sexta-feira, março 18, 2016

Belém terá milhares de paraenses nas ruas nesta sexta-feira



Belém acordou com diversos muros e paradas de ônibus com o material de mobilização para o ato convocado nacionalmente pela Frente Brasil Popular, o qual acontece nesta sexta-feira (18), em todo o Brasil, em defesa da democracia, dos direitos sociais e contra o golpe. 

Manifestantes da Frente Brasil Popular fizeram colagem do cartaz de mobilização para o ato desta sexta-feira.

A Frente Brasil Popular, articulação política que reúne 60 entidades, dentre as quais CUT, CTB, MST, CMP e UNE e o MTST, além de diversos partidos políticos, como o PT, PcdoB, PCO e o Levante Popular, unificaram-se desde o ano passado e desde então organizam atividades de enfrentamento ao golpe. Um dos objetivos da frente não é a defesa do governo e nem do PT e sim combater de forma pacífica e nas ruas, as forças políticas e econômicas que agem contra a decisão das urnas e que contam com a ajuda setores do judiciário e da mídia, sobretudo a Rede Globo, que a exemplo do golpe militar que implantou uma ditadura de mais de 20 anos, em Março de 1964 e agora, 52 anos depois, a família Marinho, assim como a oposição e parte do judiciário brasileiro, agem de forma muito parecida como fizeram antes para derrubar o presidente Jango, democraticamente eleito e implantar um dos regimes mais cruéis da história deste país.
Além da Frente Brasil Popular, muitas entidades sociais engrossarão a manifestação contra o golpe em Belém.

MOBILIZAÇÃO ESTADUAL

Em reunião realizada na noite da última terça-feira (16), no Sindicato dos Bancários do Pará, a Frente Brasil Popular acumulou informes de que caravanas de várias cidades paraenses virão para a capital paraense. 

Entre elas, a caravana de Cametá, que enfrenta 10 horas de barco, tendo saido às 5h da manhã do município e chegarão às 15h, em Belém, em um barco com aproximadamente 200 militantes que participarão do ato que concentrará na praça da República, a partir das 16h e de lá seguirão em direção ao mercado de São Brás, onde será realizado um grande ato político pela democracia e o respeito ao resultado das urnas. 

Durante a manifestação, já é esperado que as lideranças farão um revezamento  nas falas em defesa do governo, mas com críticas também à reforma da previdência, a política econômica e demais considerações das centrais sindicais e movimentos sociais insatisfeitos com a condução de certas áreas do governo federal, mas nenhuma aceita o golpe.

Reunião preparatória da Frente Brasil Popular realizada nesta terça-feira (16), reuniu lideranças que ajustaram os detalhes da manifestação que será realizada nesta sexta-feira (18) pelas ruas de Belém.

Seja de barco, ônibus ou carona, diversos sindicalistas, estudantes, lideranças populares e demais ativistas que sempre estiveram lutando por um país mais justo, estão chegando em Belém para juntarem-se aos demais paraenses que estão na capital paraense preparando a manifestação em defesa da democracia e contra o golpe.


10 horas de Caravana com lideranças sociais do município de Cametá saiu às 5h da manhã e chegarão às 15h em Belém, em um barco com aproximadamente 200 militantes do PT e movimentos sociais que não aceitam o golpe.
Em vídeo, lideranças populares paraenses, reafirmam sua disposição em lutar pela democracia.











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O GOLPE


Por Luiz Carlos Azenha

O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. 

Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 

300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio. 

Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. 

Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa. 

Motivo? 

O pré-sal. 

O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.

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