Couto e seu acoitado, foragido da polícia à dois meses, dois meses! |
Desde quando o juiz da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, Pedro Sotero, decretou no dia 14 de maio a prisão do ex-diretor financeiro da Assembleia Legislativa do Estado, Sérgio Duboc, e também de Sandro Matos, ex-integrante da comissão de licitação da casa, e de José Carlos Rodrigues de Souza, dono da empresa J.C. Rodrigues de Souza, que tem nome fantasia de Croc Tapioca, a vida do Senador Mário Couto (PSDB-PA) não foi mais a mesma.
De lá prá cá, são exatos dois (2) meses que Sérgio Duboc é tido como foragido da polícia do Pará, o que nos leva a crêr que o ilustre "Wanted" goza de uma prisão esconderijo tão ou mais secreto que o de Bin Laden, que inclusive já foi achado e morto pelos EUA.
Conhecido no meio político paraense como homem de confiança do senador tucano, Sérgio Duboc exerceu o cargo de diretor financeiro de Mário Couto, quando este presidiu a ALEPA e foi mantido no cargo por Domingos Juvenil/PMDB, vindo a deixar a casa para assumir a assessoria parlamentar do Senador Mário Couto e, no início do governo Simão Jatene (PSDB), foi para a direção do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), orgão famoso por ter uma gorda e vistosa arrecadação, cargo deixado após denúncias de envolvimento nas fraudes que comprometem o legislativo paraense e que até hoje tem uma CPI à ser instalada mas a base governista do governador Jatene foge dela como o drácula foge da cruz, mesmo que o chefe do executivo tenha dito ser favorável à instalação da mesma.
Na contra-mão dos fatos, a imprensa paraense trata da questão como se fossémos todos ignóbeis e incapazes de concluir que a ligação entre eles é deveras perniciosa e maléfica para os cofres públicos. Enquanto isso, o presidente da OAB-Pa, o advogado Jarbas Vasconcelos, leva lambada por um factóide criado para arrancá-lo da entidade por esta estar atuando de forma enérgica contra a corrupção e o nepotismo no governo, no parlamento e até no judiciário paraense.
Como diz a letra do funk carioca: Tá tudo dominado!
Agora chegamos a questão que envolve Couto e Pagot, outro da mesma espécie que foi exonerado pela presidenta Dilma após denúncias de gatunagem no Ministério dos Transportes, até hoje, quiça não demore muito, cota do PR no governo federal.
Até um ET recém-chegado à terra entenderia porque o "bravateiro do Senado" resolveu não encarar seu algoz, à quem adorava mandar recados esbravejavantes, parecendo possuído na tribuna e por meses acusando Pagot de ladrão, bandido e outros termos que conhece bem.
"Êta nação para ter ladrão" foi uma dessas pérolas que quem ouviu jurou que ele estava representando a opinião do povo honesto do Brasil, mas quem o conhece e sabe de sua vida pregressa e de quem o cerca, sabe que tudo não passa de uma máscara que esconde sua verdadeira face: O pior Senador do Brasil.
Leia a postagem do Blog Matogrossense sobre o curioso sumiço de Mário Couto, justamente quando todos esperavam por ele:
Depois de passar quatro anos denunciando da tribuna do Senado os supostos casos de corrupção no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o senador Mário Couto (PSDB-PA) perdeu a oportunidade de questionar o diretor-geral afastado do Dnit, Luiz Antônio Pagot no Senado.
Mário Couto não compareceu ao depoimento de Pagot na Comissão de Infraestrutura, realizado nesta terça-feira (12). De acordo com a assessoria de imprensa do senador, ele teria uma agenda extensa no Pará na data e não pode desmarcar.
A assessoria ainda informou que Mário Couto achou a convocação de Pagot “inesperada”. Ele teria marcado os compromissos em seu estado de origem porque não acreditava no comparecimento de Pagot ao Senado. “Ele não esperava que isso acontecesse de uma hora para a outra”, relatou a assessora.
A ausência de Couto na Casa chegou a ser ligada a um princípio de pneumonia. Contudo, a assessoria de imprensa nega que a doença tenha algo a ver com a falta no depoimento.
A ausência de Couto na Casa chegou a ser ligada a um princípio de pneumonia. Contudo, a assessoria de imprensa nega que a doença tenha algo a ver com a falta no depoimento.
Questionada se o senador havia comentado as declarações de Pagot, a assessora informou que todos estão em recesso e não teve mais contato com o senador para saber das suas considerações. Todos voltam ao trabalho somente em primeiro de agosto.
Histórico
Desde 2007, Mário Couto vem denunciando Luiz Antônio Pagot no Senado por um suposto desvio de R$ 500 mil do Senado Federal, quando era chefe de gabinete do senador Blairo Maggi, que era suplente de Jonas Pinheiro.
Couto chegou a chamar Pagot de ladrão e burro, porque o diretor afastado do Dnit levou uma representação ao Conselho de Ética pedindo a cassação de Couto por falta de decoro.
O senador do Pará sempre falou das irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas de União (TCU) nas obras executadas pelo Dnit e sempre insinuou que Pagot seria corrupto e estaria se aproveitando do cargo para desvio de verbas.
Quando veio à tona o esquema de cobrança de propina envolvendo o Ministério dos Transportes e o Dnit, Mário Couto correu de Pagot e perdeu a chance de cobrar esclarecimento sobre os fatos.
Enrolado até o pescoço com a corrupção da Alepa, o senador da tapioca perdeu o discurso falastrão e a pose de arauto da moralidade. E agora, a única coisa que ele quer é fugir do holofotes e viver na penumbra, pra vê se esquecem dele.
ResponderExcluirNão precisa ser muito inteligente para deduzir que o governo Jatene tá escondendo esse homem-bomba. Ele é o criminoso que a polícia faz questão de não prender, porque se for capturado e preso, ele pode implodir a base governista na Alepa, revelar os deputados envolvidos e ainda detonar com o senador da tapioca. Portanto, esse daí não é preso nem com denúncia anônima ou sendo agarrado pelos heróis do povo. É uma questão de auto-defesa do governo e de sobreviência política dos acusados.
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