terça-feira, agosto 28, 2007
O mensalão em todos os lugares
Raul Meireles e o PTP Metropolitano
sexta-feira, agosto 24, 2007
Rangar no Hangar IV
Mas definitivamente me convenci de que a metodologia aplicada no PTP para escuta do interesse público, inaugura um novo modelo de gestão pública no Pará, mas merecemos aperfeiçoar e chegarmos ao ideal, já que o possível até então foi eleger prioridades nas 12 meso-regiões com a forte indução dos prefeitos, junto com cerca de 30 mil pessoas envolvidas no processo decisório.
Durante uma dessa escolhas, o prefeito de Ananindeua, cobrou a obra pautada pela plenária metropolitana e depois de quase uma hora de debate com o secretário de planejamento, venceu o imbróglio criado pela inclusão ou não da Av. Independência na agenda de execução da obra com o início em Ananindeua e não em Belém, já que o gestor municipal de Belém abriu mão desta.
Mas há quem diga que o processo é interessante e que estamos em uma fase embrionária e que isso faz parte do bojo experimental e coisa e tal...
Quero lembrar que em Belém a experiência na gestão de 08 anos de Edmilson Rodrigues, teve como um dos resultados negativos a extinção de duas entidades fundamentais na luta do movimento popular: CBB e FEMECAM, ambas envolvidas no aparelhamento irresponsável da gestão de Ed, como era carinhosamente chamado por alguns.
E o OP que depois virou Congresso da Cidade e acabou com uma simples canetada de Duciomar “deu as” Costa(s), não é uma experiência que nos mostra o equívoco de não institucionalizar políticas de governo que tragam à mesa do Estado, a participação popular efetiva?
Com a leitura da “Carta dos Movimentos Sociais ao PTP” lida pela Professora Zélia Amador durante a plenária metropolitana do PTP, o governo acena para a inclusão de algumas entidades representativas da sociedade civil organizada no conselho estadual do PTP, junto com os demais conselheiros já definidos, mas até agora não indicou como será feita esta escolha.
Oxalá que o bom-senso vença e a coordenação do PTP faça uma plenária específica para deliberar sobre a decisão mas acertada para escolha democrática das entidades, mas se manterem a incoerência de fazer com que a própria governadora faça a escolha à dedo destas, aí é esperar pra ver o resultado deste investimento perigoso e infinitivamente incompatível com o espírito democrático, pois isso colocaria em xeque o controle social em nosso Estado, tal como foi propagado durante todos os 27 anos de vida do PT.
O Dito e Feito do Dudu
quarta-feira, agosto 22, 2007
Irrepararável
terça-feira, julho 31, 2007
A Saga pela memória de Eduardo Lauande
Não esqueceremos a constribuição deste grande intelecutal, militante e amigo que fostes.
Forte Abraço e receba minhas orações,
quinta-feira, julho 26, 2007
A luta pela "Formação de Opinião" no Pará
Quando ~bem~ Convém
segunda-feira, julho 16, 2007
Homenagem ao PAN
A corona de Hélio Gueiros
sexta-feira, julho 13, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
A revolta da Pororoca
Mala Direta
Sanguessuga
Volta ao cofre
segunda-feira, julho 09, 2007
Sem comentário "!"
Rangar no Spazio Verde do Hangar
Novamente encontrei aquele velho amigo dizendo que havia ido lá pra Rangar no Hangar (rsrs).
Rangou como convidado e não como delegado, pois os mesmos, já haviam sido escolhidos nas pré-conferências que aconteceram nos municípios e pólos regionais.
Belém novamente não fez sozinha sua conferência, precisou mobilizar-se com a região metropolitana.
Mas foi bonito ver novamente uma parcela das comunidades quilombolas, indígenas e o povo do interior do Estado almoçando e jantando a comida do Spazio Verde. Quero ler O Liberal elogiando agora a falta de marmitas pelos corredores!
Por falar em educação e civilidade, minha observação atenta, mostrou-me certo dia na Conferência de Direitos Humanos de Belém, uma cena prá lá de educativa e civilizada: Os índios, organizados em fila para almoçarem. Primeiro as crianças, depois os idosos, logo em seguida as mulheres e por fim os homens. Querem comportamento social mais exemplar do que esse?
Já que estamos falando de Belém, nossa cidade não terá representação de delegados para o 3º Congresso Nacional do PT que será realizado ainda este ano e sabem por que não terá? Porque não se atingiu o coro necessário para tal. As zonais ficaram á ver navios, militância que era bom...
