão”, disse o diretor de Marketing do Clube do Remo, Renan Bezerra. 

Potencial – O Re-Pa foi um dos mais disputados dos últimos tempos, e a possibilidade de classificação acirrou a tradicional rivalidade entre os times. Aos 35 minutos do 1º tempo, Salatiel abriu o placar para o Remo. 

“Para nós, da Seel (Secretaria de Estado de Esporte e Lazer), é uma grande satisfação receber este clássico. Nessa retomada do futebol, o governo do Estado tem se dedicado ao esporte. Com o acesso à Série B, vamos mostrar para todo o Brasil o potencial do nosso futebol. E, claro, o futebol é nossa vitrine, mas temos apoiado diversas modalidades, mostrando que aqui temos excelentes atletas”, afirmou Arlindo Silva, secretário de Estado de Esporte e Lazer.  

Com a retomada dos jogos sem a presença das torcidas, a imprensa paraense levou a emoção do clássico ao público. “É um jogo muito importante, talvez o mais importante da década. Esse é o 210° clássico que narro, e foram muitos clássicos, até em outros estados e no exterior, como em Suriname, no Torneio Internacional de Paramaribo. Dessa vez, será inédito se os dois subirem ao mesmo tempo”, contou o narrador da Rádio Clube, Cláudio Guimarães.

CENAS FORTES: Delinquentes espancam e matam torcedores do Paysandu

Cenas de selvageria no conjunto CDP, onde torcedores do Clube do Remo, espancaram torcedores do Paysandu. Um deles morreu no local sob chutes, socos e pauladas na cabeça.
 

Por Diógenes Brandão

As cenas são fortes, mas os criminosos precisam ser rapidamente identificados e presos e essa incitação à violência precisa ter fim.

Os dirigentes do Remo e do Paysandu precisam repudiar esse comportamento delinquente de quem se diz torcedor, mas se torna um criminoso.

O Estado precisa ser rápido e enérgico na resposta deste crime e todos os organismos, sobretudo a imprensa, precisam reagir de forma contundente contra essa brutalidade insana.

Até agora, o Diário OnLine foi o único veículo de comunicação que publicou matéria jornalística sobre o fato. Ao mesmo tempo, nenhum órgão do governo do Pará, como a SEGUP, Polícia Civil ou a Polícia Militar se manifestou sobre o ocorrido.


Torcedor é morto com pauladas na cabeça após briga; outro fica gravemente ferido

O confronto teria durado mais de vinte minutos, com os integrantes usando paus e pedras uns contra os outros.

Alegria de um lado, selvageria de outro. Um torcedor morreu e outro ficou gravemente ferido após uma briga de torcidas organizadas na noite deste domingo (10), no conjunto CDP, em Belém.

Segundo testemunhas, membros de uma torcida organizada do Remo passaram a perseguir um grupo de torcedores próximo a uma das ruas do conjunto, que fica próximo ao estádio do Mangueirão.

O confronto teria durado mais de vinte minutos, com os integrantes usando paus e pedras uns contra os outros. Após o final da confusão, dois corpos ficaram estirados no chão.

Os torcedores, que ainda não foram identificados, foram atingidos com várias pauladas na cabeça e ficaram desacordados. Segundo moradores que viram a briga, um deles veio a óbito no local e o outro foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento da Marambaia.

A Polícia Militar foi acionada e chegou no local logo após o término da briga. Os agentes isolaram a área e fizeram os primeiros levantamentos. Ninguém foi preso até a hora de fechamento da reportagem.









domingo, janeiro 10, 2021

O que tivemos na 1ª semana da "Belém de novas ideias"?

Edmilson Rodrigues (PSOL) e Helder Barbalho (MDB) reaparecem juntos e anunciando a união na execução do programa "Bora Belém", que serviu para eleger o prefeito e deve ser usado para reeleger o governador.

Por Diógenes Brandão

A primeira semana dos prefeitos eleitos em 2020 no Pará, trouxe-nos um choque de realidade e nos mostrou quem realmente chegou chegando e afim de trabalhar, e quem veio fazer firula. 

Impossibilitado de comentar sobre todos os 144 municípios, o blog inicia uma análise pelas gestões da Região Metropolitana e continua com mais alguns, onde tenhamos conhecimento dos fatos políticos durante o decorrer da semana.

Belém e a Herança Maldita

Na capital, o prefeito Edmilson Rodrigues encastelou-se, literalmente e ativou seus secretários e assessores para reclamar da gestão passada. É o velho macete da "Herança Maldita", subterfúgio retórico que serve para atacar o adversário e amplamente utilizado pelas estratégias do velho marketing político-eleitoral, que os criadores do slogan "Belém de Novas Ideias" resolveram manter vivo no imaginário popular.

