terça-feira, setembro 15, 2020

Delegados envolvidos na invasão das casas de blogueiros são exonerados, após denúncias de fraudes em plantões

 

Delegada Quésia Dórea e como ficou a casa de Eduardo Cunha, depois da operação da Polícia Civil.


Via Pará Web News, sob o título: Delegada Qúesia Cabral e parte da cúpula da Polícia Civil, acusados de fraudes, são exonerados de seus cargos

O Diário Oficial do Estado (DOE) traz na edição desta terça-feira, 15, na área da Casa Civil da Governadoria, páginas 6 e 7, um verdadeiro desmonte de cargos que eram ocupados por delegados da Polícia Civil e que faziam parte do grupo que recebia muito dinheiro por plantões fraudulentos, desde que o ex-delegado geral Alberto Teixeira assumiu o cargo em janeiro de 2019.

Teixeira foi exonerado do cargo há duas semanas, no dia 1º de setembro passado, mas antes passou pelo constrangimento de ver os “plantões remunerados”, autorizados por ele, serem excluídos das contas dos delegados envolvidos no caso.

Veja reportagem exclusiva do ParáWebNews: Fraudes de plantões remunerados na Polícia Civil do Pará lesam o Estado em mais de R$ 670 mil

No mesmo dia da exoneração de Teixeira, cuja saída foi publicada em edição extra do DOE, foi exonerado também o delegado geral adjunto Herbert Renan Silva de Souza, que também recebia indevidamente pelos plantões remunerados. Veja aqui: Cai Alberto Teixeira. Walter Resende é o novo Delegado-Geral da Polícia Civil

Exonerações – Na edição desta terça-feira, 15, foram publicadas as exonerações de José Humberto de Melo Júnior do cargo em comissão de diretor; Marco Antônio Duarte da Fonseca do cargo em comissão de diretor; Quésia Pereira Cabral Dórea do cargo em comissão de diretor de núcleo; Roberto Gomes Neto do cargo em comissão de diretor de divisão especializada; Sinélio Ferreira de Menezes Filho do cargo em comissão de corregedor geral; Samuelson Yoiti Igaki do cargo em comissão de diretor; e Gersica Raphaela Veiga da Silva do cargo em comissão de chefe de gabinete. Todos eles envolvidos no esquema dos “plantões remunerados”.

Exoneração de Quésia Cabral Dórea na edição de terça-feira, 15, no Diário Oficial do Estado

O delegado Samuelson Yoiti Igaki, quando diretor na Polícia Civil, foi o campeão de recebimento dos tais “plantões remunerados”, recebendo, indevidamente, mais de R$ 90 mil.

O novo delegado geral, Walter Resende, na verdade, está promovendo uma mudança radical em cargos dentro da Polícia Civil do Pará, mas o enfoque maior são os delegados que participavam do esquema fraudulento dos “plantões remunerados” e que, de janeiro de 2019 a junho de 2020, já haviam lesados os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil. Leia reportagem aqui: https://parawebnews.com/apos-denuncia-do-para-web-news-policia-civil-acaba-com-os-plantoes-fantasmas-de-delegados/

Delegada Quésia – O caso da delegada Quésia Cabral Dórea é um verdadeiro acinte à população do Pará. Foi ela quem comandou a operação de busca e apreensão à casa de blogueiros e jornalistas em Belém, sob a acusação de “criar e divulgar fake news”. em maio deste ano. Uma acusação que nunca foi comprovada e que, até este momento, não foi esclarecida a motivação legal da operação. Veja aqui: Nota do Parawebnews

Quem estava praticando atos ilícitos era a própria Quésia: Delegada Quesia Dorea recebe mais de R$ 57 mil por plantões remunerados fraudulentos

Na busca à casa do blogueiro Eduardo Cunha, os policiais reviraram toda a residência, espalhando objetos por todos os cômodos. O computador de Eduardo foi apreendido e somente foi devolvido meses depois, e com várias alterações como a senha de acesso, que foi colocada como “kkkkkkkkkkk”. Além disso, expuseram a agenda pessoal de Eduardo, mensagens do Facebook, fotos e dados encontrados pela PC no mesmo computador.

Página de abertura o computador de Eduardo Cunha, depois de ter sido apreendido pela Polícia Civil, sob ordens da delegada Quésia Dórea.

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