Depois da eleição, sábado foi a primeira vez que tive a oportunidade de falar com Ana Júlia, ouvi pelo motorola um pedido de esforço em mobilizar a militância a ir às zonais eleger a delegação do congresso do nosso partido – de coração partido.
Quem sou eu, governadora?! Foi uma das coisas que lhe disse.
Fique tentando achar resposta do porque que duas metrópoles como Belém e Salvador, mesmo tendo o PT à frente da gestão estadual e tendo rompido a histórica condição de serem governadas pela direita, não consegue atingir níveis de organização suficiente pra debater na base as decisões políticas.
Ou seja, quando os partidos de esquerda estão na pressão social e não na gestão, conseguem ser críticos, denunciadores, ativos, organizados , mas quando são outorgados pela sociedade a assumir o poder do Estado, param, fecham as portas praticamente, abandonam os movimentos sociais.
Ou seja, os partidos de esquerda não conseguem ser partido e governo ao mesmo tempo.
Porque será?
Ah..Tem a programação do SBPC no Rangar.
Ops...Hangar
terça-feira, julho 03, 2007
Quem não tem cão, caça com gado
Daqui a dois dias inicia-se a I Conferência Estadual de Cultura.
Vou partir do pressuposto de que você que recebeu esta mensagem, saiba o que se trata em uma conferência e assim, compreenda o momento histórico, o qual o Secretário de Cultura do governo Ana Júlia, Sr. Edilson Moura, sempre tem destacado.
Justo, porém não inovador, pois a gestão tucana não o fez antes por pura birra, descaso com a política pública e orgulho do então secretário Paulo Chaves que era também líder e durante os últimos anos da gestão tucana, presidente estadual do PSDB local. Por aí você compreende porque o mesmo, de frente 12 anos da SECULT, nunca moveu uma palha para entrar em consonância com a política cultural do governo federal.
Isso mesmo, política do governo federal, o qual também fomentou as Conferências das Cidades, Meio Ambiente, Educação, Segurança Alimentar e tantas outras que conferem ao país um novo paradigma na gestão pública e no planejamento estratégico desta nação.
O intuito é claro: Discutir com a sociedade a construção de políticas públicas e não de governo, institucionalizando os planos e sistemas, para a criação permanente dos fundos e conselhos paritários, onde a sociedade pode interferir no planejamento, na escolha do investimento público, na fiscalização e decisão sobre as políticas públicas que os gestores das três esferas devem aplicar.
É o exercício da democracia participativa engatinhando rumo ao seu amadurecimento. Por aqui, a diretriz política que Ana Júlia segue, vai se adequando as proposições do governo Lula. Mas algo preocupa quando nos remontamos ao processo capitalista histórico e nos perguntamos, onde está a força do capital, como está se organizando a burguesia? Estão a par disso? Qual a interferência destes atores nesta cena?
Pois é, essa é a questão que precisa vir a tona no debates dos interesses que permeiam as conferências. Lembro do artigo que fiz sobre o PTP (Rangar no Hangar) onde já lançava a preocupação com as dezenas de ônibus subsidiados pelos prefeitos da região metropolitana na lateral do Centro de Eventos, durante o lançamento do PTP da região metropolitana. Lá dentro centenas de pessoas uniformizada com os emblemas dos municípios, uma demonstração clara de que os interesses dos prefeitos, estariam prevalecendo em detrimento do interesse público dos municípios, sobre as áreas prioritárias para investimento público estadual, previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Só pra lembrar, o PTP terá que está prontinho até o mês de agosto!
Bom, como isso é complexo e chato para leitura em um e-mail, sugiro que possas procurar mais informações nos debates que estão por vir, afinal somos agentes ativos e queremos contribuir ainda mais na gestão popular e democrática do governo Ana Júlia. E outros atores também querem, vide a comitiva do Grito da Produção, que trouxe uma caravana de caminhonetes importadas, dos fazendeiros pecuaristas à Casal Civil, nesta capital, mês passado, no intuito de pressionar a governadora ao atendimento das reintegrações de posses, suspensas no início de sua gestão. Deu certo!
Volto a repetir: Num governo de coalizão como esse, que não chora não mama e quem não tem cão, caça com gado[1]
[1] Referência da estratégia dos pecuaristas em distribuir cheques na quantia de 500 quilos de carne para um punhado de instituições filantrópicas em Belém, numa alusão de que são solidários como os necessitados.
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