POTOCA I

Militantes da ex-querda paraense alegaram que a eleição de Zeca Pirão (MDB) como presidente da Câmara Municipal de Belém foi natural, por ele ter sido o mais votado. 

Balela! 

Ou melhor: Potoca!


Em Ananindeua, Rui Begot (PROS) foi eleito por unanimidade para a presidência da Câmara, sendo que já era presidente na gestão anterior, de Manoel Pioneiro (PSDB) e não foi o mais votado. 

Com a potoca de que Zeca Pirão foi escolhido por seus pares, inclusive com o voto das novatas e aguerridas vereadoras, Lívia Duarte (PSOL) Bia Caminha (PT) e demais parlamentares e militantes de esquerda, que tentam esconder a cada vez mais óbvia e descarada aliança da cúpula do PSOL com a família Barbalho, os verdadeiros responsáveis pela negociação que levou à escolha do novo presidente da CMB. 

Antes de dizerem que a citação dos nome das vereadoras de esquerda é demonstração de machismo, sexismo e misoginia, o blog ressalta que espera que as parlamentares realmente façam excelentes mandatos, mantendo suas bandeiras de luta contra a violência e preconceitos contra as mulheres, sobretudo negras e pelos seus direitos, ainda bastante violados e negados em nosso país, inclusive dentro dos seus respectivos partidos, repletos de esquerdo-machos e mulheres submissas.

Bora Belém: O programa para eleger Edmilson e reeleger Helder

A estratégia de prometer um auxílio emergencial de até R$ 450,00 para famílias pobres deu certo e elegeu Edmilson Rodrigues para seu terceiro mandato como prefeito. No entanto, o anúncio de que o programa seria implantado já no dia 1º de Janeiro, como seu primeiro ato político como prefeito eleito, não aconteceu. 

Edmilson não assinou o Decreto Municipal tal como prometido e dito pelo então candidato: "podem esperar". Ao invés disso, empossado, o prefeito enviou um projeto de Lei para ser avaliado, debatido e aprovado pelos vereadores, na Câmara Municipal de Belém. 

Sob o comando no novo presidente da casa legislativa, Zeca Pirão (MDB), o projeto foi aprovado por unanimidade e todas as emendas apresentadas por quatro bancadas, foram derrotadas fragorosamente pela base aliada do prefeito, mostrando e provando que o acordo feito com a família Barbalho, está mantido e reforçado com o governador Helder Barbalho (MDB), que por sua vez deu indícios de que votou e que apoiou o candidato do PSOL na disputa pela prefeitura de Belém. 

O preço desse acordo estão  confirmar nos próximos meses e até 2022, quando tivemos clareza de que assim como Edmilson, toda a esquerda paraense não se oporá à reeleição de Helder, no máximo apresentando candidaturas "laranjas" para fazer o oba-oba e manter a militância acreditando que PSOL, PT, PCdoB e demais são partidos independentes da dinastia que reina no Pará.

Tucanos x Militância

A ex-querda paraense se estapeia na composição do governo de Edmilson Rodrigues. Enquanto ex-tucanos são nomeados para o 1° escalão da prefeitura, velhos militantes do PSOL e do PT são excluídos e limados para dar espaço a partidos que vieram apoiar Ed50, no 2° turno das eleições de 2020. É o caso de partido com o PSB que esteve com seus quadros em governos tucano, como de Simão Jatene e Zenaldo Coutinho e os mantém, no novo governo de Edmilson. A militância de esquerda chia nas reuniões fechadas e grupos de Whatsapp, mas sempre vaza e muitos morrem negando e dizem que está tudo normal.

Encastelado

A prefeitura de Belém suspendeu por alguns dias, o boletim sobre a COVID-19 e Edmilson encastelou-se durante a 1ª semana no cargo de prefeito, limitando-se a reclamar e participar de eventos com a esquerda. Outros gestores acompanharam limpeza de ruas e ações de combate à COVID.

BLACKOUT

Pelas rede sociais e depois pelos telejornais, assistimos diversas cenas de abandono por parte dos órgão municipais em diversa áreas, o que revela uma incompetência da equipe de transição em receber a prefeitura e mantê-la funcionando em normalidade. O roubo dos Pirarucus da praça Batista Campos revelou o sumiço do guardas municipais que mesmo em pequena quantidade, evitavam o pior por lá. 

Nas ruas, o sumiço dos agentes de trânsito também gerou muitos comentários. 

Há quem diga que a troca do comando dos órgãos e a briga pelos cargos - por parte dos partidos que apoiaram o prefeito eleito - consome a maior parte do tempo de quem deveria estar cuidando da cidade, conforme prometeram, mas priorizam o loteamento dos cabide de empregos, gerado com a troca dos famosos DAS's.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...